Saiu no Blog do Nassif:
FHC perde a paciência: “Minha cota de Serra já deu”
“A minha cota de Serra deu. Ele foi duas vezes meu ministro, duas vezes candidato a presidente, candidato a governador e a prefeito. Chega, não tenho mais paciência com ele”. O desabafo do ex-presidene Fernando Henrique, segundo o jornal Correio Braziliense de ontem, foi feito a pelo menos dois interlocutores, semanas antes da famosa entrevista à revista The Economist, na qual aponta Aécio Neves como candidato natural do PSDB à campanha presidencial de 2014. Serra é pressionado pelos tucanos para ser candidato do partido à prefeitura da São Paulo, mas recusa terminantemente, com a obsessão de enfrentar Dilma novamente em 2014. Fora Serra, o PSDB não tem um nome ‘decisivo’ para disputar e vencer em S.Paulo.
Visão estreita – O que impacienta o PSDB não é apenas o fato de o comando do partido em São Paulo estar concentrado apenas em duas mãos. Irrita profundamente os filiados a constatação de que nem Alckmin nem Serra podem ser considerados lideranças empolgantes. O primeiro é visto como um governador provinciano e caipira. Faz questão de ligar pessoalmente para prefeitos e discutir convênios firmados pelo governo estadual. “Ele não saiu de Pindamonhangaba ainda (terra onde começou a carreira política). Quando foi deputado federal, parecia um vereador”, provocou um aliado de José Serra.
Clique aqui para ler “Cerra chama FHC de gagá !”
Como sempre disse este ansioso blogueiro, não fosse o PiG (*), os tucanos de São Paulo não passavam de Pinheirinho.
O que dirá a Catanhêde, que considerava o Cerra “o mais consistente” ?
Mas, ela não põe o FHC no céu ?
Só que esse bate-boca, amigo navegante, tem outra origem: a Privataria Tucana.
O Cerra, para matar o Aécio, expôs a roubalheira presidida pelo Fernando Henrique.
FHC não perdoa o Cerra por macular sua biografia (já de si, cinzenta com o Apagão).
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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