“Bem, com tanta gente sofrendo de insônia, quem sabe agora a Globo não encontre um nicho com o programa da Fátima.”— Zhungarian Alatau
Rubens Barbosa, não por acaso ex-representante tucano em Washington, hoje arranchado em 'consultoria' na Fiesp,é o porta-voz da frente regional pró-golpe paraguaio e a garganta mais ativa pró-livres mercados na região**ao lado de Serra, fez da Fiesp um bunker anti-ingresso da Venezuela no Mercosul**falando pelos cotovelos, vocaliza interesses conservadores locais e americanos e ataca o governo argentino, em conexão com a direita portenha** o Itamaraty silencia.
Venezuela no Mercosul:
Mujica não é bobo
“O Uruguai não podia vetar o eventual ingresso da Venezuela”, disse Mujica.
Saiu na Folha (*):
Mujica admite que política pesou mais na decisão sobre a Venezuela
“O presidente uruguaio José Mujica disse que “elementos políticos” pesaram mais que “elementos jurídicos” na decisão de aprovar o ingresso da Venezuela como membro pleno do Mercosul.
(…)
“Eu sou o responsável [pela posição do Uruguai na reunião do Mercosul] e não o chanceler.
(…)
Em relação ao imbróglio do Mercosul, Mujica disse que, durante a reunião reservada entre os três dirigentes –Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e ele– surgiram “novos elementos políticos” que levaram à decisão de aprovar o ingresso da Venezuela.
(…)
Mujica reservou suas palavras mais duras para o Senado paraguaio, que votou pela destituição de Fernando Lugo no final de junho.
“Esse mesmo Senado que há cinco anos (…) [nega] o ingresso da Venezuela ao Mercosul com argumentos imorais e triviais, agora destitui um presidente, o substitui como quem troca de camisa, e desconhece o pedido de mais de uma dezena de chanceleres”, afirmou.
A declaração faz referência à comissão de representantes diplomáticos que procurou se reunir com parlamentares paraguaios antes do julgamento político.
A Venezuela, declarou, “é muito mais que um governo, é uma nação irmã exportadora de energia e compradora de comida. E ficamos muitos anos mendigando ao Senado paraguaio para que permita o ingresso no Mercosul”, acrescentou.
“Em virtude disso, o Uruguai não podia vetar o eventual ingresso da Venezuela, quando foi o parlamento uruguaio que decidiu aprovar sua incorporação”, concluiu.
Sobre a (diria a Folha (*)) alegada crise criada pelo PiG (**) brasileiro em torno da entrada da Venezuela no Mercosul, leia a entrevista de Marco Aurélio Garcia ao ansioso blogueiro.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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