Para vocês verem o absurdo que é o “mercado” brasileiro.
A revista Exame, da abril, diz que “Vitória do Brasil na Copa representa risco para ações“.
E publica uma extraordinária entrevista com um destes “tigres de papel” de Bolsa , Luiz Carvalho.
Ele vive um drama de consciência.
Assume que é extremamente tentador torcer contra o Brasil na Copa.
“Uma derrota da seleção pentacampeã de futebol no campeonato seria um golpe para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff” disse Carvalho.
“Se tivermos um desempenho ruim na Copa do mundo, haverá maiores chances de ter um novo presidente”, segundo o sócio-gerente da Tree Capital LLC, com sede em Nova York.
E um novo governo que seria mais amigável com os investidores.
“Tudo o que é ruim para a Dilma é bom para o mercado”.
As pesquisas menos favoráveis a Dilma, diz a revista, fizeram as ações brasileiras registrar “os melhores retornos do mundo em termos de dólares desde meados de março”
Claro que, apesar de todas as declarações, ele e outros gerentes da especulação dizem que não vão torcer contra o Brasil.
Não sejam modestos, meninos, não é só na Copa que vocês torcem sempre contra o Brasil.
PS. Acabo de ver que a turma do “bufunfão”, que é menos tolinha que a nossa aqui, acha o contrário. O Estadão revela que “a previsão de dois grandes bancos internacionais: o norte-americano Goldman Sachs e o italiano UniCredit” é a de que o Brasil será o campeão, enfrentando a Argentina na final.
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