Pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, divulgada nesta sexta-feira pela revista Carta Capital, revela que 61% dos brasileiros querem novas eleições e 18% defendem que a presidente Dilma Rousseff retorne e conclua seu mandato; do total, apenas 17% dos brasileiros querem que o golpe seja confirmado pelo Senado, com Michel Temer permanecendo na presidência até 2018; como o plebiscito por reforma política e novas eleições depende da rejeição ao impeachment, os senadores, se quiserem ouvir as ruas, terão que rechaçar o relatório Anastasia
247 - Uma pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada nesta sexta-feira 5 pela revista Carta Capital aponta que 61% dos brasileiros querem novas eleições presidenciais antes de 2018.
Segundo o levantamento, 18% defendem que a presidente Dilma Rousseff retorne ao poder e conclua seu mandato. Sua maior base de apoio continua no Nordeste, onde 32% defendem que seu retorno seria o melhor para o País.
Do total de 1.500 entrevistados, apenas 17% querem que o golpe seja confirmado pelo Senado, com Michel Temer permanecendo na presidência até 2018.
Como o plebiscito por reforma política e novas eleições depende da rejeição ao impeachment, os senadores, se quiserem ouvir as ruas, terão que rechaçar o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), aprovado pela comissão do impeachment nesta quinta.
A amostra foi realizada em 97 municípios de todo o Brasil, entre 29 de julho e 1º de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Confira aqui a íntegra do relatório da pesquisa.
Minha adolescência foi marcada pela Ditadura: jovens e adultos eram torturados presos, mortos, exilados. Vivi a época da mordaça, porém, na clandestinidade, Chico Buarque criava músicas libertárias, pagava um preço é bem verdade, todavia nada o impedia, como também aos artistas,intelectuais, pensadores,escritores e os bons jornalistas. Hoje, no entanto, a média amordaça as ruas e mostra a incauto aquilo, que ele, por preguiça de pensar, de argumentar de se colocar como ser ativo participante de uma sociedade que requer mudanças, que luta por engole tudo que lhe é apresentado de maneira passiva e cega. Não sei que tempo é esse em que vivemos. Não sei que tempo é esse de aceitação, de golpes, onde Poderes se elocubram e deixam uma Nação, um povo à deriva de direitos e esperanças. Não sei que tempo é esse em que se mata a verdade em nome de uma mentira, de uma ética que se veste de albornoz para que crimes sejam escondidos disfarçados. Não sei o que vivemos, mas sei que não é bom.
ResponderExcluir