Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O assassinato do agente da PF da Operação Monte Carlo-Agente que investigou Cachoeira é assassinado



Por volta das 15h da tarde desta terça-feira 17, o Agente da Polícia Federal que trabalhou nas investigações da operação Monte Carlo foi assassinado no cemitério Campo de Esperança, em Brasília. Wilton Tapajós Macedo o 'agente Tapajós' levou dois tiros na cabeça e morreu na hora.

A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam o assassinato.
Uma das linhas de investigação considera que Tapajós tenha marcado um encontro com um informante dentro do cemitério.
O policial levou dois tiros na nuca e, mesmo armado, não conseguiu reagir.  Wilton foi encontrado próximo ao túmulo de seus pais.  Um jardineiro do cemitério testemunhou o crime e acionou a polícia. Os assassinos fugiram no carro de Wilton, um Volkswagen Gol. Um coveiro presenciou o crime e avisou a polícia. Até o início da noite, peritos da PF estavam no local. Os policiais que investigam o caso não sabem ainda se ele estava visitando o túmulo ou se foi morto em uma emboscada, ao ter marcado o encontro nesse local.  A administração do cemitério informou que tem quatro equipes de segurança trabalhando no local e que já entregou as imagens das câmeras de segurança.
Wilton Tapajós era natural de Manaus (AM) e tem 54 anos. Ele trabalhava há 24 anos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e foi conselheiro fiscal do Sindicato da Polícia Federal, entre 2007 e 2010. Ele trabalhou também, na Polícia Federal no serviço de proteção a testemunhas , atuou na CPI da pedofilia e também em investigações sobre tráfico de drogas. Deixa três filhos e esposa.
A operação Monte Carlo revelou as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Pessoas ligadas à Monte Carlo já foram alvo de ameaças. O juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava o inquérito da operação na 11ª Vara de Justiça Federal de Goiás, deixou o comando do inquérito em junho, depois de comunicar ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que sua família estava correndo risco e sofrendo ameaças veladas.
A procuradora da República Léa Batista de Souza, que também atuou na Monte Carlo, igualmente recebeu ameaças.
O policial federal Wilton Tapajós Macedo foi dirigente do Sindicato da Polícia Federal e já foi candidato a deputado distrital em 2010. Tapajós da Polícia Federal, como era conhecido, se candidatou pela Frente Trabalhista Democrata Cristã (PSDC e PT do B).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentários sujeitos a moderação.