O rápido desmanche da aliança-bomba entre um candidato a Presidente com 4% das intenções de voto – em obscuras “pesquisas” eleitorais – com uma vice com o triplo das intenções – ??? – demonstra que a dupla não tem substância política.
E, portanto, não tem futuro eleitoral.
(Agora, a Bláblá diz – segundo a Folha – que os dois juntos são “possibilidades”, no plural.)
A Bláblárina é fruto de um recall decadente, que se origina num equívoco retumbante: a mistificação “religiosa” que o Padim Pade Cerra imprimiu à campanha de 2010.
Aquela campanha gloriosa, da bolinha de papel, da condenação do aborto – no Chile, tudo bem -, do cano da Sabesp que ia de Sergipe ao Ceará.
A mistificação só teve gás porque a Dilma era uma ilustre desconhecida, do ponto de vista eleitoral.
Ela era a “mãe do PAC”, mas isso não bastava.
Foi preciso o Nunca Dantes suar a camisa, em cima de um Governo espetacular – como se comprova na PNAD – e uma popularidade sem rival.
Bláblárina não levou uma ideia ao debate eleitoral.
Quando a coisa apertava ela convocava um plebiscito.
Montou na “sustentabilidade” e se sustentou, numa fraude científica: a sustentabilidade se sustenta em práticas sustentavelmente corretas, de impacto sustentável, com reflexos que se sustentam por sua própria sustentabilidade.
O que se misturava à “responsabilidade social” de empresários que, se o sindicato bobear, pagam salários de regime servil.
O “sustentabilismo” de Bláblárina tem a vantagem de pairar acima da realidade dos fatos.
Ignora a distribuição de renda, o passado escravista, a marginalização da mulher, do pobre e do negro.
Do homossexual.
A teoria de Darwin.
O “sustentabilismo” no Brasil – não é assim nos Estados Unidos, por exemplo – se sustenta acima da luta pelo reparte do bem público – fica com o rico ou com o pobre ?
É apolítico, ou seja, reacionário.
É último reduto da Big House.
É o jardim dos conservadores “indignados”.
E os socialistas do Eduardo Campriles ?
Foi, vê-se agora, um socialismo de ocasião.
Como o sindicalismo do Pauzinho do Dantas, seu aliado na MP dos Portos, ou do Tio Patinhas, como disse o Garotinho.
Tem a lógica do jogador de futebol que jura amor eterno ao clube que acabou de contratá-lo.
Eduardo foi socialista enquanto vinha dinheiro do Lula para Pernambuco.
Quando o vento soprou para outro lado, o socialismo evaporou-se no ar fino.
O dois não têm programa, não tem rumo, não tem proposta.
Não entendem nada de Brasil.
Não distinguem Juiz de Fora de Engenho de Dentro
Não aguentam um debate público com a Dilma – nem com o Ciro.
Até aqui tratamos de “cima”.
Do ideológico, ou da falta de.
Ou da omissão ideologicamente apropriada – vai para qualquer lado e acaba na Direita do Bresser.
Vamos falar de “baixo”.
Eduardo não demonstra ser capaz de sair de Pernambuco.
Não confundir com sair no Diário de Pernambuco.
Sair de …
Chegar ao Ceará, por exemplo, ou à Bahia, dois estados nordestinos que não têm nenhum compromisso com candidato pernambucano.
Bláblárina não conseguiu arrumar as assinaturas para fundar um partido.
O Pros conseguiu, o Kassab conseguiu, o Pauzinho conseguiu.
E ela “deu mole” – disse o Sirkis.
Deu mole, não.
Deu com os burros n’água.
Não tem base, não tem estrutura, não tem capilaridade, diriam os “cientistas políticos”.
Nem entre evangélicos.
É mediática.
O amigo navegante lembra quando o ACM queria lançar o Adib Jatene para enfrentar o Lula ?
