Tucanos e demos ainda esperneiam e se agarram à estaca fixada por José Serra, em abril: "Sinceramente, eu dou meu voto de confiança ao Marconi Perillo', disse então o ex-governador de SP ao 'Estadão' (14-04-2012). Os fatos diluvianos despejados esta semana na CPI do Cachoeira romperam o dique político demarcado pelo tucano. Seu objetivo era impedir que a água caudalosa vertida de Goiás dissolvesse o plano de usar o julgamento do 'mensalão', em plena campanha municipal de 2012, como alicerce aglutinador do udenismo anti-petista, já de olho na disputa de 2014. Inútil. As evidências contra Perillo parecem incontroláveis. Um relatório da PF enviado ao Procurador Geral da República, mas só conhecido agora graças à divulgação pela revista Época, elucida as etapas da triangulação --até então tortuosa- da venda de imóvel do governador de Goiás ao contraventor Cachoeira. Fica claro que dinheiro saído dos cofres do Estado serviu a três senhores simultaneamente --e nenhum deles era o interesse público do povo goiano. Sintomático da gravidade desse petardo, nesta 4ª feira, dois pilares do dispositivo conservador --jornais o ''Globo' e o 'Estado De São Paulo'-- jogaram a toalha em notas editoriais nas quais entregam Marconi Perillo à própria sorte. Os textos utilizam termos idênticos, como se fossem reciclagens de uma mesma matriz: a coordenação midiática dos interesses conservadores no país.
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