Enquanto o livro de Merval conta com prefácio do ex-ministro so Supremo Carlos Ayres Britto (
leia mais), o de Paulo Moreira Leite vem com apresentação do jormalista Jânio de Freitas, da Folha de S.Paulo, outro que viu mais defeitos que virtudes no julgamento da Ação Penal 470. Moreira Leite, que foi diretor de Época e redator-chefe de Veja, entre outras publicações, considera que o julgamento do mensalão foi contraditório, político e injusto, por ter feito condenações sem provas consistentes.
Já Merval preferiu tratar o julgamento, como grande parte da imprensa, pelo viés partidário, como se percebe nesse trecho de um de seus artigos: "É meio vergonhoso para o PT, há dez anos no poder, que a situação desumana de nosso sistema penitenciário vire tema de debate só agora que líderes petistas estão sendo condenados a penas que implicam necessariamente regime fechado".
Geração Editorial
O livro de Paulo Moreira Leite contém os 37 capítulos publicados pelo autor em blog que mantinha no site da revista Época, durante os quatro meses e 53 sessões do julgamento no STF. Além disso, a obra conta com uma apresentação e um epílogo para dar uma visão de conjunto dos debates do passado e traçar perspectivas para o futuro. O título é o sétimo da coleção "História Agora", lançada pela Geração Editorial -- entre os volumes da coleção está obest seller "A Privataria Tucana".
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