Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Pedro Parente, um dos “chicagos boys” de FHC, deveria, antes de tudo e qualquer coisa, estar preso


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Davis Sena Filho

O governo golpista é um pântano de corrupção e incompetência, consumido por escândalos e pela incapacidade de dar respostas ao País. O caso Geddel [Vieira] foi a gota d'água: um presidente [*mi-shell temer] que atua como despachante de construtora para favorecer interesses privados de um ministro!" — (Senador Lindberg Farias, a definir o tipo de governo pária e desonesto ao qual serve um dos inúmeros golpistas da ousadia e atrevimento de Pedro Parente, que está a fazer picadinho da Petrobras, cujo grupo, o PSDB, não vence eleições presidenciais há 14 anos, e, com efeito, ilegítimo e sem autoridade para governar e impor seu programa ultraliberal e covarde não aprovado pelas urnas, além de entreguista, de arrasa-quarteirão e de lesa-pátria)
Antes de tudo e qualquer coisa, Pedro Parente — cuja alcunha é Mão de Tesoura Lesa-Pátria — deveria estar preso, e, consequentemente, ter muito tempo para ele pensar, se algum dia ele pensou em sua vida de tucano ultraliberal e fundamentalista do mercado financeiro, que de tão fanático abre um feirão digno de um irresponsável para vender a Petrobras e suas subsidiárias a preço de banana.
Digo preço de banana não porque a banana é barata, pois há muito tempo deixou de ser, em um País atrasadíssimo, uma verdadeira e genuína republiqueta, que teima em ver o presente e o futuro pelo espelho retrovisor, porque considera o retrocesso como se fosse desenvolvimento civilizatório. Cito o preço da fruta porque Pedro Parente e a escumalha que o levou ao cargo de presidente da Petrobras são os responsáveis pela destruição da economia brasileira, pela venda de estatais importantes e estratégicas do País e pelo desmonte do pequeno estado de bem-estar social, que estava a ser implementado, a duras penas, pelos governos sociais-democratas do PT.
A ocupar indevidamente o cargo máximo da Petrobras, pois tal função, definitivamente, não é de seu direito por se tratar de um usurpador, Parente, useiro e vezeiro em seu passado de executivo que ajudou a afundar e prejudicar, inclusive, empresas privadas, deveria ser sumariamente demitido da posição que ocupa, porque responde a processos, que, traduzidos, são verdadeiros esqueletos escondidos em seu armário, em companhia de sua ex-colega dos tempos do Governo de FHC — o Neoliberal Golpista I —, a atual presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques.
Isto mesmo. Parente e Maria Sílvia, dupla ligadíssima ao PSDB, partido que está a governar o País bananeiro por meio de um golpe de estado travestido de legal e legítimo, pois o candidato que apoiaram, Aécio Neves, foi derrotado por Dilma Rousseff em 2014, porque o programa ultraliberal dos tucanos foi prontamente rejeitado quatro vezes pela maioria dos eleitores brasileiros, respondem na Justiça pelo "Petrolão Tucano".
O escândalo que, tal qual aos R$ 23 milhões de José Serra na Suíça e as multi delações contra o playboy mineiro, que transita no eixo Rio/BH, nunca, de fato, transformaram-se em manchetes na imprensa golpista e de negócios privados pertencentes aos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e oligopolizadas, que são os principais responsáveis pelo pântano macabro e poluído em que se transformou a política brasileira, que se tornou um campo propício para se realizar duelos de "pistoleiros".
Adversários ou inimigos, todos vinculados ao campo ideológico da direita, que estão a se enfrentar caninamente para que cada grupo, alcateia ou matilha, que formou o consórcio de direita que teve por propósito depor uma mandatária honesta e legalmente reeleita com 54,5 milhões de votos, que não cometeu crime de responsabilidade, seja agraciado com seu quinhão do espólio do fim da democracia, do Estado de Direito, da Constituição Cidadã, das urnas até então soberanas, de forma que seus interesses econômicos, corporativos e de classe social prevaleçam acima dos interesses do Brasil e de seu povo.
A Nação está agora a ser reconduzida à escravidão, em pleno século XXI e após 73 anos da promulgação da CLT por Getúlio Vargas, com a aprovação pelo Senado da PEC 55, que suspende os investimentos em saúde e educação por 20 anos, a ser votada na próxima terça-feira, bem como a ser desconstruída em todos os setores pelas propostas vampirescas do programa "Uma Ponte para o Futuro (no Inferno)" elaborado pelo PSDB e PMDB, pois, antes de acontecer o golpe de terceiro mundo promovido pela casa grande escravocrata dos coronéis provincianos, os dois partidos golpistas, certamente, negociaram a construção da ponte infernal vigiada por Cérbero, o "animalzinho" de estimação dos fundamentalistas do mercado, que tomaram o poder central de assalto, como os fanáticos tentam ocupar as almas dos indivíduos que não acreditam em seus propósitos, valores, princípios e crenças.
Pedro Parente (parente do povo brasileiro, definitivamente, esse sujeito não é e nunca foi) é réu em ação popular civil desde o ano de 2001, quando foi acusado e denunciado pela Ação Popular nº 2001.71.12.002583-5, mas mesmo assim foi escolhido pelo golpista e traidor *mi-shell temer para presidir a maior empresa da América Latina e uma das mais poderosas petroleiras do mundo, que chegou ao ponto de ter recursos financeiros para investir mais do que o próprio Estado. Nenhuma surpresa, se não fosse réu o Parente.
