Ler os sites de notícia, agora de manhã, é um exercício de sociologia política.
Sumiram os rostos jovens, os cartazes em primeiro plano, “a voz das ruas…”
Gente quase não aparece, quando aparece é de longe.
Em seu lugar, embora as manifestações sejam ordeiras e pacíficas, sem depredações ou vandalismo, imagens abertas, distantes, que mostram apenas ônibus parados e vias fechadas.
A chamada do último jornal da Globonews era mais ou menos assim: vias fechadas, ônibus parados, hospitais sem atendimento: centrais sindicais fazem protesto”.
Os telejornais da Globo parecem boletins de trânsito.
A democracia da mídia é seletiva.
Classe média é bonita, não é essa gente feia que acorda cedo para protestar, não é?
Aliás, tem algum Anonymous por aí?
Chega mais, rapaziada…
Por: Fernando Brito
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