Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que falta aos tucanos é rumo. Folha (*) descobriu o seu

Amigo navegante tucano lembra de interessante entrevista de Arnaldo Madeira, respeitável líder tucano de São Paulo.

A entrevista foi publicada no Estadão, em plena folia, e não merece ser ignorada, diz o tucano amigo.

Especialmente agora quando se sabe de duas notícias que dão ideia da debilidade do tucanismo explícito ou enrustido.

Quanto ao explícito, soube-se que Cerra e Andrea Matarazzo foram comemorar a vitória palmeirense no Samba – clique aqui para ler “Carnaval – a SP que o Chuíça (**) esconde” – em Buenos Aires, no aristocrático shopping center Patio Bullrich, a um quarteirão do Hotel Alvear, o mais parisiense dos hotéis latino-americanos.

Gente fina  é outra coisa !

A outra nota sobre as atribulações tucanas foi a deserção de notável colonista (***) da Folha (*), Renata Lo Prete.

Ela foi responsável pela colona “Painel”, onde Cerra era e será sempre tratado com especial deferência.

Foi ela, também, que deu um histórico furo n’água.

Entrevistou Thomas Jefferson, imaginou por certo tempo que ia derrubar o Lula, morador de Watergate, e acabou por descobrir que o Thomas Jefferson retratou-se: admitiu que o mensalão não existia.

Viva o Brasil !

A notável colonista (***) trocou de mídia, pois deve ter percebido, como o Kennedy Alencar, que a Folha se aproxima aceleradamente da costa toscana.

Ela vai ser comentarista (sic) da GloboNews, onde deve travar gloriosa batalha com Eliane Catanhêde.

As duas, breve, acabam no ou com o “Entre Caspas”.

Vamos à entrevista que motivou essas observações:

‘É a falta de rumo que assola o partido tucano há alguns anos’


Chefe da Casa Civil de Alckmin em 2003, tucano acha ‘inconcebível’ pedir, sete meses depois, que pré-candidatos desistam


Um dos quadros tradicionais do PSDB, o ex-deputado Arnaldo Madeira, que foi líder do governo na Câmara no governo Fernando Henrique Cardoso e secretário da Casa Civil de Geraldo Alckmin (2003-2006), avalia que a polêmica sobre a prévia evidencia a “falta rumo no partido”.


“É a falta de rumo que assola o PSDB há alguns anos, não é de agora. Esse é o fato mais notável. O partido está sem direção, está perdido nacionalmente e em lugares como São Paulo, único lugar em que o partido existe para valer”, disse. Abaixo, a entrevista.


O sr. acha que o partido deve desmarcar prévias e esperar uma decisão de Serra?


Deixar os caras sete meses trabalhando as prévias e agora fazer uma coisa desse tipo? É uma coisa inconcebível para mim. Aí é falta de rumo. O partido não sabe para aonde vai. Essa falta de rumo assola o PSDB há alguns anos, não é de agora. Esse é o fato mais notável. O partido está sem direção, perdido nacionalmente e em lugares como São Paulo, único lugar em que o partido existe para valer. Você tem toda uma militância que fica trabalhando oito, nove meses envolvida com candidaturas. Aí, de repente, um desavisado fala: “Vamos parar com tudo, não queremos prévia, fala para o Serra ser candidato”. Serra, tanto quanto eu sei, continua sem dizer que quer ser candidato. E, para ser candidato a prefeito, talvez mais do que para qualquer outro nível de governo, o cara precisa ter vontade.


O partido deve mesmo realizar a consulta prévia?


Foi o partido que as marcou. Que eu saiba, o Serra não colocou condição para não ter prévias. O pessoal é que está dizendo: “Vamos suspender as prévias e falar com ele”. Ninguém me falou: “Conversei com o Serra, e ele disse que uma condição para ser candidato é retirar a prévia.”


Se ele resolver ser candidato, deve disputar a prévia?


O partido não vai fazer isso. Um dos males do PSDB é o seguinte: você tem uma direção que anuncia prévia, marca a prévia, e um governador que estimula as prévias. De repente, bate um desespero e aí colocam que o nome tem de ser o Serra.


Serra deve ser o candidato?


Eu acho que o partido tomou uma posição. Tomou, tomou.


Não dá para voltar atrás?


A não ser que os quatro pré-candidatos digam que não querem mais disputar. Mas até onde sei eles continuam trabalhando.


O sr. acha que é um momento de mudança de geração?


Está tudo apontando para isso. Todos os candidatos que estão aí colocados são mais jovens.