Afinal, o Palácio do Planalto está cheio de réus e golpistas processados na Justiça, assim como também os ministérios estão repletos de ministros com fichas corridas e dignas de patifes. Seis ministros do (des)governo *temer já caíram, sendo que um deles é o Romero Jucá, líder de um pseudo governo onde vicejam a esculhambação e a má-fé. O fracasso é retumbante e, em apenas seis meses, levaram o Brasil a ser objeto de piadas e escárnios em âmbito internacional, ao ponto de a Globo estar desesperada com seu filho, que ela está a tratar como bastardo por meio de seus noticiários, que atende também pela alcunha de *mefistófeles, que tal empresa monopolista está a embalar e a dar de mamar mesmo contra sua vontade.
"Tome, Marinho (irmãos e Cia.), este filho é teu, pois quem pariu Mateus que o embale!" Quem controla fantoches e capitães do mato tem de arcar com o protagonismo da novela de péssima qualidade, assim como neste caso ser justamente responsabilizado pelo golpe cucaracha, mas violento. Aliás, mais um golpe promovido por essa família plutocrata e, obviamente, registrado em sua tenebrosa biografia, em sua pesada e incomensurável dívida com o povo brasileiro e sul-americano.
A ação contra o Parente tramita na 2ª Vara Federal de Canoas, cidade gaúcha. O Tribunal Regional Federal da 4ª região foi acionado por petroleiros, que acusam o atual presidente golpista da Petrobras de realizar um péssimo negócio para a importante estatal, quando a empresa trocou ativos desvalorizados da multinacional Repsol-YPF, na Argentina, por ativos brasileiros valorizados. O "tombo" ou a lambança, que, creio eu, deve ter sido proposital, pois jamais se deve subestimar a irresponsabilidade, a alma e a cabeça dos tucanos, que nunca, em hipótese alguma, tiveram alguma responsabilidade com a independência do Brasil e a emancipação total e plena do povo brasileiro. Se os coxinhas duvidam, que tratem de ler história e passem a ter mais consciência e discernimento quanto ao que lhes informam pela imprensa privada e alienígena mais corrupta, colonizada, manipuladora e golpista do planeta.
Pedro Parente — o Inconsequente — causou prejuízos de 790 milhões, sendo que com as correções os valores são da monta de R$ 2,4 bilhões. Lembrar-te-ei que o valor da causa na ação é de R$ 5 bilhões, mas o que se vê é que o tucano Parente dorme em berço esplêndido, sem ter a mínima consciência da cagada que fez — aparentemente, até porque as cagadas de tucanos "não vem ao caso", como gosta de afirmar o juiz do PSDB do Paraná, Sérgio Moro, aquele que vai a eventos promovidos por políticos do PSDB e por revistas aliadas dos tucanos, a exemplo da "QuantoÉ", sendo que quando volta à sua Vara rapidamente retoma a perseguição a Lula e ao PT.
O magistrado age politicamente, como se nada tivesse acontecido, como se ele não convivesse com os inimigos do Partido dos Trabalhadores, como se o juiz de província estivesse pouco a se lixar se está a prender pessoas de um partido que ele pune de forma seletiva e arbitrária, pois quem coordena um processo político e judicial dessa gravidade deveria pelo menos se resguardar e jamais conviver, sem nenhum pudor com políticos do PSDB, que assaltaram o poder central por meio de um golpe de estado selvagem, a transformar o Brasil na Casa da Mãe Joana. A cara e o espírito da burguesia brasileira... Espírito de porco, diga-se de passagem.
Pedro Parente mal entrou e usou a palavra "desinvestimento", uma forma peculiar dos neoliberais de dizer que está ferrando, neste caso, com a Petrobras. Desinvestimento significa vender os ativos da petroleira a preços de liquidação, de feirão, como o faz, por exemplo, as Casa Bahia. Só que se trata da Petrobras. Entretanto, o TCU proibiu a Petrobras de continuar com seus desvarios e sandices propiciadas por uma diretoria de abutres e carcamanos, que pensam que o patrimônio público pertence a uma casta empresarial e financista, que trata o Brasil como se fosse o quintal das casas grandes deles.
Esse sujeito dantesco não tem limites e nem paragens. Primeiro ele vende o bloco de Carcará, do Pré-Sal. Logo em seguida, ele vende a BR Distribuidora e a Liquigas, mas já a se preparar para vender os próximos blocos do Pré-Sal, além de outras subsidiária da estratégica estatal. Uma loucura só, que não é combatida por procuradores, promotores e juízes, que se calam e cruzam os braços, incrivelmente, porque desconhecem e ignoram as grandes questões brasileiras, assim como estão envolvidos até o pescoço com o golpe das bananas.
Estão tais servidores a fazer política mal e porcamente, a assumir, até que enfim, que são também responsáveis pela deposição de Dilma Rousseff, quando negociam com o presidente do Senado, Renan Calheiros, a não inclusão nas "Dez Medidas Contra a Corrupção" dos itens que responsabilizam juízes e promotores por crimes de responsabilidade e abuso de poder, além de terem conseguido que Renan não apresentasse o projeto que limita seus salários ao teto constitucional. O presidente do Senado concordou com o pleito dos togados do STF e disse sim... Não caiu do poder. Eduardo Cunha deve estar revoltado, pois não bateu o pé com força e foi morar na cadeia, no xilindró. C'est la vie.
