* Todos os jornalistas de Cachoeira: a lista da CPI (por Najla Passos;nesta pág)
Joaquim Barbosa assumiu a presidência de uma Suprema Corte manchada pela nódoa de um julgamento político conduzido contra lideranças importantes da esquerda brasileira. Monocraticamente, como avocou e demonstrou inúmeras vezes, mas sempre com o apoio indutor da mídia conservadora, fez o trabalho como e quando mais desfrutável ele se apresentava aos interesses historicamente retrógrados da sociedade brasileira --os mesmos cuja tradição egressa da casa-grande deixaram cicatrizes fundas no meio de origem do primeiro ministro negro do Supremo. Arriadas as bandeiras da festa o espelho da história perguntará nesta noite e a cada manhã ao juiz: -- E agora Joaquim? O mesmo relho, o mesmo 'domínio do fato', o mesmo atropelo das provas orientarão o julgamento da Ação Penal 536 , o 'mensalão mineiro'? Coube a Genoíno,já condenado --e também a Rui Falcão, presidente do PT-- fixar aquela que deve ser a posição de princípio da opinião progressista diante da encruzilhada de Barbosa: 'Não quero para os tucanos o julgamento injusto imposto ao PT'. Mas a Joaquim fica difícil abrigar o mesmo valor sob a mais suprema das togas. Sua disjuntiva é outra.
Imprensa e oposição atacam o parecer do relator da CPMI do Cachoeira que pede o indiciamento de cinco jornalistas e sugere ao MP Federal que prossiga com as investições sobre outros sete. As alegações centrais são que a medida fere a liberdade de imprensa ou refletem o desejo de vingança do PT com seus algozes no mensalão. Uma leitura do relatório indica uma outra realidade. A reportagem é de Najla Passos.
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