O Serra deveria anunciar logo se pretende concorrer?


Eu não sou o Serra. Ele tem lá os critérios dele.


Que lhe parece fazer a prévia e, depois, o candidato vencedor abrir mão para o Serra?


Não acho um caminho saudável. Feita a prévia, fica difícil voltar atrás. Agora, que eu acho que o partido está à deriva, sem dúvida. Marca uma prévia e agora fica falando em anular, a ponto de um líder de bancada soltar nota pedindo para os pré-candidatos retirarem? Pessoalmente, acho que o partido tem uma figura nova que pode ser um candidato excepcional, que é o Andrea Matarazzo. Agora, tem que ter coragem. Vai ter 3% ou 4% nas pesquisas, é assim mesmo. Esse processo é desgastante para o partido. Criou-se um cenário ruim, e o Serra é o menos culpado disso.


De quem é culpa?


É uma culpa coletiva. Talvez quem menos tenha culpa seja o Serra, porque ele estava lá, dizendo que não era candidato. Quando o Kassab disse que iria somar com o PT, bateu a paúra total. Voltaram para o Serra. Ele estava o tempo todo anunciado dizendo que estava voltado para o País. Acho até que ele estava certo. Então, quem são os responsáveis? Quem está à frente do partido. Não é quem está na base. / J. D.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é ,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico  como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Folha usa Corinthians para ofender Lula


Engraçado, por que Cerra e FHC não são tema de escola?

O amigo navegante deve ler o notável esforço  de reportagem – clique aqui para ler “J Lo ensina a dar entrevista à Folha” – de uma briosa equipe da Folha (*) para constranger D. Marisa e desmerecer o Presidente Lula.

Tratava-se do desfile da escola paulista Gaviões da Fiel, cujo enredo homenageou o Nunca Dantes.

(Quem assistisse à Globo – e foram poucos, segundo o IBOPE – não perceberia que se tratava de uma louvação ao Nunca Dantes .)

O amigo navegante percebrá que a Folha usou o grande estadista Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, para atingir seu objetivo.

Tira as crianças da sala, porque, como se sabe, a Folha publica palavrões.

(Sobre o que Sanchez diz do destino de Ricardo Teixeira tem a  relevância  do  que Silvio Santos disse à mesma Folha  sobre seu papel na quebra do Panamericano: nenhuma !)

Eis a Folha na sua íntegra:



A METRALHADORA DO TIMÃO E O SILÊNCIO DE RITA


“Caaalma, gente! Caalma!”, pedia o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanchez, à pequena multidão de jornalistas e seguranças que prensavam ele e a ex-primeira-dama Marisa Letícia contra o carro alegórico em que ela desfilaria na escola de samba Gaviões da Fiel, na madrugada de domingo.

“Dona Marisa! Dona Marisa! Dona Marisa!”, gritavam os jornalistas, sem fazer qualquer pergunta. Ela sobe no carro e, do alto, tenta prestar atenção nos berros. Até que alguém faz a primeira pergunta: “O Lula deu alguma recomendação à senhora?”. “Recomendação? Não, nenhuma.” Andres Sanchez atravessa: “Ele mandou ela cuidar de mim, e eu cuido dela. Que é, tão com inveja?”.

“Dona Marisa, a senhora está com o samba na ponta da língua?”, grita um repórter. “Na ponta da boca!”, “corrige” Andres. “Não tive tempo de decorar. Estou com o meu marido doente, né, gente? É muito trabalho”, diz ela. Outra pergunta: “Quem fez o cabelo e a maquiagem da senhora? O [cabeleireiro] Wanderley?”. “É, o Wanderley.”

“Se o Lula melhorar, ele vem para o Desfile das Campeãs, na sexta?” “Claro, claro. Estamos torcendo. Se estiver bom, ele vem.” “Não enche o saco, porra! Isso é pergunta?”, gritava o ex-presidente do Corinthians. “O Lula não teve vontade de desobedecer os médicos e vir para a avenida, dona Marisa?” Andres responde no lugar dela: “Porra, ele está cheio de problema!”.

Diante da vontade do corintiano de participar da entrevista, a coluna perguntou então a ele quando, e se, o cartola Ricardo Teixeira deixará a presidência da CBF. “Quando? Quando o sargento Garcia prender o Zorro”, afirmou.

Em tempo: liga o Vasco, navegante de longo curso, ao cruzar o Cabo de Santo Agostinho, a caminho de Carneiros: como o FHC se diz corintiano, a intrépida reporter submeteria D Ruth ao mesmo constrangimento ?

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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