*Leia neste fim de semana, a 2ª entrevista da série 'Saúde em Cuba': o doutor Garcia, um apaixonado pelo Brasil, que já trabalhou no país e agora está de volta, explica a rotina do médico de família. Antes dele, a doutora Ceramides conversou com Najla Passos, de Brasília, sobre a formação do médico cubano.
*Nem o trabalhismo de Blair embarcou na aventura; mas o PS francês vai bombardear a Síria, com 64% da França contra
(leia Eduardo Febbro, Tariq Ali e Emir Sader)
A denúncia da médica Junice Maria Moreira, estampada na 1ª página da 'Folha', da 6ª feira, foi só o primeiro fruto da colheita sôfrega, com a qual a mídia conservadora busca ansiosamente virar o jogo do 'Mais Médicos': 'Disseram que eu tinha que dar lugar a um cubano', disparou a doutora demitida pela prefeitura de Sapeaçu (BA). O programa, combatido com a beligerância habitual dedicada a tudo que afronte a irrelevância incremental do neoliberalismo, caiu na simpatia popular. É forçoso desmonta-lo. E a isso se oferecia o grito anti-cubano da doutora Junice. O fruto suculento vendido pela 'Folha' no café da manhã ancorava-se em dupla farsa. A primeira: omite que o programa veta a substituição de médicos contratados, pelos visitantes. A segunda: alguns cliques no Google evidenciariam que a 'grave denúncia' era só mais uma baga podre do jornalismo que já cometeu falsificações toscas, com intenções sabidas, em outros momentos sensíveis. Basta acessar o serviço CNESNet da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. Foi o que fez o professor André Borges Lopes. Associado ao nome da doutora Junice surgem quatro vínculos empregatícios ativos. Dois deles de 40 horas no Saúde da Família. Outros dois de 24 horas cada como médico clínico. Total: 128 horas semanais, improváveis 18 horas e meia por dia, de segunda a segunda. Com um detalhe: os vínculos públicos são com prefeituras de três cidades diferentes do interior baiano (Murici, Queimadas e Jiquiriçá). Segundo o Google Maps, distantes 357 km entre si, 4h40 de viagem.Pergunta: por que o diligente jornalismo da casa Frias não providenciou esses esclarecimentos, antes de disparar a exclamativa manchete da 6ª feira? Resposta: pelo mesmo motivo que publicou uma ficha falsa da Dilma em 2009. (Leia a apuração de André Borges no link logo abaixo).
Em sua edição deste fim de semana, a revista Veja deixa claro que será um dos principais adversários (talvez o maior) do ministro Alexandre Padilha, em sua tentativa de se eleger governador de São Paulo; texto "O que ele admira é a ditadura", sobre o programa Mais Médicos, agride o bom senso e a inteligência do leitor; no entanto, Veja está engajada e sabe que não pode deixar escapar a relação privilegiada que mantém com o governador Geraldo Alckmin e com o Palácio dos Bandeirantes, onde o secretário de comunicação, Marcio Aith, que comanda uma gigantesca máquina de publicidade, é ex-editor da revista; editorial de Veja insiste na tecla de cubanos são "escravos"
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