Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

“CRISE”: TEU OUTRO NOME É SÃO PAULO Não tem importância: Padilha vem aí de jaleco branco.

A melhor posição de um time paulista no Brasileirinho é a do Santos, em oitavo lugar.

Pela primeira vez, desde 1950, é possível não haver um candidato paulista na eleição presidencial de 2014.

Segundo o IBGE, a economia do Estado de São Paulo representava 33,1% do PIB em 2010 e, em 2011, passou para 32,6%.

Segundo o PiG cheiroso, o Valor, com o deslocamento (sic) das empresas, fatia de SP recua:

Reconhecido como “locomotiva do país” pela importância histórica de sua indústria, o Estado de São Paulo vem perdendo participação relativa no emprego formal de diversos ramos industriais.

Entre as que reduziram sua importância relativa em São Paulo estão a indústria metalúrgica, a indústria mecânica, a de material de transporte, a química, a têxtil e a indústria calçadista. Em 2007, a metalúrgica paulista respondia por 41,96% dos empregos deste segmento no país, participação que recuou para 37,73% em 2012. Na mecânica, essa relação caiu de 49,55% para 46,76% no mesmo período. Na indústria de material de transporte, de 54,86% para 48,43%. Na química, saiu de 47,52% para 43,62%. No setor têxtil, de 30,82% para 28,96% e no de calçados, de 17,20% para 16,83%, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada pelo Ministério do Trabalho.

As empresas, que iniciaram parte deste deslocamento nos anos 1990, seguem se transferindo para locais com mão de obra mais barata, como o Nordeste, onde são também menores os custos de mobilidade e logística do que em São Paulo. Outro destino da transferência são os Estados que estão recebendo investimentos em infraestrutura ou vivem a pujança do agronegócio, como os do Centro-Oeste, e principalmente ela ocorre para locais onde são dadas também vantagens fiscais.

Qualquer cliente da CVC que sair de São Paulo perceberá que São Paulo não tem obras.
Comparada com qualquer capital brasileira – Rio ou Cuiabá, Natal ou Porto Alegre – São Paulo é desprovida de guindastes.
Nos 15 km da Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, por causa da magnífica Arena do Pantanal e da Copa, há mais obras do que em toda a São Paulo.
Marcio Pochmann, ainda presidente do IPEA, demonstrou que, se seguisse assim, São Paulo ia ter duas atividades empresariais: a cana de açúcar e os bancos.
Que – ambos ! – não empregam !
Não é mera coincidência o fato de São Paulo ser governada há 20 anos pelos tucanos.
Nos sombrios oito anos de sua administração, o Príncipe da Privataria não realizou uma única atividade que precisasse de cimento ou tijolo.
Na História do Brasil, a UDN não faz.
A UDN vende o patrimônio público e, como demonstra o Privataria Tucana, se locupleta, como diria o Stanislaw Ponte Preta.
De Dutra a Alckmin em São Paulo, a UDN não obra.
Quem constrói são o JK, o Nunca Dantes e a Presidenta.
Essa é uma das razões de o Brasil viver mergulhado na “crise” que o PiG (*) tenta difundir. 

São Paulo perde a cada dia seus instrumentos valiosos de poder: entre eles, o PiG (*) e seus colonistas (**).
A Veja, o detrito sólido de maré baixa, está à venda.
O Estadão está à venda.
A Folha só não fechou porque o UOL, que compete ferozmente com a IBM, a sustenta.
Por isso, a Folha se deslocou à direita da Ku Klux Klan, na tentativa de recolher a xêpa que sobrar do Estadão.
A Globo Overseas sustenta sua edição impressa.
Faz uma programação dirigida a 2.000 espectadores pesquisados pelo Globope em São Paulo.
E só em São Paulo.
E a Globo depende cada vez mais do BV, que, na Inglaterra, se chama de “kick back” – e que ela pagou à agência do Marcos Valeriodantas.
Sem os eventos esportivos – a F-1 termina gloriosamente em São Paulo com o brasileiro em sétimo lugar … – que ela compra – sabe-se lá como – do Bernie Ecclestone, CBF e da FIFA, a Globo Overseas não sustentaria seu plano de negócios, mesmo com a corte aos 2.000 espectadores paulistanos.
São Paulo tenta transformar sua crise em “crise” nacional.
Já foi tempo.
Como se sabe, o Nunca Dantes tinha uma estratégia geopolítica secreta – desconcentrar o Brasil e esvaziar o peso político de São Paulo.
Esse Nunca Dantes …
Conseguiu.



Em tempo: por essas e outras o ansioso blog trata São Paulo de “a Chuíça” (***) brasileira, conceito derivado de como o PiG tenta pintar São Paulo. Mas, não tem problema: Padilha vem aí, de jaleco branco.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Chuíça é o que o PiG (*) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.

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