O que a Vara do Juiz Moro decidir.
O que o Ministério Público quiser.
O que o Supremo julgar.
Nada disso é tão importante quanto o cerco à Presidenta reeleita.
A Oposição e seus instrumentos – por exemplo, os delegados aecistas denunciados pela Conceição Lemes e a Julia Duailibi – decidiram: se tomar posse, ela não vai governar.
No dia em que a pedra não ficar sobre a pedra, ela já poderá não estar no Poder – como anuncia, todos os dias, o Ataulfo Merval.
Ou já terá cumprido o mandato.
O ciclo na Justiça e na Polícia será mais lento que o ciclo Político.
E dessa vez, a Casa Grande resolveu que não vai perder.
Que história é essa de a senzala governar ?
Onde já se viu essa esculhambação ?
Não foi para isso que fizemos a República !
Chega de Bolsa Família, Pronatec, ProUni, – isso é bolivarianismo !
Ração para bovino, gente mal informada.
O Moro, a PF do zé, o Supremo – eles têm seus ritos e prazos.
O Golpe é outro regulamento.
Um sobe de escada e outro de elevador.
A Presidenta foi ao Grupo dos 20 na Austrália, lá onde o diabo perdeu as botas.
Ao voltar, deu uma entrevista muito serena e sensata, quando enfiou a Lava Jato pela goela do PiG.
Mas, isso foi no Século passado.
O Golpe do Merval já subiu vários andares.
E da Vara do Moro vaza até sonho.
(Desde que não toque em tucano ou tenha privilégio de foro – muito menos uma combinação dessas duas condições excludentes. PSDB lá se chama de “alguns”)
Da PF do zé, então, vaza o que ainda não entrou.
E o Governo ?
Bom, o Governo, bem, quer dizer, a Presidenta chegou.
Amanhã ela despacha com o Mercadante às 10h00.
E mais nada.
É natural.
Ela deve estar cansada e a meditar sobre o “Governo novo, ministros novos”.
Presidente/a da República não tem e não deve dar entrevista todo dia.
Mas, num cerco implacável, sangrento, numa fuzilaria infernal, de todos os lados, é preciso reagir.
Pelo menos para não dar a impressão de que se está morto.
Como reagir ?
Quem reagir ?
Primeiro, um Porta-Voz da Presidência da República.
No Brasil, o cargo se transformou num assessor político da Presidência, um redator cinco estrelas e num gerente da SECOM.
Nos Estados Unidos, o Porta-Voz é mais importante que o Ministro da Fazenda.
(Que, aliás, é menos importante, no Brasil, que o Ministro das Comunicações)
O Porta-Voz deveria se reunir com os jornalistas credenciados na Casa Branca, quer dizer, no Palácio do Planalto, duas vezes por dia.
No fim da manhã e no meio da tarde (para pegar os telejornais do início da noite.)
Ele dá as informações de interesse da Presidência e se submete às perguntas da imprensa.
Enfia o pé na jaca.
Tira a espada da coxa e responde aos ataques.
Ah, mas os jornalistas que cobrem o dia-a-dia do Planalto não são as estrelas do PiG, seus colonistas (do ABC ) estrelados, de muitos chapéus.
Se o Porta-Voz tiver o Poder de um Porta-Voz, que fale pela Presidenta, as estrelas passarão a gravitar em torno dele.
Ou quem ali estiver vai virar estrela.
Outro que tem que falar é o Ministro da Justiça.
Mas, no caso do Governo Dilma, é até melhor que ele não fale nada.
O segundo a falar nesse bombardeio incessante, permanente, para revidar o ataque é o Ministro da Política.
Seja ele Chefe da Casa Civil, Ministro das Relações Institucionais, ou Ministro da Justiça, como foi desde o Império até, até, até que uma das pragas do Egito se tenha abatido sobre a Pasta de Nabuco de Araújo.
O Governo Dilma não tem Ministro da Política.
Como não tem Porta-Voz.
Como não tem Ministro da Justiça.
Como não tem Ministro das Comunicações.
Aí, o Ataulfo governa.
O Moro governa.
A PF do zé governa.
E o Governo cai.
