247 – O inquérito do propinoduto foi parar no Supremo Tribunal Federal após novo depoimento do delator do esquema, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer.
Ele cita dois secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) como recebedores de propina do cartel que atuava no Metrô e na CPTM, desde a gestão de Mario Covas, em 1998. Os políticos são Edson Aparecido (PSDB), chefe da Casa Civil, Rodrigo Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Econômico. Além disso, envolve o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB).
O executivo afirma ter ouvido de um diretor da CPTM que os políticos recebiam suborno de empresas do cartel dos trens.
Rheinheimer é autor do relatório encaminhado pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, à PF. No documento enviado no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Rheinheimer disse que Edson Aparecido (PSDB) foi apontado pelo lobista Arthur Teixeira como recebedor de propina das multinacionais suspeitas de participar do cartel de trens na capital paulista entre 1998 e 2008. São citados também como próximos do lobista mais três secretários de Alckmin: Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos), José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico). Garcia é do DEM. No entanto, quando o teor da denúncia foi tornado público, ele voltou atrás e negou ser o autor.
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