Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Vaia a Lula em 2007 não ajudou direita em 2010 e não ajudará agora


Uma hora e pouco após o jogo do Brasil contra a Croácia, a direita midiática não cabia em si de tanta felicidade. Apesar de tudo ter transcorrido em ordem, de os aeroportos terem passado no teste, de a Arena Corinthians ter tido lotação total e de todos os que ali estiveram a terem elogiado largamente, a vaia orquestrada contra Dilma, que partiu do setor VIP do estádio, encheu de esperança o PSDB e os meios de comunicação aliados.

A tese desta página sobre o autoengano é a de que enganar a si mesmo é um direito humano. Quem quiser ver prognóstico eleitoral nas vaias injustas, truculentas e irracionais a uma mulher que tem feito tanto pelo país quanto Dilma Rousseff, que fique à vontade. Contudo, vale oferecer uma ajuda-memória a esses fascistas da grande mídia e do PSDB.

No dia 14 de julho de 2007, cerca de um ano e meio após se reeleger, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado SEIS VEZES durante a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos, no Rio.
A primeira vaia a Lula partiu de um público que, em média, pagara R$ 250 para assistir ao evento. Surgiu quando a imagem do presidente apareceu nos dois telões do estádio. Ao ser tirada, o público aplaudiu.
No mesmo telão, apareceu de novo a imagem de Lula ao longe, na tribuna de autoridades, e a vaia se repetiu. A terceira e a quarta vaias aconteceram quando seu nome foi anunciado pelo sistema de som do estádio; a quinta e a sexta vaias sobrevieram quando os representantes do Comitê Olímpico Brasileiro e da Organização Desportiva Pan-Americana citaram o então presidente da República.

O mais “interessante” é que, quando o nome do então prefeito carioca, Cesar Maia, foi anunciado no sistema de som do estádio, não apenas não sobrevieram vaias como também foram ouvidos aplausos.
Diga você, leitor, quem é Lula, hoje, e quem é Cesar Maia…

De resto, é ocioso dizer o que aconteceu na eleição de 2010, ou quanto Lula e quanto Cesar Maia influíram naquela eleição. E quem a venceu.

Àquela época, não faltaram previsões da mídia tucana de que as vaias, oriundas de uma elite que pode pagar fortunas para assistir a grandes eventos esportivos, estariam marcando o início da derrocada de Lula e do PT.
O fato é um só: eles sempre riem primeiro, mas, já há muito tempo, não têm rido por último. E continuarão assim.

A excelente organização da Copa do Mundo de 2014, porém, começa a ganhar reconhecimento. No mesmo Jornal Nacional que anunciou as vaias a Dilma sob os sorrisos largos de Galvão Bueno e Patrícia Poeta, um torcedor, saindo da Arena Corinthians, deu entrevista ao telejornal e o que disse deu uma pista sobre sentimento que deve crescer ao longo das próximas semanas.
A frase do torcedor ao repórter do JN, foi: “O estádio é lindo”.
De resto, os protestos contra a Copa não só ficaram isolados como, também, começam a revoltar a população. E os manifestantes contrários ao evento comemorarem o gol contra do Brasil talvez tenha sido seu pior erro.

Além de terem sido vaiados de Norte a Sul do país, nas cidades onde não mostraram suas caras (devido às máscaras da covardia que usam), esses imbecis foram alvos de objetos arremessados contra si pela população revoltada com suas atitudes, o que é um prenúncio do que ainda poderá ocorrer com eles se teimarem em agir como animais.

Sim, vai ter Copa e, sim, a injustiça quase sobrenatural contra Dilma não irá prevalecer. Aos poucos, irão caindo, uma a uma, as mentiras que a mídia e os partidos políticos que a papagaiam (PSDB, DEM, PPS, PSOL e PSTU) engendraram para enganar os brasileiros sobre um evento que será excelente para o país em todos os sentidos.

Com efeito, o primeiro jogo da Copa de 2014 constituiu-se em uma paródia do que deverá acontecer na eleição deste ano. O Brasil começou perdendo, os apátridas que aqui nasceram e que comemoravam a derrota velada ou abertamente, animaram-se muito antes da hora ao darem o jogo como jogado.
Ao fim, a Seleção venceu a partida não só pela técnica, mas, também, com boa dose de sorte, essencial em qualquer disputa. E, assim como a Seleção, Dilma vencerá a eleição contra os que querem voltar ao poder para fatiarem de novo o país e vendê-lo a preço de banana, como fizeram quando governaram. Vencerá a eleição contra gente que não presta, que mente, engana e que será desmascarada ao longo das próximas semanas.

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