Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Aécio não se descola do caso do aeroporto no Jornal Nacional



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Se foi proposital, para ver se Aécio Neves “limpava a barra” do assunto Aeroporto de Cláudio – aliás, para que, pois isso não “colou” nas pesquisas, diz o Ibope, não é? – a entrevista do tucano ao Jornal Nacional não funcionou.
Aécio tinha que fazer um “midia training” com Geraldo Alckmin, que nega o racionamento de água em São Paulo com uma impenetrável cara-de-pau.
Embora as perguntas de Willian Bonner tenham sido aparentemente duras, não foram objetivas.
Não interessa se Aécio se sente ou não constrangido. Até porque, claro, a pergunta só tem uma resposta possível: não. Ou Bonner esperava que o moço fosse cair aos prantos e dizer que estava envergonhado e não ia fazer mais isso?
Jornalismo de divã?
Importa é saber porque uma obra de R$ 14 milhões (R$ 18 milhões, em valores de hoje) e mais o custo da desapropriação do terreno, que nas previsões orçamentárias do Governo de Minas podem custar entre R$ 3,5 milhões e R$ 20 milhões (ninguém foi olhar o laudo pericial) foi feita numa cidade de menos de 30 mil habitantes, onde talvez não existam dois aviões matriculados e que tem com um aeroporto a 50 km de  distância.
Também não interessa se a fazenda de Aécio está na família há um ou cem anos, ou se tem 30 alqueires (cerca de 150 hectares, porque o alqueire mineiro vale 4,84 ha) ou se só tem 14 cabeças de gado (o que é muito pouco para terras deste tamanho, minimamente administradas).
O que importa é saber o que faz o aeroporto fechado há quatro anos, o que fazem as chaves nas mãos da família, o que faz aquele elefante branco (ou preto, de asfalto) inútil, a não ser para os vôos privados de Aécio (que não se sabe quantos foram) e para brincadeiras de aeromodelismo.
E o que importa, sobretudo, é que, mesmo para a audiência decadente do Jornal Nacional, o assunto chegou às milhões de pessoas que ainda o assistem e a imagem de “Rolando Lero” que o candidato deixou na questão.
O resto da entrevista, você espreme, torce, e não tem conteúdo algum.
Escapismo puro em relação ao aumento das tarifas, nenhum projeto concreto de investimento, nenhum programa de obras. Ao ponto que o candidato chega a dizer que “ninguém espere no governo Aécio Neves o pacote A, o PAC disso, o PAC daquilo. ”
Juscelino morreria de vergonha do conterrâneo.
Mas é verdade. Aécio não tem nenhum programa de aceleração do crescimento.
Por isso fica no seu PAC, Pista do Aeroporto de Cláudio
Veja e leia a entrevista de Aécio no Jornal Nacional:

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