Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Kotscho: sucesso da Copa é a força do povo brasileiro

terror

Ontem à noite ri muito vendo a matéria de abertura do noticiário do Sportv.

O repórter confessa que “está difícil arrancar uma única reclamação dos estrangeiros” sobre a organização da Copa do Mundo.

Vale a pena assistir.

É impressionante a desfaçatez com que a mídia brasileira trata seu próprio comportamento criminoso para com nosso país neste processo.

Por isso, para não ser impaciente, como sou, reproduzo o artigo de alguém que – todo jornalista que o conhece sabe disso – jamais deixa de se comportar com delicadeza e cavaleirismo.
Ricardo Kotscho, em seu Balaio, perde gentilmente a paciência e produz um artigo que, além de correto sob todos os pontos de vista, ainda produz, no título, a síntese perfeita do que está acontecendo.
O Kotscho, quando perde a paciência, é ainda melhor do que “a frio”.

O sucesso da Copa é a força de nosso povo.
Ricardo Kotscho
Faz duas semanas, deixei um país em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões, e desembarquei agora noutro, na volta, bem diferente, sem ter saído do Brasil. Durante meses, fomos submetidos a um massacre midiático sem precedentes, anunciando o caos na Copa do Fim do Mundo.
Fomos retratados como um povo de vagabundos, incompetentes, imprestáveis, corruptos, incapazes de organizar um evento deste porte. Sim, eu sei, não devemos confundir governo com Nação. Eles também sabem, mas, no afã de desgastar o governo da presidente Dilma Rousseff, acabaram esculhambando a nossa imagem no mundo todo, confundindo Jesus com Genésio, jogando sempre no popular quanto pior, melhor.
Estádios e aeroportos não ficariam prontos ou desabariam, o acesso aos jogos seria inviável, ninguém se sentiria seguro nas cidades-sede ocupadas por vândalos e marginais. Apenas três dias após o início da Copa, o New York Times, aquele jornalão americano que não pode ser chamado de petista chapa-branca, tirou um sarro da nossa mídia ao reproduzir as previsões negativas que ela fazia nas manchetes até a véspera. Certamente, muitos torcedores-turistas que para cá viriam ficaram com medo e desistiram. Quem vai pagar por este prejuízo provocado pelo terrorismo midiático?
Agora, que tudo é festa, e o mundo celebra a mais bela Copa do Mundo das últimos décadas, com tudo funcionando e nenhuma desgraça até o momento em que escrevo, só querem faturar com o sucesso alheio e nos ameaçam com o tal do “legado”. Depois de jogar contra o tempo todo, querem dizer que, após a última partida, nada restará de bom para os brasileiros aproveitarem o investimento feito. Como assim? Vai ser tudo implodido?
A canalhice não tem limites, como se fossemos todos idiotas sem memória e já tenhamos esquecido tudo o que eles falaram e escreveram desde que o Brasil foi escolhido, em 2007, para sediar o Mundial da Fifa. Pois aconteceu tudo ao contrário do que previam e ninguém veio a público até agora para pedir desculpas.
Como vivem em outro mundo, distantes da vida real do dia a dia do brasileiro, jornalistas donos da verdade e do saber não contaram com a incrível capacidade deste povo de superar dificuldades, dar a volta por cima, na raça e no improviso, para cumprir a palavra empenhada.
Para alcançar seus mal disfarçados objetivos políticos e eleitorais, após três derrotas seguidas, os antigos “formadores de opinião” abrigados no Instituto Millenium resolveram partir para o vale tudo, e quebraram a cara.
Qualquer que seja o resultado final dentro do campo, esta gente sombria e triste já perdeu, e a força do povo brasileiro ganhou mais uma vez. Este é maior legado da Copa, a grande confraternização mundial que tomou conta das ruas, resgatando a nossa autoestima, a alegria e a cordialidade, em lugar das “manifestações pacíficas” esperadas pelos black blocs da mídia para alimentar o baixo astral e melar a festa. Pois tem muito gringo por aí que já não quer mais nem voltar para seu país. Poderiam trocar com os nativos que não gostam daqui.
Que tal?
Em tempo: a 18 dias do início da Copa, escrevi um texto de ficção para a revista Brasileiros que está nas bancas, com o título “Deu zebra: ganhamos e o Brasil fez bonito”. Repito: trata-se de um exercício de ficção sobre um possível epílogo do Mundial.
Para acessar:
htpp://www.revistabrasileiros.com.br/?p=95905in

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O germanismo da Globo. Sport TV narra jogo errad



Este modesto blogueiro estava com o Mosquito em Florianópolis e não pode assistir ao primeiro tempo de Espanha e Alemanha.

Esta manhã, enquanto malhava para enfrentar o PiG, se viu condenado a assistir pela Sport TV.

Foi um caso interessante de alucinação.

Freud, Jung e Reich, reunidos em Baden-Baden, não seriam capazes de decifrar tal forma de patologia psico-cultural.

A Espanha deu um vareio de bola.

A Alemanha deu o primeiro chute a gol aos 30 minutos do primeiro tempo.

Àquela altura, a Espanha tinha 60% de domínio da bola.

E a Sport TV cobria a Alemanha.

Enaltecia as qualidades da Alemanha.

Produzia estatísticas sobre a Alemanha.

Só faltou citar o Galvão: a Alemanha tem um excelente retrospecto em finais da Copa.

É o que se viu.

A Sport TV foi acometida de um transe alucinado, colonizado de germania.

E a Espanha espetacular.

O juiz não deu um pênalti a favor da Espanha.

A Alemanha deu um único chute a gol, o jogo inteiro.

E a Globo colonizada, furiosa, ao lado da derrotada.

A Espanha arrasou num jogo que a Globo não viu.