Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 3 de março de 2014

CLINTON E FHC PREFEREM O PACÍFICO Como o neolibelismo (*), o Arco do Pacifico acaba no colo dos EUA.

Caiu uma chuva intensa de granizo no Carnaval !

O Globo e o Estadão publicam outra peça de gordura saturada sob a forma de “artigo” do Príncipe da Privataria.

Como se sabe, o Príncipe é o arquiteto da “diplomacia da dependência”, aquela que tira os sapatos, para a felicidade dos colonistas (**) do Globo Overseas e do Estadão.

Da mesma forma que os Urubólogos adotaram o neolibelismo (*), o que leva ao mesmo destino: ao colo dos americanos.

Neste domingo de Carnaval, o artigo – “Diplomacia Inerte”- vem em estilo que, no New York Times, chamavam de “bloated”, ou seja, inchado de colesterol.

O leitor desatento poderia imaginar que falasse de sua própria diplomacia.

“Inerte”!, como o Governo dele, que não produziu uma única obra de cimento e tijolo.

Mas, não !

É um ataque à política externa de Lula e Dilma.

(Mais de Lula do que de Dilma, convenhamos, já que o Itamaraty sofre, recentemente, de uma incurável rouquidão.)

O problema do Príncipe é com o Mercosul, que, segundo ele, são os “parceiros errados”.

Claro que ele e seu papagaio de pirata, o Aécio, preferem o “Arco do Pacífico”.

O “Arco do Pacífico”, como se sabe, é liderado pelos Estados Unidos, com a mão de gato do México, esse novo Estado Libre Asociado dos Estados Unidos – uma espécie de Puerto Rico com narcotráfico.

Recentemente, o presidente Peña Nieto entregou a Petrobrax mexicana, a PEMEX, aos americanos.

Não é à toa que o Príncipe goste tanto do “Arco”…

Mas, por que será que o Príncipe retoma esse tema com tanto empenho ?

Talvez porque, neste sábado, na página A13, a Folha (***) tenha publicado discreta matéria sobre o temor de Bill Clinton com o  Mercosul:

“Governo Clinton temia impactos do avanço do Mercosul”

“Se nós não agirmos, nossos competidores vão. O Mercosul está desenvolvendo uma união aduaneira com ambição de expandir para toda a America do Sul, e a União Europeia começou um processo para estabelecer um acordo de livre comércio com o Mercosul”, diz e-mail enviado a Clinton em abril de 1997, seis meses antes de sua visita ao Brasil.

De fato, agora em Bruxelas, a Presidenta Dilma acelerou integração  com a União Europeia,  para decepção da Folha e do Clinton.

E do Fernando Henrique.

Como sabe, o sonho dos Estados Unidos e da turma que tirava os sapatos era criar a ALCA, que faria do Brasil um México, um pouco mais ao Sul.

Mas, isso tudo são reflexões superficiais.

Dê preferência, amigo navegante, a artigo recente de Emir Sader, na Carta Maior: ele explica por que esse frenesi “Pacífico” dos neo-entreguistas:

A ALIANÇA DO PACÍFICO, UMA ALTERNATIVA?




Paulo Henrique Amorim


(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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