As desinformações continuadas, mas desafinadas, praticadas pela imprensa conservadora e repercutidas pela oposição ou vice/versa, ao sabor das oportunidades políticas de cada momento
Durante o processo de licitação da usina Hidroelétrica de Belo Monte, projeto estatal para construir, com parceiros privados, a terceira maior usina de geração de energia elétrica do mundo, a imprensa despejou todo santo dia quantidade excepcional de material jornalístico, de baixa qualidade, mas com alto potencial político, contrários ao empreendimento.
Trouxeram aos holofotes das discussões do tema o diretor do filme "Avatar", o renomado James Cameron para, turbinado por sua popularidade mundial no rastro do estrondoso sucesso do filme, influenciar a opinião pública brasileira e, em coro com políticos locais da oposição, transformar em bandeira ecológica a derrocada do projeto.
Sem entrar no mérito da obra, mas na questão da montagem cênica da mídia, o pretendido desgaste ao governo brasileiro e, consequentemente o desgaste eleitoral ao grupo governista, encenado em sociedade pela mídia e oposição, não surtiu o efeito esperado, nem mesmo com a ajuda de uma estrela "hollywoodiana". O governo venceu a queda de braço e conseguiu licitar obra importante ao desenvolvimento nacional, afinal sem infraestrutura não há como crescer continuamente. Afinal, Miriam Leitão repete toda manhã esse mantra, né mesmo?
Batalha perdida, a oportunidade cria outra em seguida: o vazamento de petróleo no Golfo do México, tragédia ambiental de dimensões monumentais, protagonizada pela British Petroleum, foi a deixa para trazer de volta o discurso político contra o projeto de exploração do Pré-sal. Oras, se uma tragédia como aquela ocorrer no Brasil teria proporções ainda mais devastadoras, segundo "presságios" da imprensa brasileira... Logo seguiu-se uma "avalanche" de declarações, editoriais e reportagens condenando a exploração do pré-sal, vaticinando tragédias e apontando outras possibilidades de energia, menos poluentes e viáveis comercialmente. O pano de fundo dessa nova posição da mídia e da oposição é a disputa eleitoral, pois nem um nem outro nunca apostou nas formas alternativas de geração e comercialização de energia. Contradição? Também eram contra Belo Monte, meses antes, mega projeto gerador de energia limpa, agora clamavam por novas alternativas, neo ecologistas, baseados no discurso do "fim do mundo", tragédia inevitável.
Segundo a imprensa e a oposição, o governo deveria enterrar com pá de cal o projeto do pré-sal, ignorar as riquezas descobertas pelo país em nome desse "clamor ecológico vigente", ou pelas palavras não ditas: permitir às empresas estrangeiras o acesso, em condições favoráveis, a riqueza brasileira das jazidas de petróleo a serem exploradas em futuro próximo, jogando, desse modo, o jogo do mercado liberal e acalmando seus porta-vozes e prepostos.
Mais uma vez a questão: como é possível crescer sem gerar energia? Belo Monte e Pré-sal seriam danosos ao Brasil, discurso da imprensa e da oposição, discurso político, de fato. Qual a solução? Não se interessaram em saber, mas apenas pré-julgar, obter dividendos políticos com os "factóides" e desinformações lançadas.
Energia renovável? Sim! Mas a imprensa e a oposição também já condenaram. Em 2008 com a crise mundial em seu auge e o aumento do consumo de alimentos do mundo, a demanda esteve muito alta, os preços subiram demasiadamente. Mas o vilão eleito, a "bola da vez", foi o álcool combustível(etanol), porque estaria invadindo, segundo os "anunciantes do armagedom midiático", mundo afora, inclusive no Brasil, áreas destinadas a plantação de alimentos. Mas nunca haviam lançado qualquer nota contra a soja... Mas enfim, o discurso contundente contra o álcool servia a vários clientes de uma só vez, mas principalmente: argumento social aos aliados da indústria petrolífera contra o combustível produzido da cana; embasamento factual à oposição contra o programa brasileiro de etanol, em crescente elevação no mercado mundial, e notório capital político do governo.
As profecias falharam mais uma vez, a produção alimentícia se estabilizou os preços arrefeceram e o etanol brasileiro desponta no mercado americano.
Afinal qual é o posicionamento ideológico da imprensa conservadora brasileira e, a reboque, da oposição acerca de que energia privilegiar para suprir o crescimento econômico, que possibilita o desevolvimento social? Pelo jeito não possuem qualquer idéia sobre que valha algo, ou melhor, possuem sim, mas assumi-las em período eleitoral poderia causar revés terrível.
