Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 21 de abril de 2015

O que tem o PSDB (Aécio) a declarar ?

E o Cerra vai correr atrás das repórteres do PiG para vender as bugigangas que leva na mochila.



A candidatura de Aecím foi a soma de dois equívocos.

O primeiro, não se candidatar em 2010, na sucessão do Lula, quando ele era governador, em plena atividade – e se escondia atrás da blindagem siderúrgica que a irmã montou em Minas.

O segundo, se candidatar em 2014, fora do Governo, desvalorizado em Minas – onde perdeu melancolicamente – e confiar, apenas, na força do PiG e nos votos de cabresto dos tucanos de São Paulo – esse pessoal que vai à Paulista e tem infinita indigência política.

O desgaste inevitável do primeiro Governo Dilma – diante da desaceleração mundial – foi seu maior trunfo.

Perdeu.

Só ele e o Luciano Huck achavam que ele ia ganhar.

Aí, o Machão do Leblão pirou.

Perdeu o rumo.

Ou, quem sabe, encontrou o genuíno rumo, aquele que sempre existiu sob a camada de proteção da irmã.

O aventureiro, o playboy irresponsável.

E queria levar o partido ao precipício do impítim.

Que o Otavím e o Ataulfo Merval (ver no ABC do C Af) insistam na tese … eles são de outro manicômio.

Otavím tem a detonar um jornal em extinção.

O Ataulfo tem a detonar uma reputação intelectual que nunca mereceu: a de pensador.

O Ataulfo só serve para revelar – às vêzes – o que pensam os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio e não há certeza de que pensem.

Agora, o Farol de Alexandria e o Padim Pade Cerra (ambos no ABC do C Af), depois de se manifestar a inequívoca liderança do Eduardo Cunha, sepultaram a tese alucinada do impítim do Aecím.

Sem o impítim, o que sobra ao Aecím ?

A iminência de um processo sobre sua atividade em Furnas, porque, como se sabe, o Ministro Teori o livrou da forca, por enquanto

E o que sobra ao PSDB sem o impítim ?

Nada !

O combate infatigável à corrupção.

(Não deixe de ler o artigo sobre a Lava Jato como exercício egóico, do professor Rogerio Dultra dos Santos.)

Mas, isso, eles fazem desde o início dos tempos.

Foi assim que mataram Vargas, depuseram Jango, aderiram (tarde) ao Golpe e a ele se mantiveram unidos na carne e no  osso: para encher os bolsos da Globo e impedir que a corrupção contaminasse o Brasil !

Vão quebrar a Petrobras ?

Amanhã, quarta-feira 22/04, a Petrobras divulga o balanço devidamente auditado.

Os bancos confiam na robustez da Petrobras.

Não vão quebrar a Petrobras, nem as empreiteiras que interessam: porque os acordos de leniência serão feitos, queira a Urubóloga ou não.

No pôr do sol, lá pelo início do ano que vem, o PSDB estará no mesmo lugar.

À espera do nada.

Com as mesmas ideias de sempre.

Voto distrital, parlamentarismo, entrega da Petrobras à Chevron.

E o Consenso de Washington.

A Teoria da Dependência, que ninguém leu.

(O Mino Carta sustenta que ninguém leu nenhum livro do Fernando Henrique.)

O que o PSDB ainda não percebeu é que o Fernando Henrique não está minimamente interessado no destino do PSDB.

Mas, no seu – dele – lugar na História.

Por isso, ele precisa destruir o Lula.

Para que não haja a comparação.

E essa é a estrada de Damasco em que ele segue, incansavelmente.

Nem que seja preciso ir a esses encontros suspeitos, onde políticos são apresentados a ricos e ricos são apresentados a políticos.

Uma dessas invenções de engenhosidade paulista…

Quanto ao futuro do Cerra … isso depende do Alckmin.

Como se sabe, o Cerra é minoria até no PSDB de São Paulo.

Quem manda no PSDB de São Paulo é o Alckmin.

Que só não será candidato a Presidente se não quiser.

E o Cerra ficará em Brasília, atrás de repórteres do PiG para vender o que leva na mochila: voto distrital, parlamentarismo, Chevron, as bugigangas de sempre.

Em tempo: dizem que o João Dória, o empresário (sic) criador – ele inventou o vácuo – desses “encontros” ficou chateado, porque convidou centenas de petistas e ninguém foi. Chamou os petistas de “fujões”. Bem feito. Errados estavam aqueles que foram a “encontros” anteriores.


Paulo Henrique Amorim



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