O PiG precisa intimidar, cercear, cercar, adular, persuadir, convencer, fazer o Supremo descer a Avenida e destituir o Presidente (trabalhista).
Saiu no Datafalha (*):
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/141589-dilma-cresce-e-oposicao-encolhe-aponta-datafolha.shtml
“Dilma amplia a vantagem sobre os rivais”.
TODOS os candidatos de oposição caíram.
Um dos “analistas de pesquisa”, especialidade do PiG (**), diz que não foi a Dilma quem subiu, mas a Oposição que não presta …
(Como diz o Mino, no Brasil os jornalistas são piores que os patrões.)
O Lula, a quem o Príncipe da Privataria dedica ódio com espasmos convulsos, se candidato fosse, ganharia no primeiro turno de TODOS os da Oposição.
Como se sabe, o Conversa Afiada não leva essas pesquisas eleitorais do Brasil a sério.
Ainda mais com um ano de distancia das eleições.
No Brasil, o mercado de “pesquisas” é um duopólio do Datafalha e o Globope, instituições geneticamente ligadas ao Golpe do PiG (**).
Pouco valor tem esses números, que o Conversa Afiada ressalta para se divertir com os que acreditam no Globope e no Datafalha.
Vamos ver ao longo da semana “investigativas” analises do datafalhismo …
Mas, diante deles, crescem as sábias palavras do Maurício Dias, quando mostrou o papel edificante do Supremo e seu ex-Supremo Supremo Presidente, o Gilmar Dantas (***), na absolvição do grande líder do socialismo, oHeráclito dos fortes.
A condenação de lideres do PT, segundo o Maurício,mostrou:
Que Dirceu e outros do PT perceberam tarde demais que “não tem articulação institucional com o poder permanente. Não eram aliados estratégicos.”
Essa observação está a merecer um ensaio de 500 páginas.
Mas, aqui, para nossos imediatos objetivos. basta observar que o mensalão não tira votos.
Não tirou em 2006, quando explodiu, em 2010, e muito menos em 2014, quando se esgota, no Supremo.
(Fora do Supremo são outros quinhentos …)
Por que, então, a fúria, o ódio fernandista contra o Lula, o Dirceu, o Genoino e o Delúbio ?
Por que o PiG se refestela com a doença do Genoino e o emprego do Dirceu, com a perseguição que comoveu aHildegard ?
Isso vai tirar voto da Dilma ?
Não !
Talvez o Ataulfo Merval (****) e o Gilberto Freire com “i” (*****), sentados na Global Onipotência, acreditem que, com dois pontos percentuais pra cá e dois pra lá, numa margenzinha de erro camarada, possam derrotar a candidata do trabalhismo – e dos pobres.
Ledo engano.
Mas, eles tem um papel muito importante.
O de semear o Golpe.
Além de difundir, como fazem os tele”jornais” do com “i” que o Brasil é uma m…, eles precisam irrigar o “poder permanente” de nutrientes.
Regar o Golpe no “poder permanente” do Maurício.
E qual a sede do “poder permanente”, sua Secretaria Geral ?
Na Argentina do Perón era o Campo de Mayo.
Na Republica de 45, a Vila Militar, em Deodoro.
Agora, a sede do poder permanente é o Supremo Tribunal Federal.
É esse que o PiG precisa intimidar, cercear, cercar, adular, persuadir, convencer, fazer o Supremo descer a Avenida e destituir o Presidente (trabalhista).
O mensalão e o Supremo que decepou uma parte do PT não ganham no voto.
São aliados estratégicos da Big House.
Eles tem, como diz o Mauricio “articulação institucional”: o PiG, o Supremo e a Big House.
Então, fica assim combinado: como a gente não tem voto, o PiG para encarcera o Generais da Toga e eles derrubam o Lula – clique aqui para ver que o MP não desiste: quer pegar o Lula.
O ódio alarmante do FHC é uma prova disso !
(Engraçado que o artigo dele tenha saído no mesmo dia que a Datafalha trata a oposição – de que ele é a única cabeça pensante - com escárnio.)
Só o Golpe pode salvar !
(Salvar a Pátria, já que o Principe morre de inveja de o Lula ser o que ele chama, com desprezo, de “Salvador da Pátria”!
O que seria ele, segundo os funcionários da Vale, da Petrobrax e da Telebrás ? O “Perdedor da Pátria”?)
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para ver como outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva (****) preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga.
(****) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.
(*****) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
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