O relator da CPI Odair Cunha (PT – MG) tinha diante de si duas propostas.
Uma, dos deputados Paulo Teixeira e Candido Vacarezza, do PT de São Paulo: abrir o sigilo da Delta nas referências que as operações Vegas e Marco Polo fizessem a empresas ou homens públicos que alí estivessem relacionados com o crime organizado. Em outras palavras, isso significava abrir o sigilo do crime organizado no Centro Oeste.
A estratégia dos dois era ir pela beirada.
A CPI vai durar até novembro.
(Clique aqui para ver que a batata do brindeiro Gurgel e do Paulo Preto começou a assar e assa até novembro.)
Inevitavelmente, a CPI vai dizer “oh de casa” ao Cerra.
(O Pagot na IstoÉ já enfiou o pé na porta, ao descrever o rachuncho do Robanel: 60% iriam para a campanha do Cerra.)
Segundo Teixeira e Vacarezza, depois do Perillo, a CPI, com os novos dados que começam a jorrar lá de dentro – o amigo navegante viu como o Policarpo pedia grampo ao Carlinhos – ia descendo o mapa, até chegar ao Rio e a São Paulo.
Aí, apareceu na mesa do relator Odair Cunha uma proposta do DEMO Onyx Lorenzoni (RS) : detonar, abrir tudo, para pegar logo o Agnello e o Cabralzinho, na companhia do tucano Perillo, que arrendou Goiás ao Carlinhos Cachoeira.
O PiG (*) adorou !
Sem expor as duas propostas, o relator Odair Cunha leu a proposta do DEMO e submeteu-a a votação, sem dar chance à proposta mais limitada de Teixeira e Vacarezza.
Dito e feito.
No dia seguinte, a J&F desistiu do negócio, como mostra o G1.
A J&F anunciou que ia comprar por R$ 1 , se, depois da due dilligence, confirmasse que a empresa tinha condições de sobreviver.
O antigo dono, Fernando Cavendish, receberia uma mesada, e a J&F tocaria os contratos que representam uma boa fatia do PAC e obras que envolvem, pelo país afora, 30 mil empregados.
Agora, sem abandonar a idéia de ter uma empreiteira, a J&F concluiu que a Delta não tem receita – os clientes, assustados, com medo de uma devassa, não pagam.
O Paulinho da Força esteve no Palácio do Planalto esta semana e avisou a Gilberto Carvalho que, semana que vem, se não sair o pagamento dos trabalhadores, vai ter greve.
Pelo país afora.
A maioria dos empregados afetados é de sindicatos da Força.
O DEMO ganhou o primeiro round.
O STF pode reverter a situação provisoriamente – clique aqui para ver que a Delta recorreu ao Supremo para reverter a “quebra de sigilo nacional” .
Mas, é óbvio que uma solução rápida e definitiva tem que se encontrada.
O Palácio não vai poder manter a atitude de espectador.
O PAC está em jogo.
Parte da Transposição do rio São Francisco também.
E 30 mil empregos.
O relator Odair Cunha relatou mal.
Jogou para o PiG (*) e o PiG (*) ganhou o primeiro round.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Uma, dos deputados Paulo Teixeira e Candido Vacarezza, do PT de São Paulo: abrir o sigilo da Delta nas referências que as operações Vegas e Marco Polo fizessem a empresas ou homens públicos que alí estivessem relacionados com o crime organizado. Em outras palavras, isso significava abrir o sigilo do crime organizado no Centro Oeste.
A estratégia dos dois era ir pela beirada.
A CPI vai durar até novembro.
(Clique aqui para ver que a batata do brindeiro Gurgel e do Paulo Preto começou a assar e assa até novembro.)
Inevitavelmente, a CPI vai dizer “oh de casa” ao Cerra.
(O Pagot na IstoÉ já enfiou o pé na porta, ao descrever o rachuncho do Robanel: 60% iriam para a campanha do Cerra.)
Segundo Teixeira e Vacarezza, depois do Perillo, a CPI, com os novos dados que começam a jorrar lá de dentro – o amigo navegante viu como o Policarpo pedia grampo ao Carlinhos – ia descendo o mapa, até chegar ao Rio e a São Paulo.
Aí, apareceu na mesa do relator Odair Cunha uma proposta do DEMO Onyx Lorenzoni (RS) : detonar, abrir tudo, para pegar logo o Agnello e o Cabralzinho, na companhia do tucano Perillo, que arrendou Goiás ao Carlinhos Cachoeira.
O PiG (*) adorou !
Sem expor as duas propostas, o relator Odair Cunha leu a proposta do DEMO e submeteu-a a votação, sem dar chance à proposta mais limitada de Teixeira e Vacarezza.
Dito e feito.
No dia seguinte, a J&F desistiu do negócio, como mostra o G1.
A J&F anunciou que ia comprar por R$ 1 , se, depois da due dilligence, confirmasse que a empresa tinha condições de sobreviver.
O antigo dono, Fernando Cavendish, receberia uma mesada, e a J&F tocaria os contratos que representam uma boa fatia do PAC e obras que envolvem, pelo país afora, 30 mil empregados.
Agora, sem abandonar a idéia de ter uma empreiteira, a J&F concluiu que a Delta não tem receita – os clientes, assustados, com medo de uma devassa, não pagam.
O Paulinho da Força esteve no Palácio do Planalto esta semana e avisou a Gilberto Carvalho que, semana que vem, se não sair o pagamento dos trabalhadores, vai ter greve.
Pelo país afora.
A maioria dos empregados afetados é de sindicatos da Força.
O DEMO ganhou o primeiro round.
O STF pode reverter a situação provisoriamente – clique aqui para ver que a Delta recorreu ao Supremo para reverter a “quebra de sigilo nacional” .
Mas, é óbvio que uma solução rápida e definitiva tem que se encontrada.
O Palácio não vai poder manter a atitude de espectador.
O PAC está em jogo.
Parte da Transposição do rio São Francisco também.
E 30 mil empregos.
O relator Odair Cunha relatou mal.
Jogou para o PiG (*) e o PiG (*) ganhou o primeiro round.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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