Gigante nova-iorquino ‘New York Times’, considerado o jornal mais influente do mundo, admite sucesso da Copa do Mundo no Brasil com o título: "Previsão de dia do juízo final dá lugar a soluços menores": ‘Estádios atrasados, obras que não estariam prontas, segurança, transporte não aguentaria... Estas eram preocupações constantes nos dias que antecederam a Copa no Brasil. Mas depois de uma semana do Mundial, a situação no maior país da América Latina é bem mais tranquila. Os jogos são empolgantes e o drama é perfeito para a televisão’, diz o texto
247 – Com o título "Previsão de dia do juízo final dá lugar a soluços menores", o "New York Times" reconhece o sucesso da Copa do Mundo no Brasil. "Estádios atrasados, obras que não estariam prontas, segurança, transporte não aguentaria... Estas eram preocupações constantes nos dias que antecederam a Copa no Brasil. Mas depois de uma semana do Mundial no Brasil, a situação no maior país da América Latina é bem mais tranquila", diz apublicação.
“Para aqueles torcedores que gostam de gols de saltar os olhos, resultados surpreendentes e futebol de qualidade, esse torneio foi, de longe, um sucesso incrível”, acrescenta. “Os jogos são empolgantes e o drama é perfeito para a televisão.”
O jornal aponta, no entanto, “falhas” ocorridas na primeira semana de mundial: falta de comida nos estádios, problemas no sistema de som antes de França x Honduras, detalhes de acabamento nas arenas, confusões no jogo da Argentina no Maracanã, entre outros. Mas, ainda assim, ressalta que eventos como Copa e Olimpíadas têm imprevistos, como em Londres e nos Jogos de Inverno de Socchi.
Ao final, elogia a qualidade dos gramados das 12 sedes: "Em geral, as condições de jogo para a maioria das partidas têm sido excelentes, mesmo quando as chuvas pesadas aconteceram. Isso prova a qualidade da drenagem. Em última análise, esta é a prioridade mais importante, pois são os jogos que geralmente definem o legado histórico de um evento".
Ou seja: como no samba de Assis Valente, apesar de todas as previsões derrotistas, o tal do mundo não se acabou.
"PREVISÕES FURADAS: DEU CAOS
NA MÍDIA"
Site "Muda Mais" questiona reportagens da grande mídia que previam problemas diversos durante a realização da Copa do Mundo; "a Copa está rolando, as pessoas estão felizes, os turistas estão se divertindo e os jogadores e jornalistas estrangeiros estão se encantando. Os estádios ficaram prontos, o caos aéreo não rolou, nem mesmo todos os apagões previstos: de energia elétrica, de mão de obra, telefonia e internet. Sim, se você não se lembra, tudo isso foi previsto pela mídia tradicional no Brasil nos meses que antecederam a Copa do Mundo", diz o texto
Muda Mais - A Copa está rolando, as pessoas estão felizes, os turistas estão se divertindo e os jogadores e jornalistas estrangeiros estão se encantando. Os estádios ficaram prontos, o caos aéreo não rolou, nem mesmo todos os apagões previstos: de energia elétrica, de mão de obra, telefonia e internet.
Sim, se você não se lembra, tudo isso foi previsto pela mídia tradicional no Brasil nos meses que antecederam a Copa do Mundo. Disseram que os estádios - elemento básico para o evento - só estariam prontos em 2038.
Chegou a Copa e os jogos não estão acontecendo em estádios de hologramas, porque, afinal, estão todos prontos. O caos aéreo não só não rolou, como o índice de voos atrasados (4,2%), durante a Copa, está menor do que o padrão internacional (15%) e o europeu (8,4%). E também menor do que a média brasileira ao longo do ano.
Também previram que alguns estádios inspiravam preocupação com a iluminação e os serviços de telefonia e internet. Pelas fotos postadas nas redes sociais do pessoal durante o jogo, parece que não rolou o apagão da comunicação nos estádios. E o consumo de energia? Caiu durante os jogos. Logo depois do primeiro jogo da Copa, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), informou que o consumo de energia elétrica chegou a cair mais de 20% no Brasil.
Também não foi preciso recorrer à mão de obra estrangeira para suprir a demanda por mão de obra temporária. Os mais de 700 mil empregos temporários gerados estão sendo ocupados por brasileiros.
Mas parece que o caos se deu mesmo, foi na mídia, que quis brincar de vidente e acabou fazendo previsões furadas. De acordo com o dicionário Aulete, jornalismo é “atividade profissional de levantamento, apuração e transmissão de notícias – fatos atuais de interesse público”. Quem faz previsão, é cartomante.
FOLHA RECONHECE: COPA SUPERA
SUAS EXPECTATIVAS
Ao escrever nesta quinta-feira sobre "A Copa como ela é", o jornal da família Frias, que vinha enfatizando aspectos negativos da organização do Mundial, já admite que não houve caos algum e que as falhas são episódios localizados; aeroportos funcionam normalmente, torcedores estão satisfeitos e o nível técnico é um dos melhores de todos os tempos, com maior média de gols desde 1958; "O bordão 'Imagina na Copa', repetido antes do Mundial como uma crise na infraestrutura e de possível fracasso do evento, não se concretizou", diz o texto; nesse ritmo, torneio caminha para ser mesmo #acopadascopas
247 na Copa - Até a Folha de S. Paulo se rendeu. Jornal que vinha dedicando a cobertura mais negativa à organização do Mundial de 2014, a publicação da família Frias reconheceu, nesta quinta-feira, que "Copa começa com falhas, mas sem o temido caos".
"O bordão 'Imagina na Copa', repetido antes do Mundial como uma crise na infraestrutura e de possível fracasso do evento, não se concretizou", diz o texto.
Ao contrário, o que se vê é uma grande festa. Os torcedores estão satisfeitos com os estádios, fanáticos latino-americanos invadiram o País, vindos da Argentina, mas também do Chile, do México e da Colômbia, e a percepção geral é de que a Copa no Brasil caminha mesmo para ser #acopadascopas.
Isso porque, dentro de campo, o nível técnico já é um dos melhores da história, com a maior média de gols desde 1958, quando o Brasil foi campeão na Suécia. Fora dele, os aeroportos funcionam bem, com voos partindo nos horários previstos em aeroportos novos ou reformados e acesso relativamente simples aos estádios.
"Nos aeroportos, o único problema até agora foram alguns dias com fila na imigração, em Cumbica", diz o texto.
Ou seja: quem apostou contra, saiu perdendo. E o que se vê até agora é uma tese já exposta antes no 247. As expectativas foram tão rebaixadas pelo discurso derrotista que um torneio minimamente normal já será percebido como um grande sucesso.
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