A Justiça brasileira não faz mais parte do “plano de negócios” de Dantas.
O Conversa Afiada considera indispensável identificar os Juízes da Justiça do Rio que absolvem Daniel Dantas.
O que talvez explique por que ele não move ação no Crime contra este ansioso blogueiro.
Porque a ação no Crime correria por São Paulo.
E Dantas prefere o Rio.
Os Juízes do Rio Flavia Romano de Rezende; Fabio Dutra; Lucia Helena do Passo; Vera Maria Van Hambeeck; Camilo Ribeiro Ruliere; Rossidelio Lopes da Fonte (duas vezes) são os que deram ganho de causa ao passador de bola apanhado no ato de passar bola contra este ansioso blogueiro.
Tudo somado, com as multas diárias e punições extravagantes, isso dá, por baixo, um milhão de Reais !
Um milhão !
Mixaria.
Como se o criminoso fosse o ansioso blogueiro.
Um homicida, já que nem a homicidas se aplicam penas pecuniárias desta monta.
Trata-se, portanto, de uma estratégia para calar o ansioso blogueiro pelo bolso.
Estrategia inútil.
Como se vê na aba “Não me calarão”, entre perdas e danos, o ansioso blogueiro tem a receber mais do que a pagar – se é que jamais pagará qualquer coisa.
Só do Enio Mainardi, da Editora Abril e do Nelio Machado, advogado que, parece, foi demitido pelo passador de bola, dá para pagar tudo isso e muito mais.
Além do exercício da Censura – clique aqui para ler o que decidiu o “Dr Pinto Junior, ao proteger o valentão do PSDB” -, as dezenas de ações que Daniel Dantas move contra diversos jornalistas sujos, têm um caráter nocivo: com os recursos advindos da Privataria Tucana, onde “ele foi brilhante”, e seus 1001 advogados, Dantas se vale dos mecanismos da Justiça, e a utiliza para esconder o que a Justiça da Inglaterra e o Banco Mundial conhecem muito bem.
Que ele foi um banqueiro que forjava a abertura e a movimentação de contas, que é dependente de escutas ilegais, e que é um passador de bola apanhado pelo jornal nacional.
O banqueiro condenado considera que são os jornalistas que maculam a sua honra.
Como se ele fosse a versão FEBRABAN da conterrânea Irmã Dulce.
Na Inglaterra, atrás das grades, ele não ousaria dizer tal disparate.
Mas, aqui, ele deita e rola na Justiça - às vezes.
O advogado deste ansioso blogueiro, Dr Cesar Marcos Klouri, acaba de recolher as provas de uma rudimentar fraude, com rasuras a mão, para transferir uma ação de uma Vara para outra – na Justiça do Rio.
A carreira de Dantas se construiu com “vitórias” na Justiça.
Impecável depoimento do jornalista Samuel Possebon, da Teletime, a um documentário/livro que este ansioso blogueiro prepara para lançar com os recursos obtidos em ações judiciais, mostra que o business plan de Dantas sempre foi: montar “teias societárias” e referendá-las na Justiça, ainda que ilegais.
Dantas costuma perder na Justiça.
Especialmente para este ansioso blogueiro e para o Mino Carta.
Ele obtém vitórias efêmeras.
E nessa carreira de brilho provisório, ele contou com decisões que se inscreverão na História da Magistratura Brasileira como exemplos edificantes da batalha contra o crime organizado.
Entre os juízes que “absolveram” Dantas e o acompanharão em sua biografia, cabe ressaltar Gilmar Dantas (*), que, em 48 horas, lhe concedeu dois HCs Canguru, a despeito do que o jornal nacional exibiu.
Ressaltem-se as decisões da Dra Cecilia Mello, da Justiça de Sao Paulo, que ignorou provas inequívocas e jogou a Operação Kroll no lixão do José Abreu, da “Avenida Brasil”.
Como diz o Mino Carta, se o Brasil fosse razoavelmente sério, Dantas estaria atrás das grades já por conta da Operação Kroll.
(Destruir provas na Justiça é uma das especialidades do banqueiro condenado.)
Destaque-se nesse capítulo o Dr Adilson Macabu, do Superior Tribunal de Justiça, que, à la Gilmar Dantas (*) e Dr Tourinho, no caso do Carlinhos Cachoeira, considerou que a Satiagraha continha irremediáveis maçãs podres.
(Antes de julgar o mensalão tucano, o STF restabelecerá a legitimidade da Satiagraha, já que o ansioso blogueiro não acredita que o Supremo, por suas próprias mãos, vá tirar Daniel Dantas da cadeia pela terceira vez.)
O filho do Dr Macabu trabalhou no escritório do Dr Sergio Bermudes, advogado de Dantas, empregador da mulher de Gilmar Dantas e, de tão íntimo de Gilmar, acabou por provocar o pedido de impeachment de Gilmar, a pedido do Dr Piovesan.
Um verdadeiro B.O.
Dantas pra lá, Dantas pra cá …
Juiz pra cá, advogado pra lá …
Filho pra cá, esposa pra lá.
Mercedes Benz , haras, Central Park …
Viva o Brasil !
Nessa ilustre lista de Juízes sensíveis aos argumentos “técnicos” dos advogados de Dantas inclui-se o Dr Ali Mazloum, que continua a exercer a atividade de ministrar a Lei – sempre com redobrado espírito público – graças a providencial intervenção de … de … quem ?
De Gilmar Dantas (*)!
Gilmar Dantas (*) o salvou de uma aposentadoria antecipada ao soar do gongo.
Agora, Mazloum põe para andar uma ação que tem o objetivo de destruir não a Satiagraha, mas Protógenes Queiroz, o delegado que prendeu Dantas duas vezes.
(E ainda pretende prendê-lo.)
Em obstinada perseguição, Mazloum incluiu entre os “criminosos” este ansioso blogueiro, que cometeu a impropriedade de telefonar para Protógenes.
O ansioso blogueiro confessou o “crime”.
De fato, ligou para Protógenes, muitas vezes.
E também para o Ligue-Taxi, Disque Pizza, 5 àSec, Sushi Delivery e o Palácio do Planalto, a Casa Branca, e o Vaticano.
Dizem que o Juiz que Gilmar salvou se aborreceu com a sincera “confissão”.
E foi ao Supremo, onde uma derrota o espera.
Dantas está mal acostumado.
Como a Privataria é uma bomba no colo dos tucanos de Sao Paulo – leia-se Cerra e FHC – , o PiG (**) também trata o Dantas como “brilhante”.
Finge que não vê.
Acoita-o, para usar expressão que o Senador Collor recuperou ao tratar de outro exemplar da contemporânea Magistratura.
O Estadão acaba de dar uma prova desse acovardamento: rapidinho, trocou “capangas” por economistas a serviço de Dantas.
Dantas defende terra grilada a bala e o PiG acha normal.
Como diz Franklin Martins, o PiG quer ser independente do Governo mas é dependente do Dantas.
O Dr Cesar Marcos Klouri se prepara para tomar as providências que responsabilizem, inclusive do ponto de vista pecuniário, a continuada manipulação judicial de Dantas.
Dantas não manda na Justiça brasileira.
A Justiça brasileira não faz mais parte do “plano de negócios” de Dantas.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas (*) ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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