O Tribunal de Contas da União apontou irregularidades e falta de transparência por parte de Pedro Parente, cujos chefes diretos são José Serra e *mi-shell temer. A decisão do TCU é uma derrota para os privatistas inconsequentes e irresponsáveis e que sempre quando podem dão uma banana para o Brasil. A desculpa de Pedro Parente é a de sempre de quem vê o País apenas como uma loja de liquidação, cuja população de 210 milhões de habitantes é apenas um detalhe.
O TCU não é confiável. Alguns juízes do tribunal comandado por Aroldo Cedraz, que é acusado de várias irregularidades juntamente com seu filho, Tiago Cedraz, são cúmplices e atores do golpe e, por conseguinte, permitiram que sejam finalizadas cinco "alienações". Apenas mais cinco. O que é que tem? É porque, singelamente e candidamente, Pedro Parente, que na verdade é um dos incontáveis predadores deste País, solicitou que o TCU permitisse a venda de bens que estão em fase avançada. Talvez, como sempre os tucanos fazem, vide as privatizações de FHC, usem o BNDES para financiar a entrega das estatais que restam aos estrangeiros, até porque a tucana Maria Sílvia preside a instituição de fomento que virou rapidamente comercial, a exemplo do que já fazem com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Uma lástima!
A verdade é que essa gente deveria estar há muito tempo presa. Esse pessoal é medíocre; eles não conhecem o País e suas realidades, e, se conhecem, não estão nem aí. São os cosmopolitas de gabinetes, de mentes e pensamentos colonizados e conscientes de razões reais que os levem a serem feitores ou capitães do mato da plutocracia internacional contra seu próprio povo - o brasileiro.
Trata-se de párias, que acreditam em uma globalização capenga e perversa, que arrebentou até mesmo os países desenvolvidos e permitiu diabolicamente que os países pobres e emergentes ficassem mais pobres, sendo que os emergentes servem apenas para esses "globalistas" oportunistas, traiçoeiros e entreguistas fazerem deles uma grande extensão de terras para vender commodities para os países ricos e beligerantes, que têm o controle da geopolítica, das diferentes energias e das armas. Enfim, concretizar o sonho da burguesia tupiniquin colonizada e subalterna: o Brasil como o celeiro do mundo e simples exportador de produtos primários. Retrocesso.
É para o sistema imposto ao mundo pelos megacapitalistas que gente da estirpe de Pedro Parente trabalha. O PSDB é exatamente a flor da submissão e que faz o trabalho sujo para as grandes corporações transnacionais, juntamente com o grande empresariado brasileiro e setores "vendidos" do Judiciário. O Brasil está fadado a ser uma eterna republiqueta de quinta categoria, porque temos uma burguesia, uma classe dominante e uma casa grande de décima categoria — a fina flor do fáscio em forma de escravagista.
Para concluir, se o Brasil um dia conseguir eleger um mandatário nacionalista, de esquerda e trabalhista, será necessário rever como está a funcionar o processo de escolha de juízes de tribunais superiores e de procuradores para comandar a PGR, bem como verificar o que estabelecem os currículos e as grades de matérias de corporações militares e policiais. Não é possível que servidores públicos fiquem alinhados aos interesses de golpistas da política partidária e aos desejos de grupos econômicos que lutam para controlar a agenda presidencial por parte de coronéis midiáticos, que impedem o Brasil de efetivar um marco regulatório para os meios de comunicação, além de querer governar no lugar dos eleitos.
Os golpes neste País têm de terminar e os sediciosos precisam ser severamente punidos ou seremos uma eterna republiqueta desimportante e digna de desrespeito por merecer ser desconsiderada, ou seja, sem influência por não ser séria. Se um presidente trabalhista for eleito no futuro e não fizer essas mudanças que eu elenquei, pois ainda têm outras que serão necessárias, tal mandatário não irá governar e será deposto, como ocorreu com todos os presidentes trabalhistas, com a exceção de Lula, que mesmo assim teve de ir às ruas em 2005 para não ser derrubado pela direita brasileira, a herdeira da escravidão e que escravizou seres humanos por 388 anos — um recorde na história da humanidade.
O Brasil é, indubitavelmente, a genealogia da violência, do preconceito, do sectarismo, da exploração humana e do desrespeito às leis. Agradeça à nossa "elite" por este País ser assim tão atrasado e bárbaro. Um País onde são assassinadas mais de 50 mil pessoas por ano. A casa grande carcomida pelo tempo e corrompida pela escravidão, pelo egoísmo e pela ausência de solidariedade. País que tem a morar em suas terras e cidades pessoas como os tucanos e associados não precisa de inimigos externos. Ponto.
Pedro Parente vendeu, com a aquiescência de *mi-shell e Serra, o bloco Carcará a uma estatal Norueguesa. Tal indivíduo traidor desta Nação sofrida vendeu o patrimônio do povo brasileiro para o povo norueguês. Percebeu? Compreendeu? Quer que eu desenhe? A compradora do bloco Carcará é também estatal como a Petrobras. O negócio mandrake é surreal e também inaceitável! O Brasil está a vender o almoço para comprar o jantar. Qualquer economista meia boca jamais faria acordos tão criminosos como esses do governo golpista de lesa-pátria. Pedro Parente et caterva são os "chicago boys" de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal Golpista I — e deveria, antes de tudo e qualquer coisa, estar preso. É isso aí.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Parente corta investimento em 25% e pede para comprar plataformas fora do Brasil