Quando o Bornhausen foi procurar o Silvio Santos para enfrentar o Lula ?
Achou outro Silvio…
Paulo Henrique Amorim
E, portanto, não tem futuro eleitoral.
(Agora, a Bláblá diz – segundo a Folha – que os dois juntos são “possibilidades”, no plural.)
A Bláblárina é fruto de um recall decadente, que se origina num equívoco retumbante: a mistificação “religiosa” que o Padim Pade Cerra imprimiu à campanha de 2010.
Aquela campanha gloriosa, da bolinha de papel, da condenação do aborto – no Chile, tudo bem -, do cano da Sabesp que ia de Sergipe ao Ceará.
A mistificação só teve gás porque a Dilma era uma ilustre desconhecida, do ponto de vista eleitoral.
Ela era a “mãe do PAC”, mas isso não bastava.
Foi preciso o Nunca Dantes suar a camisa, em cima de um Governo espetacular – como se comprova na PNAD – e uma popularidade sem rival.
Bláblárina não levou uma ideia ao debate eleitoral.
Quando a coisa apertava ela convocava um plebiscito.
Montou na “sustentabilidade” e se sustentou, numa fraude científica: a sustentabilidade se sustenta em práticas sustentavelmente corretas, de impacto sustentável, com reflexos que se sustentam por sua própria sustentabilidade.
O que se misturava à “responsabilidade social” de empresários que, se o sindicato bobear, pagam salários de regime servil.
O “sustentabilismo” de Bláblárina tem a vantagem de pairar acima da realidade dos fatos.
Ignora a distribuição de renda, o passado escravista, a marginalização da mulher, do pobre e do negro.
Do homossexual.
A teoria de Darwin.
O “sustentabilismo” no Brasil – não é assim nos Estados Unidos, por exemplo – se sustenta acima da luta pelo reparte do bem público – fica com o rico ou com o pobre ?
É apolítico, ou seja, reacionário.
É último reduto da Big House.
É o jardim dos conservadores “indignados”.
E os socialistas do Eduardo Campriles ?
Foi, vê-se agora, um socialismo de ocasião.
Como o sindicalismo do Pauzinho do Dantas, seu aliado na MP dos Portos, ou do Tio Patinhas, como disse o Garotinho.
Tem a lógica do jogador de futebol que jura amor eterno ao clube que acabou de contratá-lo.
Eduardo foi socialista enquanto vinha dinheiro do Lula para Pernambuco.
Quando o vento soprou para outro lado, o socialismo evaporou-se no ar fino.
O dois não têm programa, não tem rumo, não tem proposta.
Não entendem nada de Brasil.
Não distinguem Juiz de Fora de Engenho de Dentro
Não aguentam um debate público com a Dilma – nem com o Ciro.
Até aqui tratamos de “cima”.
Do ideológico, ou da falta de.
Ou da omissão ideologicamente apropriada – vai para qualquer lado e acaba na Direita do Bresser.
Vamos falar de “baixo”.
Eduardo não demonstra ser capaz de sair de Pernambuco.
Não confundir com sair no Diário de Pernambuco.
Sair de …
Chegar ao Ceará, por exemplo, ou à Bahia, dois estados nordestinos que não têm nenhum compromisso com candidato pernambucano.
Bláblárina não conseguiu arrumar as assinaturas para fundar um partido.
O Pros conseguiu, o Kassab conseguiu, o Pauzinho conseguiu.
E ela “deu mole” – disse o Sirkis.
Deu mole, não.
Deu com os burros n’água.
Não tem base, não tem estrutura, não tem capilaridade, diriam os “cientistas políticos”.
Nem entre evangélicos.
É mediática.
O amigo navegante lembra quando o ACM queria lançar o Adib Jatene para enfrentar o Lula ?
Quando o Bornhausen foi procurar o Silvio Santos para enfrentar o Lula ?
Achou outro Silvio…
Paulo Henrique Amorim
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