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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Coronel Teixeira devia ser algemado ao sair do Congresso

Mais uma do coronel Teixeirão e seu jagunço
Getty Images
A arrogância de Ricardo Teixeira está se tornando um insulto ao povo brasileiro. Dizer, em depoimento na Câmara, que o Congresso não deve se preocupar com a soberania nacional diante do "evento único" que é a Copa do Mundo é pra ele sair do plenário algemado.
Esse tipo de pensamento é típico de quem sempre viveu fora da lei. Não por acaso, esse senhor responde a dezenas de acusações de tráfico de influência, suborno, chantagem, corrupção e desvio de dinheiro público. É um gângster, nunca é demais repetir.
Mesmo escanteado e humilhado pela presidente Dilma, não perde a pose de senhor de engenho. Ou cangaceiro, usando uma palavra mais adequada aos seus modos.
Ao lado do secretário-geral Jérôme Valcke, outro jagunço da Fifa, o coronel Teixeirão sustenta com petulância seu discurso truculento. Estão pouco se lixando se os interesses do país vão ser aviltados apenas para garantir os lucros indecentes da "entidade máxima" do futebol mundial.
O Brasil vai torrar R$ 70 bilhões em "investimentos" para viabilizar os US$ 4 bilhões que a Fifa vai embolsar com esse "único evento". E ainda ficam, os capitães do mato, dando chibatadas nas nossas leis, governantes e torcedores.
É um verdadeiro bando tomando de assalto um país. Mereciam ser deportados a pontapés. Aí, sim, eles aprenderiam o que é soberania nacional.
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Em relação a polêmica da "meia-entrada", Jérôme Valcke sugeriu a criação 
de uma categoria especial, a categoria 4 com ingresso a preço popular
(Foto: Leonardo Prado/ Agência Câmara)
Secretário da Fifa afirma que outros países abriram brechas e autorizaram a venda de cerveja nos estádio durante os jogos. Ele pede que Brasil faça o mesmo.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (8), o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, admitiu que a Fifa "não gosta" da ideia de meia-entrada, mas disse que é um problema técnico e não financeiro. Ele admitiu que há possibilidade de ingresso "popular", sugerindo uma categoria especial que teria direito a ingressos a US$ 25 (cerca de R$ 43).
Valcke afirmou que a possibilidade foi discutida em conversa que teve com a presidente Dilma Rousseff para discutir o projeto da Lei Geral da Copa de 2014. Na ocasião, ele disse ter concordado com uma reivindicação da presidente, que era a meia-entrada para maiores de 60 anos, em respeito ao Estatuto do Idoso. Valcke afirmou que a Fifa não quer mexer em leis nacionais. Por isso, ele sugeriu a criação da categoria especial (chamada categoria 4).
A ideia é separar 10% dos ingressos a essa categoria, da qual fariam parte idosos e estudantes. O secretário-geral advertiu, entretanto, que será preciso encontrar uma forma de esses ingressos com preços mais baixos não serem comprados por cambistas nem por pessoas que possam pagar o preço normal. Já o ministro Aldo Rebelo afirmou que não há nenhum impasse que não possa ser resolvido com negociações.
Comércio de cerveja
Sobre a polêmica em abrir ou não uma brecha para venda de cerveja nos estádios durante a Copa, já que no Brasil é proibido, Valcke afirmou que até na Rússia e no Catar, países em que a venda de bebida alcoólica é rigorosamente proibida em estádios, houve uma exceção para a Fifa. “Foi considerado que a Copa é um evento particular e que excepcionalmente o álcool seria comercializado nos estádios”, afirmou.
“Temos esse acordo com nossa parceira Budweiser, de venda de álcool controlada nos estádios. A venda controlada significa, por exemplo, que a cerveja é vendida em copos de plástico e não em garrafas ou latas, que podem ser utilizadas como armas”, disse ele.
Ambulantes
Valcke disse que a Fifa não vai interferir no comércio de ambulantes nas proximidades dos estádios. Ele explicou que haverá um perímetro de segurança de aproximadamente um quilômetro em torno dos estádios, no qual as marcas dos patrocinadores da Copa serão protegidas. Entretanto, segundo ele, essa regra se aplica a empresas e não a vendedores ambulantes.
 

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