Petrobras prevê investir US$ 74,1 bilhões entre 2017 e 2021, uma queda de 25% em relação ao Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, informou a estatal em comunicado ao mercado nesta terça-feira 20; redução dos aportes é ainda maior quando comparada com o plano de negócios da estatal em 2014, de US$ 220,6 bilhões em cinco anos; além da queda nos investimentos, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu autorização à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para que a empresa importe plataformas de produção do petróleo, ferindo a lei que estabelece um percentual mínimo de conteúdo nacional; decisão acontece depois da venda de uma área do pré-sal e da principal rede de dutos da empresa 

247 – No mesmo dia em que anuncia uma redução de investimentos de 25% entre 2017 e 2021, conforme seu novo Plano de Negócios e Gestão, vem à tona a notícia de que o presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu autorização à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para que a empresa importe plataformas de produção do petróleo.

A decisão fere a lei que estabelece um percentual mínimo de conteúdo nacional e vem na esteira de outras ações polêmicas da nova gestão da estatal, como a venda da área de Carcará, no pré-sal, à estatal norueguesa Statoil, e da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), que opera a malha de gasodutos da estatal.

Segundo reportagem da Folha sobre o pedido da Petrobras para comprar uma plataforma no exterior para a produção na área de Libra, a estatal confirmou o pedido à ANP – necessário para que não sejam cobradas multas à empresa pelo descumprimento dos compromissos de conteúdo legal –, mas não explica os motivos.