O certo é que possuem energia de sobra para desinformar, mesmo que para isso seja necessário passar por cima de interesses nacionais e dos fatos.
Durante o processo de licitação da usina Hidroelétrica de Belo Monte, projeto estatal para construir, com parceiros privados, a terceira maior usina de geração de energia elétrica do mundo, a imprensa despejou todo santo dia quantidade excepcional de material jornalístico, de baixa qualidade, mas com alto potencial político, contrários ao empreendimento.
Trouxeram aos holofotes das discussões do tema o diretor do filme "Avatar", o renomado James Cameron para, turbinado por sua popularidade mundial no rastro do estrondoso sucesso do filme, influenciar a opinião pública brasileira e, em coro com políticos locais da oposição, transformar em bandeira ecológica a derrocada do projeto.
Sem entrar no mérito da obra, mas na questão da montagem cênica da mídia, o pretendido desgaste ao governo brasileiro e, consequentemente o desgaste eleitoral ao grupo governista, encenado em sociedade pela mídia e oposição, não surtiu o efeito esperado, nem mesmo com a ajuda de uma estrela "hollywoodiana". O governo venceu a queda de braço e conseguiu licitar obra importante ao desenvolvimento nacional, afinal sem infraestrutura não há como crescer continuamente. Afinal, Miriam Leitão repete toda manhã esse mantra, né mesmo?
Batalha perdida, a oportunidade cria outra em seguida: o vazamento de petróleo no Golfo do México, tragédia ambiental de dimensões monumentais, protagonizada pela British Petroleum, foi a deixa para trazer de volta o discurso político contra o projeto de exploração do Pré-sal. Oras, se uma tragédia como aquela ocorrer no Brasil teria proporções ainda mais devastadoras, segundo "presságios" da imprensa brasileira... Logo seguiu-se uma "avalanche" de declarações, editoriais e reportagens condenando a exploração do pré-sal, vaticinando tragédias e apontando outras possibilidades de energia, menos poluentes e viáveis comercialmente. O pano de fundo dessa nova posição da mídia e da oposição é a disputa eleitoral, pois nem um nem outro nunca apostou nas formas alternativas de geração e comercialização de energia. Contradição? Também eram contra Belo Monte, meses antes, mega projeto gerador de energia limpa, agora clamavam por novas alternativas, neo ecologistas, baseados no discurso do "fim do mundo", tragédia inevitável.
Segundo a imprensa e a oposição, o governo deveria enterrar com pá de cal o projeto do pré-sal, ignorar as riquezas descobertas pelo país em nome desse "clamor ecológico vigente", ou pelas palavras não ditas: permitir às empresas estrangeiras o acesso, em condições favoráveis, a riqueza brasileira das jazidas de petróleo a serem exploradas em futuro próximo, jogando, desse modo, o jogo do mercado liberal e acalmando seus porta-vozes e prepostos.
Mais uma vez a questão: como é possível crescer sem gerar energia? Belo Monte e Pré-sal seriam danosos ao Brasil, discurso da imprensa e da oposição, discurso político, de fato. Qual a solução? Não se interessaram em saber, mas apenas pré-julgar, obter dividendos políticos com os "factóides" e desinformações lançadas.
Energia renovável? Sim! Mas a imprensa e a oposição também já condenaram. Em 2008 com a crise mundial em seu auge e o aumento do consumo de alimentos do mundo, a demanda esteve muito alta, os preços subiram demasiadamente. Mas o vilão eleito, a "bola da vez", foi o álcool combustível(etanol), porque estaria invadindo, segundo os "anunciantes do armagedom midiático", mundo afora, inclusive no Brasil, áreas destinadas a plantação de alimentos. Mas nunca haviam lançado qualquer nota contra a soja... Mas enfim, o discurso contundente contra o álcool servia a vários clientes de uma só vez, mas principalmente: argumento social aos aliados da indústria petrolífera contra o combustível produzido da cana; embasamento factual à oposição contra o programa brasileiro de etanol, em crescente elevação no mercado mundial, e notório capital político do governo.
As profecias falharam mais uma vez, a produção alimentícia se estabilizou os preços arrefeceram e o etanol brasileiro desponta no mercado americano.
Afinal qual é o posicionamento ideológico da imprensa conservadora brasileira e, a reboque, da oposição acerca de que energia privilegiar para suprir o crescimento econômico, que possibilita o desevolvimento social? Pelo jeito não possuem qualquer idéia sobre que valha algo, ou melhor, possuem sim, mas assumi-las em período eleitoral poderia causar revés terrível.
O certo é que possuem energia de sobra para desinformar, mesmo que para isso seja necessário passar por cima de interesses nacionais e dos fatos.
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