Segunda-feira, no Jornal Nacional, Aécio Neves produziu a verdade mais incontestável de sua campanha, ao dizer que, com ele no governo, “ninguém espere (…)o PAC disso, o PAC daquilo”.
E, de fato, seus oito anos de governo em Minas mostraram que obra pública não é mesmo o forte do tucano.
De vulto, nenhuma delas, exceto a do novo palácio do Governo.
O Aeroporto de Cláudio, aliás, trancado a chave para uso familiar, nem mesmo o nome de obra pública merece.
Agora, se o amigo ou a amiga dispuserem de alguns minutos, observem o vídeo-resumo publicado ontem no site Brasil da Mudança, lançado ontem pelo Instituto Lula.
Correndo, num verdadeiro atropelo de imagens e texto, são necessários quase treze minutos para fazer uma lista de alguns dos projetos mais importantes, concluídos ou em conclusão.
Isso sem conversa mole, sem depoimento dos beneficiados e, no caso do Minha Casa, Minha Vida, com apenas um exemplo de obras.
Mesmo com 11 minutos por programa durante a campanha, vai faltar espaço para mostrar o que Dilma, em continuidade a Lula, realizou de concreto.
E muito disso será visto pela primeira vez pela maior parte dos brasileiros, porque a mídia o boicotou, escondeu, minimizou. Como disse Lula no lançamento do site, citando o levantamento do Manchetômetro da Uerj, “a presidenta Dilma teve mais de uma hora de matérias negativas no Jornal Nacional este ano, enquanto a cobertura positiva foi de apenas três minutos.”
Obras que a Globo só mostrou para falar de atrasos, o que o ex-presidente Lula resumiu muito bem: “só atrasa obra quem faz obra”.
E do outro lado?
Vamos ter muita apelação, muita conversa que isso e aquilo viraram exemplos . Mas, a menos que Aécio queira explorar os belos traços de Oscar Niemeyer em seu belo palácio de governo, obra, mesmo, vai ser difícil catar para mostrar.
Então, em homenagem à crise de sinceridade de Aécio Neves, creio que vai servir como mote de campanha aquilo mesmo que ele disse ao JN.
Com Aécio, não vai ter PAC.
Ainda bem que não vai ter Aécio.
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