O desembarque na Normandia, a explosão da bomba de Hiroshima, e a queda do muro de Berlin não mereceram 18 minutos no jornal nacional.
O tréquin das 18 horas desta quarta-feira mantém o mesmo resultado da véspera: Haddad 62 x 38 Zezinho.
A combinação precisa e matemática do julgamento do mensalão (o do PT) com a superintendência de Programação da Rede Globo e o jornal nacional permitiu uma edição histórica, como a desta terça-feira.
O desembarque na Normandia, a explosão da bomba de Hiroshima, e a queda do muro de Berlin não mereceram 18 minutos no jornal nacional.
A edição desta terça-feira foi uma ofensa a qualquer princípio democrático de utilização de um bem público: o espéctro elétro-magnético.
A Globo fez transbordar o seu poder.
Quem manda não ter a Ley de medios?
Só que o efeito eleitoral disto deve ser nulo.
A vitória de Haddad parece irreversível.
Com ou sem o jornal nacional.
Ou talvez, até, o jornal nacional tenha produzido o efeito inverso ao pretendido.
Por mais que os colonistas (*) do PIG (**) se debatam com o fato de o PT resistir a eles e ao Supremo, é possível que a eleição no segundo turno, especialmente a de Haddad, acentue, ainda mais, o crescimento do PT.
A questão agora diante dos colonistas do PIG é evitar a extinção da espécie tucana do governo do Estado de São Paulo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
A combinação precisa e matemática do julgamento do mensalão (o do PT) com a superintendência de Programação da Rede Globo e o jornal nacional permitiu uma edição histórica, como a desta terça-feira.
O desembarque na Normandia, a explosão da bomba de Hiroshima, e a queda do muro de Berlin não mereceram 18 minutos no jornal nacional.
A edição desta terça-feira foi uma ofensa a qualquer princípio democrático de utilização de um bem público: o espéctro elétro-magnético.
A Globo fez transbordar o seu poder.
Quem manda não ter a Ley de medios?
Só que o efeito eleitoral disto deve ser nulo.
A vitória de Haddad parece irreversível.
Com ou sem o jornal nacional.
Ou talvez, até, o jornal nacional tenha produzido o efeito inverso ao pretendido.
Por mais que os colonistas (*) do PIG (**) se debatam com o fato de o PT resistir a eles e ao Supremo, é possível que a eleição no segundo turno, especialmente a de Haddad, acentue, ainda mais, o crescimento do PT.
A questão agora diante dos colonistas do PIG é evitar a extinção da espécie tucana do governo do Estado de São Paulo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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