O ansioso blogueiro cansou de esperar pelo pedido de demissão do Mercadante e foi à CNN assistir à cobertura das eleições primárias americanas.
A novidade foi a vitória acachapante do republicano (sic) Donald Trump na Florida, um estado decisivo, contra o senador Marco Rubio.
Rubio é um bonitão de 44 anos, queridinho do Tea Party, aquele partido da Pátria Branca que foi à Avenida Paulista.
(O Padim Pade Cerra fugiu da Avenida Paulista. Mas, seu fiel escudeiro, o dos chapéus, foi: nas páginas do Globo e da Fel-lha! Onde exibe a coragem que seu patrono não teve.)
Filho de cubanos, Rubio se elegeu senador pela Flórida, com uma maioria esmagadora.
Trump o trucidou impiedosamente, numa disputa de quatro candidatos: 46% a 27%.
O discurso da “vitória” de Trump é assustador.
Uma cruza de racismo oculto (como na Pátria Branca) com Protecionismo radical e um militarismo de fazer inveja à Hillary.
Mas, Trump é uma tragédia meticulosamente construída.
Ele dialoga com os pobres e “deixados pra trás” por uma feroz política de concentração de renda, que se acentuou a partir da decisão do Bill Clinton de “desregular” o mercado financeiro – uma obra de mestre do Franklin Roosevelt – e deixar os bancos assaltarem os pobres, o país ( e o mundo).
A propósito da resistível ascensão desse Arturo Ui, o articulista Roger Cohen, do New York Times, fez um paralelo que nos ilumina a resistível ascensão de Sergio Moro.
Cohen cita o também jornalista Alexander Stille:
“Stille fez uma importante observação, ao mostrar como a desregulamentação da televisão aberta nos Estados Unidos e na Itália – em contraste com a Inglaterra, a França, ou a Alemanha, onde redes estatais de televisão 'funcionam como um árbitro do discurso político e dos FATOS QUE PASSAM A SER ACEITOS COMO NATURAIS (ênfase minha – PHA) - essa desregulamentação engendrou um ambiente de verdades superficiais, um vale-tudo de 'realidades alternativas' que levaram ao Trumpismo”.
E ao Moro!
A “realidade alternativa” que a Globo engendrou trouxe no ventre o Moro e seu Sistema, que apavora o Wagner Moura, esse brasileiro que vale 1.000 Moros!
(Moura entende de tiranos, cada um à sua moda: acabou de interpretar o Pablo Escobar…)
A desregulamentação no Brasil é um crime até do ponto de vista tecnológico.
A Lei da Rádio Difusão do Brasil – porque a Globo não deixou atualiza-la – é de 1963!
E o Lula e a Dilma cometeram o pecado capital de não fazer a Ley de Medios nem construir uma tevê estatal forte.
Uma estatal forte que fosse “árbitro do discurso político e dos FATOS QUE PASSAM A SER ACEITOS COMO NATURAIS”.
O Brasil é uma m… - a tal editoria do jornalismo da Globo, que o Gilberto Freire com “i” pilota - passou a ser aceito como UM FATO NATURAL.
E não permitiu que se construisse um “árbitro do discurso político”.
A Globo e Moro correram soltos!
E o que dizia o Dr Roberto Marinho ao seu diretor de jornalismo, o Armando Nogueira – está no livro “O Quarto Poder”?
- Não quero preto nem desdentado no jornal nacional!
- A Globo é o que é não pelo que deu, mas pelo que não deu!
Assim se construiram “fatos naturais” que montaram discursos políticos sem arbitragem !
Papelão, seu Lula!
Papelão, Dona Dilma!
Vamos usar o controle remoto?
É o último recurso.
Porque se você desligar a Globo o Brasil melhora!
E o Moro some, na poeira da História!
Em tempo: para contemplar o retumbante fracasso da Operação “Mãos Limpas” na Itália, ler a entrevista de Alberto Vannucci, professor a Universidade de Pisa.
Em tempo2: para contemplar a retumbante ignorância do Dr Moro sobre o significado da Mãos Limpas, ler devastador artigo de Mino Carta.
