Na imagem acima, onde se lê “Bush’s”, agora leia-se “Obama’s”
“ ESTAMOS ADOTANDO MEDIDAS QUE NOS PERMITEM RECOLHER DADOS SOBRE O POTENCIAL DE GÁS E PETRÓLEO AO LONGO DE TODO O ATLÂNTICO SUL. ESTAMOS TRABALHANDO COM A INDÚSTRIA [DOS EUA] PARA EXPLORAR NOVAS FRONTEIRAS”
INFELIZMENTE, O BRASIL ESTÁ DESARMADO PARA DEFENDER SEU PATRIMÔNIO
OBS deste blog : O jornal “O Estado de São Paulo” menciona essa evidente ameaça e iminente tragédia para o Brasil percebidas no duplo-sentido das palavras de Obama e nas entrelinhas da reportagem abaixo do americanófilo Estadão, como se fosse um dos assuntos normais e rotineiros a ser tratado durante a visita de Obama ao Brasil no próximo sábado e domingo. Vejamos:
Por Denise Chrispim Marin, no “O Estado de S.Paulo”:
OBAMA: ”BRASIL É FORNECEDOR CONFIÁVEL DE PETRÓLEO”
AFIRMAÇÃO É DO PRESIDENTE DOS EUA, QUE “QUER DISCUTIR PREÇO DA COMMODITY COM DILMA”
“O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, incluiu o Brasil entre os futuros “ supridores confiáveis de petróleo ao mercado americano” e indicou sua intenção de “discutir com a presidente Dilma Rousseff, no próximo dia 19, a recente escalada da cotação” da commodity no mercado internacional.
“ Quando mencionamos petróleo importado, nós estamos fortalecendo nossas relações com outros países produtores [assim como fortaleceram com o Iraque, o Irã, a Arábia Saudita, a Venezuela], algo que vou “discutir” com a presidente Rousseff quando eu visitar o Brasil na próxima semana”, adiantou o presidente americano.
O governo Obama já expressou seu interesse em ampla “cooperação” [ sic] com o Brasil para a exploração de petróleo da camada pré-sal, uma das novas fronteiras do setor. Além da produção direta por companhias americanas [sic !?!], e na exportação de equipamentos e serviços tecnológicos e também em contratos de importação de petróleo e derivados.
Até o momento, Obama não fez nenhuma menção à cooperação bilateral na área de biocombustíveis, tocada desde 2007 por iniciativa dos ex-presidentes George W. Bush e Luiz Inácio Lula da Silva. Os biocombustíveis perderam espaço na agenda energética do governo Obama, suplantados pelo estímulo à produção de veículos elétricos. A única vertente explorada de interesse da Casa Branca é o desenvolvimento de biocombustíveis para aeronaves.
“ Também estamos adotando medidas que nos permitem recolher dados sobre o potencial de gás e petróleo ao longo de todo o Atlântico Sul [sic !?!].Estamos trabalhando com a indústria [dos EUA] para explorar novas fronteiras”, afirmou Obama.
DISPUTA
Obama convocou sexta-feira (11) a imprensa para responder às críticas do Partido Republicano, segundo o qual a Casa Branca estaria bloqueando a produção doméstica de petróleo em um período de forte aumento dos preços internacionais da commodity.
O preço médio do galão de gasolina (3,79 litros) alcançou US$ 3,52 nesta semana, o valor mais alto desde setembro de 2008, quando houve o estouro da crise financeira internacional. O próprio Federal Reserve (banco central americano) admitiu sua preocupação com o impacto do preço do petróleo na inflação neste período de baixo crescimento econômico do país.
O presidente americano criticou os adversários e disse que o argumento republicano é um “bom slogan político”, mas “sem coincidência com a realidade”. A produção americana no ano passado, argumentou Obama, foi a maior desde 2003 e as importações representaram menos da metade do consumo doméstico. Regulações ambientais também foram adotadas depois do trágico vazamento de petróleo em uma plataforma da BP no Golfo do México. Porém, insistiu ele, mais de 35 projetos de exploração receberam permissão desde então.
Ao contestar os republicanos, Obama abortou qualquer ilusão de autossuficiência nos EUA. O país conta com apenas 2% das reservas do planeta e consome cerca de 25% da produção mundial.
Embora utilize hoje 7% menos petróleo do que em 2005, a economia americana ainda depende amplamente da commodity e está sujeita as variações de preço, advertiu Obama.
Em sua estratégia para mudar essa situação, o governo americano pretende ampliar a exploração de petróleo no Alasca, “buscar fornecedores confiáveis, entre os quais o Brasil”, e investir fortemente em energia limpa.”
Reportagem de Denise Chrispim Marin, publicada no “O Estado de S.Paulo” e transcrita no blog de Luis Favre (http://blogdofavre.ig.com.br/2011/03/brasil-e-fornecedor-confiavel-de-petroleo/)
[título, imagem do Google, aspas, subtítulo e sic e trechos entre colchetes adicionados por este blog democracia&política]
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