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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dilma sugere que vice de Serra pode gerar instabilidade no país

O Índiota ssERRA Pallin


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Por Fernando Exman

BRASÍLIA (Reuters) - A candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, sugeriu nesta quinta-feira que o vice de seu principal adversário na disputa, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ), pode ser um fator gerador de instabilidades se precisar assumir o comando do país.
Na semana passada, o parlamentar, vice na chapa encabeçada por José Serra (PSDB), fez diversas críticas à campanha da ex-ministra da Casa Civil, dizendo que o PT tem ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o narcotráfico.
Nesta quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu direito de resposta ao PT pela afirmação de Indio sobre a ligação do partido ao narcotráfico.
"Posso afirmar que eu escolhi uma pessoa para ser vice que pela a sua experiência e seu desempenho é conhecido de todos e tem todas as condições de, diante da necessidade de eu me afastar do país, assumir a Presidência da República sem criar nenhum tipo de confusão", disse Dilma durante sabatina promovida pelo canal de TV Record News e o portal de Internet R7, referindo-se ao deputado Michel Temer (PMDB-SP).
Em Porto Alegre, Serra defendeu seu vice como o mais bem preparado e ainda classificou Temer como "mercadoria" fruto de "troca-troca" eleitoral.
MST
Dilma disse acreditar que a taxa de juros e os spreads bancários deverão cair nos próximos anos, assim como a relação entre dívida pública e Produto Interno Bruto, hoje em torno de 41 por cento.
"Acredito até que o final do meu governo vai estar em torno de 30 por cento."
A candidata petista garantiu que num eventual governo seu as ocupações no campo diminuiriam, rebatendo declarações feitas pelo líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, em entrevista à Reuters, de que o número aumentaria.
"No meu governo, cada dia mais elas diminuirão", disse, explicando que isso ocorreria devido a políticas de incentivo e assistência à agricultura familiar.
A petista afirmou considerar necessário a continuidade da reforma agrária e que é favorável ao diálogo com os movimentos sociais, mas alertou: "Não pretendo ter nenhuma complacência com ilegalidade... com a ilegalidade, eu não negocio."
Dilma voltou a dizer que as ilações de que seu comitê teria fabricado dossiês contra adversários não têm provas e buscam prejudicá-la na corrida eleitoral, e rebateu as declarações de Serra de que, se eleito, dobraria a cobertura do Bolsa Família.
Segundo ela, o governo federal só não ampliou ainda mais o programa social porque prefeituras como São Paulo, que foi governada pelo tucano, não adicionaram mais famílias em seus cadastros.
"Não estou dizendo que é impossível. Estou dizendo que é impossível que ele faça", disparou.
Perguntada se o eleitor deveria compreender alianças do PT com ex-adversários como o ex-presidente Fernando Collor de Mello, Dilma afirmou que não há problema se o antigo rival mudou de opiniões e aderiu ao programa de governo de sua chapa. "Se mudou de posição, é bem-vindo."
Dilma voltou também a descartar a descriminalização da maconha. Por outro lado, defendeu um maior controle sobre bebidas alcoólicas. "Acho que o álcool também deveria ser mais regulado."
Vítima de um linfoma, Dilma assegurou que sua saúde está bem depois de ter passado pelo tratamento para combater o câncer. "Todos os meus exames indicam, graças a Deus, que não tenho nenhuma recidiva. Eu hoje me sinto bem."

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