Paulo Henrique Amorim
A novidade foi a vitória acachapante do republicano (sic) Donald Trump na Florida, um estado decisivo, contra o senador Marco Rubio.
Rubio é um bonitão de 44 anos, queridinho do Tea Party, aquele partido da Pátria Branca que foi à Avenida Paulista.
(O Padim Pade Cerra fugiu da Avenida Paulista. Mas, seu fiel escudeiro, o dos chapéus, foi: nas páginas do Globo e da Fel-lha! Onde exibe a coragem que seu patrono não teve.)
Filho de cubanos, Rubio se elegeu senador pela Flórida, com uma maioria esmagadora.
Trump o trucidou impiedosamente, numa disputa de quatro candidatos: 46% a 27%.
O discurso da “vitória” de Trump é assustador.
Uma cruza de racismo oculto (como na Pátria Branca) com Protecionismo radical e um militarismo de fazer inveja à Hillary.
Mas, Trump é uma tragédia meticulosamente construída.
Ele dialoga com os pobres e “deixados pra trás” por uma feroz política de concentração de renda, que se acentuou a partir da decisão do Bill Clinton de “desregular” o mercado financeiro – uma obra de mestre do Franklin Roosevelt – e deixar os bancos assaltarem os pobres, o país ( e o mundo).
A propósito da resistível ascensão desse Arturo Ui, o articulista Roger Cohen, do New York Times, fez um paralelo que nos ilumina a resistível ascensão de Sergio Moro.
Cohen cita o também jornalista Alexander Stille:
“Stille fez uma importante observação, ao mostrar como a desregulamentação da televisão aberta nos Estados Unidos e na Itália – em contraste com a Inglaterra, a França, ou a Alemanha, onde redes estatais de televisão 'funcionam como um árbitro do discurso político e dos FATOS QUE PASSAM A SER ACEITOS COMO NATURAIS (ênfase minha – PHA) - essa desregulamentação engendrou um ambiente de verdades superficiais, um vale-tudo de 'realidades alternativas' que levaram ao Trumpismo”.
E ao Moro!
A “realidade alternativa” que a Globo engendrou trouxe no ventre o Moro e seu Sistema, que apavora o Wagner Moura, esse brasileiro que vale 1.000 Moros!
(Moura entende de tiranos, cada um à sua moda: acabou de interpretar o Pablo Escobar…)
A desregulamentação no Brasil é um crime até do ponto de vista tecnológico.
A Lei da Rádio Difusão do Brasil – porque a Globo não deixou atualiza-la – é de 1963!
E o Lula e a Dilma cometeram o pecado capital de não fazer a Ley de Medios nem construir uma tevê estatal forte.
Uma estatal forte que fosse “árbitro do discurso político e dos FATOS QUE PASSAM A SER ACEITOS COMO NATURAIS”.
O Brasil é uma m… - a tal editoria do jornalismo da Globo, que o Gilberto Freire com “i” pilota - passou a ser aceito como UM FATO NATURAL.
E não permitiu que se construisse um “árbitro do discurso político”.
A Globo e Moro correram soltos!
E o que dizia o Dr Roberto Marinho ao seu diretor de jornalismo, o Armando Nogueira – está no livro “O Quarto Poder”?
- Não quero preto nem desdentado no jornal nacional!
- A Globo é o que é não pelo que deu, mas pelo que não deu!
Assim se construiram “fatos naturais” que montaram discursos políticos sem arbitragem !
Papelão, seu Lula!
Papelão, Dona Dilma!
Vamos usar o controle remoto?
É o último recurso.
Porque se você desligar a Globo o Brasil melhora!
E o Moro some, na poeira da História!
Em tempo: para contemplar o retumbante fracasso da Operação “Mãos Limpas” na Itália, ler a entrevista de Alberto Vannucci, professor a Universidade de Pisa.
Em tempo2: para contemplar a retumbante ignorância do Dr Moro sobre o significado da Mãos Limpas, ler devastador artigo de Mino Carta.
Paulo Henrique Amorim
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