O ansioso blogueiro anda desconfiado.
Primeiro, ficou intrigado com a possibilidade de o Governo Dilma renunciar à opção estratégica do Presidente Lula e associar o futuro nuclear do país a um acordo com os Estados Unidos:
Primeiro, ficou intrigado com a possibilidade de o Governo Dilma renunciar à opção estratégica do Presidente Lula e associar o futuro nuclear do país a um acordo com os Estados Unidos:
DILMA VAI AO OBAMA OU À BOEING ?
Como se sabe, não se pode confiar no Obama, como revelou o presidente Lula, que tentou encontrar uma saída diplomática para o programa nuclear do Irã.
Depois, veio a inacreditável entrevista do Rogério Santanna à Carta Capital, que mostra a forma desinibida com que Bernardo trim-trim, o Serjão da Dilma, entregou o ouro à teles:
BERNARDO TRIM-TRIM ENTREGOU A SOBERANIA ÀS TELES
E, nesta terça-feira, a entrevista-denúncia de Sergio Gabrielli, que trabalhou na Petrobras por nove anos – o mais longevo presidente da empresa – e, agora, se mostra desapontado com a opção estratégica para o pré-sal, a maior jazida de petróleo do mundo.:
GABRIELLI E LIBRA: MAIS PARA FHC QUE PARA LULA
A entrevista-denúncia do Gabrielli contém, como não se cansa de mostrar o Tijolaço, uma armadilha embutida.
A opção pelo bônus de assinatura estratosférico – R$ 15 bilhões – para o campo de Libra não é apenas um dreno no caixa da Petrobras.
Mas, provavelmente, um forte incentivo para que a Petrobras seja forçada a se associar – e se render – a investidores estrangeiros.
Seria uma saída para tocar o negocio de explorar o pré-sal de US$ 640 bilhões.
A opção estratégica do Governo, assim, levaria a Petrobras aos braços do investidor estrangeiro, por falta de grana.
O Lula retomou a Petrobrax do Fernando Henrique.
E, agora, a Petrobras volta ao colo dos fernandos henriques – por sufocamento.
A Chevron, a queridinha do Cerra, segundo o WikiLeaks, não tomou o pré-sal do povo brasileiro na eleição, mas pode trancar a Petrobras – e o Brasil – num cofre.
A Chevron conquistaria o pré-sal, legalmente, numa boa, sem precisar do Cerra.
Vai ver que o Adriano Pires – “quando eu crescer quero ser o Adriano Pires” – e o Davizinho, outro especialista da Urubóloga, morrem de rir, por dentro.
Isso tudo pode parecer delírio persecutório.
Cuidado com as “perdas internacionais !”- portanto, coisa de brizolista, como o Fernando Brito do Tijolaço.
Mas, os petistas – que o Brizola chamava de “a UDN de tamanca e macacão” – ainda não deram um suspiro para denunciar o Bernardo plim-plim-trim-trim, ou para defender a Petrobras da maldição do superavit.
O Brasil corre o risco de vender a telefonia, vender o pré-sal e não cumprir a meta do superavit da Urubóloga – sempre muito exigente.
Como disse o Delfim da Privataria Tucana: venderam as joias e endividaram a família !
Amigo navegante, convenhamos: ficou esquisito, não ?
Paulo Henrique Amorim
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