A ANP pediu informações adicionais à companhia para dar sequência à análise do pedido. O contrato de Libra prevê conteúdo local mínimo de 55%, mas um instrumento legal permite o perdão pelo não cumprimento dos compromissos em caso de falta de fornecedores ou de preços mais elevados do que no mercado internacional.

Leia mais na reportagem da Reuters sobre o plano de negócios:
Petrobras reduz plano de investimento em 25%, para US$74,1 bi, em 5 anos

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras prevê investir 74,1 bilhões de dólares entre 2017 e 2021, uma queda de 25 por cento em relação ao Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, revisado em janeiro deste ano, informou nesta terça-feira a petroleira em comunicado ao mercado.
O corte de investimento foi geral, ainda que a empresa continue priorizando investimentos na exploração e produção do pré-sal.

"A carteira de investimentos do Plano prioriza projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com ênfase em águas profundas. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e à projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás", afirmou a estatal em nota.



Analistas ouvidos pela Reuters aguardavam investimentos até 2021 de cerca de 80 bilhões de dólares.
A redução dos aportes é ainda maior quando comparada com o plano de negócios da petroleira em 2014, de 220,6 bilhões de dólares em cinco anos, quando a companhia ainda não havia reportado perdas bilionárias pelo escândalo de corrupção e os preços do petróleo estavam mais altos.

A Petrobras prevê investimentos da área de Exploração & Produção de 60,6 bilhões de dólares), sendo que 76 por cento do montante será alocado para desenvolvimento da produção, 11 por cento para exploração e 13 por cento para suporte operacional. No plano anterior, a principal divisão da empresa receberia investimentos de 80 bilhões de dólares.

Já a área de Refino e Gás Natural receberá investimentos de 12,4 bilhões de dólares no período, sendo 50 por cento destinados à continuidade operacional dos ativos e o restante a projetos relacionados ao escoamento da produção de óleo e gás. No plano anterior, a divisão de Abastecimento tinha uma previsão de 10,9 bilhões de dólares e a de Gás e Energia, de 5,4 bilhões de dólares.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Mais de 60% são contra abertura do pré-sal

:

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que a maioria da população brasileira reprova uma das principais propostas da equipe econômica do governo interino de Michel Temer: 60,8% se dizem contra o projeto de lei que retira a obrigatoriedade da Petrobras de participar da extração de petróleo da camada pré-sal; 31,7% são a favor; projeto de autoria de José Serra (PSDB-SP), que tem apoio de Temer e do presidente da Petrobras, Pedro Parente, já foi aprovado no Senado e o texto-base na Câmara; ainda segundo o levantamento, 62,4% disseram que a crise política que culminou com o afastamento da presidente Dilma Rouseff prejudicou a Olimpíada; 49,4% disseram não acreditar no sucesso da Rio 2016; instituto ouviu 2.020 pessoas de 158 municípios entre os dias 20 e 23 de julho 


247 - Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta segunda-feira, 25, mostra que a maioria da população brasileira reprova uma das principais propostas da equipe econômica do governo interino de Michel Temer.

Questionados se concordam ou não com o projeto de abertura do petróleo do pré-sal para exploração por empresas estrangeiras, 60,8% disseram ser contrários à proposta. Outros 31,7% se dizem a favor da abertura do pré-sal, enquanto 7,6% não responderam. 

O Projeto de Lei 4.567/16, que retira a obrigatoriedade da Petrobras de participar da extração de petróleo da camada pré-sal, é de autoria do atual ministro de Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e já foi aprovado no Senado.

O texto-base da proposta também já foi aprovado na Câmara no início de julho, sob forte resistência da oposição ao governo interino. A pauta é defendida pelo novo presidente da Petrobras, nomeado pelo governo interino, Pedro Parente, em seu primeiro discurso na estatal.

Crise prejudicou Rio 2016

O Instituto Paraná Pesquisas também questionou sobre os Jogos Olímpicos Rio 2016. Segundo o levantamento, 62,4% dos entrevistados disseram que a crise política prejudicou as Olimpíadas. Outros 34,7% disseram que a crise não prejudicou, e 2,9% não responderam. 

Questionados se acreditam no sucesso dos Jogos, 49,4% disseram que não acreditam, e outros 47,3% disseram acreditar no sucesso da competição. 3,3% não responderam.

A pesquisa ouviu 2.020 pessoas de 158 municípios entre os dias 20 e 23 de julho. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2% para mais ou para menos.