Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Vai dar tudo errado !



Na foto, o momento exato em que um raio do PiG destrói o Tupã

A fase I do PiG (*) foi “a culpa é do Lula”.
(Em São Paulo é de Deus ou da chuva. A escolher.)
A fase II foi “a culpa é do Cabral”.
A fase III já se desenha, pelas manchetes dos portais piguentos – UOL, Estadão, Folha etc etc:
“Tudo o que a Dilma fizer vai dar errado.”

O supercomputador Tupã vai dar pau, ao ser atingido por um raio disparado pela urubóloga.

Os Governos estaduais não conseguirão montar esquemas de alerta com as prefeituras.

Os mapas das áreas de risco serão destruídos no computador por um vírus instalado por uma multinacional que produz padiolas e body-bags.

As prefeituras vão torrar o dinheiro em chafariz e estádio de futebol, especialmente as do PT, como o Satã que governa Teresópolis.

(Com exceção da de São Paulo, que, como se sabe, não alaga, especialmente na Zona Leste – leia aqui sobre a hipótese de um crime eleitoral. E onde a empresa de saneamento se especializa em inundar bairro de nordestino pobre. )

O Pão de Açúcar se transformará num vulcão e as lavas subirão o Cristo, que se lançará de cima do Corcovado.

O Minha Casa Minha Vida não vai construir mais um kitchnete/banheiro.

As turbinas de Itaipu racharam – como demonstrou a Eliane Catanhêde -, vão alagar e inundar Buenos Aires e o Rio de Janeiro.

A transposição vai afundar o rio São Francisco e inundará de Minas abaixo e devolverá o Norte Fluminense à Idade de Pedra.

Furnas entrará em colapso e vai faltar luz em todo o Sudeste – com exceção de São Paulo, onde não falta nada.

As operadoras de telefonia vão se concentrar em fazer a extra-mile da banda larga e se esquecerão de prover telefone celular para todo o estado Rio.

A Dilma nunca mais pisará no Rio.

E o Pezão vai abandonar a política para se transformar em passista da Mangueira.

O Rio acaba.

E São Paulo se separa do Brasil.

E instala a República da Daslu.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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