Paulo Henrique Amorim
O que o Ministério Público quiser.
O que o Supremo julgar.
Nada disso é tão importante quanto o cerco à Presidenta reeleita.
A Oposição e seus instrumentos – por exemplo, os delegados aecistas denunciados pela Conceição Lemes e a Julia Duailibi – decidiram: se tomar posse, ela não vai governar.
No dia em que a pedra não ficar sobre a pedra, ela já poderá não estar no Poder – como anuncia, todos os dias, o Ataulfo Merval.
Ou já terá cumprido o mandato.
O ciclo na Justiça e na Polícia será mais lento que o ciclo Político.
E dessa vez, a Casa Grande resolveu que não vai perder.
Que história é essa de a senzala governar ?
Onde já se viu essa esculhambação ?
Não foi para isso que fizemos a República !
Chega de Bolsa Família, Pronatec, ProUni, – isso é bolivarianismo !
Ração para bovino, gente mal informada.
O Moro, a PF do zé, o Supremo – eles têm seus ritos e prazos.
O Golpe é outro regulamento.
Um sobe de escada e outro de elevador.
A Presidenta foi ao Grupo dos 20 na Austrália, lá onde o diabo perdeu as botas.
Ao voltar, deu uma entrevista muito serena e sensata, quando enfiou a Lava Jato pela goela do PiG.
Mas, isso foi no Século passado.
O Golpe do Merval já subiu vários andares.
E da Vara do Moro vaza até sonho.
(Desde que não toque em tucano ou tenha privilégio de foro – muito menos uma combinação dessas duas condições excludentes. PSDB lá se chama de “alguns”)
Da PF do zé, então, vaza o que ainda não entrou.
E o Governo ?
Bom, o Governo, bem, quer dizer, a Presidenta chegou.
Amanhã ela despacha com o Mercadante às 10h00.
E mais nada.
É natural.
Ela deve estar cansada e a meditar sobre o “Governo novo, ministros novos”.
Presidente/a da República não tem e não deve dar entrevista todo dia.
Mas, num cerco implacável, sangrento, numa fuzilaria infernal, de todos os lados, é preciso reagir.
Pelo menos para não dar a impressão de que se está morto.
Como reagir ?
Quem reagir ?
Primeiro, um Porta-Voz da Presidência da República.
No Brasil, o cargo se transformou num assessor político da Presidência, um redator cinco estrelas e num gerente da SECOM.
Nos Estados Unidos, o Porta-Voz é mais importante que o Ministro da Fazenda.
(Que, aliás, é menos importante, no Brasil, que o Ministro das Comunicações)
O Porta-Voz deveria se reunir com os jornalistas credenciados na Casa Branca, quer dizer, no Palácio do Planalto, duas vezes por dia.
No fim da manhã e no meio da tarde (para pegar os telejornais do início da noite.)
Ele dá as informações de interesse da Presidência e se submete às perguntas da imprensa.
Enfia o pé na jaca.
Tira a espada da coxa e responde aos ataques.
Ah, mas os jornalistas que cobrem o dia-a-dia do Planalto não são as estrelas do PiG, seus colonistas (do ABC ) estrelados, de muitos chapéus.
Se o Porta-Voz tiver o Poder de um Porta-Voz, que fale pela Presidenta, as estrelas passarão a gravitar em torno dele.
Ou quem ali estiver vai virar estrela.
Outro que tem que falar é o Ministro da Justiça.
Mas, no caso do Governo Dilma, é até melhor que ele não fale nada.
O segundo a falar nesse bombardeio incessante, permanente, para revidar o ataque é o Ministro da Política.
Seja ele Chefe da Casa Civil, Ministro das Relações Institucionais, ou Ministro da Justiça, como foi desde o Império até, até, até que uma das pragas do Egito se tenha abatido sobre a Pasta de Nabuco de Araújo.
O Governo Dilma não tem Ministro da Política.
Como não tem Porta-Voz.
Como não tem Ministro da Justiça.
Como não tem Ministro das Comunicações.
Aí, o Ataulfo governa.
O Moro governa.
A PF do zé governa.
E o Governo cai.
Paulo Henrique Amorim
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