Muito curiosa a matéria de hoje do Estadão.
O Procurador Rodrigo de Grandis, o que esqueceu, “numa pasta errada” os pedidos de investigação feitos pela Suíça no caso da corrupção nos contratos ferroviários do Governo (ou dos governos tucanos) de São Paulo, deu um entrevista ao jornal.
Nela, foi perguntado se os “black blocs” seriam uma organização criminosa.
Disse que não sabe se eles são uma organização criminosa, uma associação criminosa ou simplesmente manifestantes.
Eu também não sei se todos são parte de uma organização, associação ou lá o que seja, embora todos os que passam, deliberadamente, à depredação estejam cometendo crime.
Embora o maior crime seja o político: terem inviabilizado qualquer manifestação pacífica de opinião.
Mas é curiosíssimo que o jornal não tenha aproveitado a entrevista para perguntar ao Procurador pelas pastas sumidas, gavetas erradas, escaninhos perdidos ou lá onde tenham ido parar os pedidos de apuração que a ele chegaram e encalharam.
No caso dos trens, será que o Dr. Rodrigo sabe se vão uma organização criminosa ou apenas um bando de rapazotes de classe média fazendo traquinagem com bilhões de dinheiro público?
O Estadão, que apura o trensalão, fez fez na entrevista como o Dr. de Grandis: esqueceu a pauta na gaveta errada.
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