Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

DEPOIS DE MALAFAIA, SERRA EVOCA LOMBROSO

*Jornal Nacional interfere ostensivamente nas eleições em parceria com o desfrutável protagonismo das togas do STF**O que seu viu nesta 3ª feira dá a dimensão do que vem aí nas horas que antecederem a votação deste domingo** Eles tem razão, o Brasil virou uma Venezuela --as mídias dos dois países se nivelaram no golpismo.

Quem achava que depois da caça ao kit gay estaria esgotado o estoque de excrescências desta campanha, errou. Nesta 3ª-feira, em entrevista à amigável rádio CBN (da Globo), o candidato que trouxe o obscurantismo religioso ao centro da disputa, voltou a provocar calafrios em sua base mais esclarecida. Serra --se eleito-- pretende criar um programa de monitoramento de  jovens com 'propensão' para cometer crimes. "Vamos fazer um trabalho preventivo, identificar quem tem potencial para ir para o crime ou para a droga", disse o tucano. Alguém já pensou isso antes.E decidiu combater o mal pela raiz.Cesare Lombroso, criminalista e psiquiatra italiano que viveu no século XIX tipificou 'características congênitas' do criminoso. Assim como as prisões em que fez o seu trabalho, as escolas das periferias em que Serra pretende agir também estão lotadas de pobres.A exemplo de seguidores de Lombroso, o passo seguinte será identificar na juventude pobre as 'características congênitas' da criminalidade.Oremos pelas urnas do dia 28.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Religiosos divulgam no Rio de Janeiro manifesto em apoio a Dilma



Encabeçado por sete bispos, entre eles dom Thomas Balduíno, bispo emérito de Goiás Velho (GO) e presidente honorário da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e d. Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT), foi divulgado hoje um manifesto de "cristãos e cristãs evangélicos e católicos em favor da vida e da vida em abundância", que contava no início da tarde com mais de 300 adesões de religiosos e fiéis. 

O texto será entregue a Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, no Rio, na mesma cerimônia em que a candidata à Presidência receberá apoio de intelectuais e artistas.

Os adeptos rechaçam que "se use da fé para condenar alguma candidatura" e dizem que fazem a declaração de voto "como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais".

No manifesto, eles deixam claro que "para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra (José Serra, presidenciável pelo PSDB)".

O documento recebeu o apoio dos bispos Demétrio Valentini (Jales, SP); Luiz Eccel (Caçador, SC); Antônio Possamai, bispo emérito de Rondônia; Xavier Gilles e Sebastião Lima Duarte, bispo emérito e bispo diocesano de Viana (MA). Também apoiam Dilma dezenas de padres e religiosos católicos como Frei Betto, pastores evangélicos, o monge da Comunidade Zen Budista (SP) Joshin, o teólogo Leonardo Boff, o antropólogo Otávio Velho e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Victoria Benevides.

Dívida social


O manifesto faz referência velada a casos de pedofilia nas igrejas para afastar a exigência de candidatos comprometidos com religiões. Os signatários do manifesto ressaltam: "Sabemos de pessoas que se dizem religiosas e que cometem atrocidades contra crianças e, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo. Não nos interessa se tal candidato(a) é religioso ou não."

O documento também dialoga com eleitores de Marina Silva, do PV, lembrando que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano, como propôs Marina, "só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido". Para eles, Dilma representa este projeto "iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula".

Diálogo

Embora admitam terem "críticas a alguns aspectos e políticas do governo atual que Dilma promete continuar", os signatários destacam saber a diferença entre "ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir".

"Neste sentido, tanto no governo federal, como nos Estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido", afirma o texto.

Fonte: Agência Estado