Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Nassif: Sem Serra, Marina é a única candidata paulista…

trinca


Muito interessante o artigo que publica hoje o Luís Nassif, que entende muito mais da pauliceia do que este carioca empedernido aqui.
Depois de registrar que a entrevista de FHC defenestrando José Serra é apenas um sinal dado ao  capital e à mídia para que o abandonem – ele sai-se com uma definição que, apesar de parecer insólita – afinal, Marina Silva é acreana – é cheia de fundamento lógico.
Dos três pré-candidatos à presidência – Marina, Aécio e Campos -, Marina é a única candidatura paulista.
No jogo político, Marina é apenas o símbolo, com uma imagem bem concatenada com os novos tempos – de militância digital, dos símbolos ligados à natureza etc. Mas quem pensa por ela são grandes empresários, respeitados em seus negócios, refratários aos órgãos de classe e com posição crítica em relação ao Estado. Surgiram na militância em fins dos anos 80, através do PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais), contra o burocratismo da FIESP. Alguns deles tornaram-se grandes empresários, mas mantiveram a resistência aos órgãos de classe.
São Paulo – não os paulistas, claro, mas o poder econômico – vai exigir de Aécio Neves muito mais do que este aval de Fernando Henrique ou visitas à festas do peão de  boiadeiro.
E a primeira destas exigências é que se torne, rapidamente, um candidato viável eleitoralmente.
E isso, queiram ou não Aécio, Fernando Henrique, o empresariado paulista e a mídia, depende da atitude de José Serra.
Que, a esta hora, rumina o que fazer. No twitter, falou sobre a morte do goleiro Gylmar e seu mais  indomável áulico, Reinaldo Azevedo, limitou-se a um gemido triste, no sábado, dizendo que o PSDB repete os velhos erros de sempre e continua imbatível na arte de vencer o… PSDB!
Serra aceitará a desclassificação humilhante e desaparecerá no silêncio?
Ou vai lançar-se numa candidatura pelo minúsculo – em todos os sentidos – partido de Roberto Freire?
Faça isso ou não, dificilmente deixará de reagir à humilhação que lhe faz o ex-amigo FHC.
Serra sabe que tem cacife, senão para vencer, para derrotar Aécio, por tirar-lhe uma fatia importante de São Paulo. E, de quebra, tirar-lhe em outros estados, pela necessidade que criará ao mineiro de pendurar Fernando Henrique no pescoço.
Há um mês, o Tijolaço afirmou que Serra está disposto a morrer, mas matará antes.
E aí, de fato, Nassif está certo de afirmar que Marina será mesmo a candidata paulista.
Como o alagoano Fernando Collor o foi em 89.
Porque à direita importa menos quem está no poder do que quem não pode estar lá.
Por: Fernando Brito

terça-feira, 23 de abril de 2013

DILMA ENFRENTA O “QUANTO MELHOR PIOR” Foi o Mauricio Dias quem disse: quanto melhor para ela pior para o tucanuardo.

* Jacques Gruman leu o programa do novo partido de Roberto Freire. E descreve  a trajetória de um ex-comunista (leia nesta pág) 

*Rafael Correa: uma aula de como conduzir uma entrevista com um porta-voz do dispositivo midiático conservador (nesta pág)


*
 França aprova matrimônio gay: homofobia, ódio e crise social  


*"Embargos do mensalão:Fux vai matar no peito?". 
(leia aqui)   


* "Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo":mais 30.000 acessos em Carta Maior 

 * Vitória do 'Berlusconi paraguaio' completa o golpe contra Lugo: é a 'escalada democrática' na América Latina (
leia aqui) 



A RESSACA DE QUEM ACREDITOU NO PRÓPRIO ECO

A campanha midiática pela alta dos juros nas semanas que
antecederam a reunião do Copom, do dia 17, foi tão intensa e manipuladora que acabou prejudicando quem pretendia beneficiar. Vivendo a ressaca, agora, o mesmo jornalismo  informa discretamente, longe das manchetes arrebatadoras de dias atrás, que apenas um dos muitos iludidos pelo seu jogral, uma financeira conceituada no mercado,  embolsou um prejuízo de quase R$ 100 milhões no carnaval do tomate rentista. É apenas um exemplo, de muitos. A instituição fixou  posições especulativas,  com base na aposta  de que o BC elevaria em 0,5% a Selic num primeiro estirão de três, até completar 1,5% de alta este ano. Era o que a mídia  vendia como inevitável. Ao mesmo tempo em que cobra do ‘Banco Central independente' que  ‘ancore as expectativas' para evitar estouros da manada, esse jornalismo age como carrasco da autonomia que idolatra. O prejuízo colhido por  rentistas iludidos com o próprio eco estampado nas manchetes evidencia o grau de manipulação e a  precariedade da arena na qual são decididas variáveis de forte incidência no futuro da Nação.(LEIA MAIS AQUI)

Saiu no G1:

DILMA NEGA QUE ESTEJA EM CAMPANHA ELEITORAL E CRITICA ‘PESSIMISTAS’


Ela disse ser a única pessoa que não tem interesse em discutir as eleições. Para a presidente, tem muita gente ‘torcendo para o Brasil dar errado’.

Priscilla Mendes 
Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff negou nesta terça-feira (23) que esteja fazendo campanha eleitoral e disse que “tem gente que torce para o Brasil dar errado”. Ela disse ser a única pessoa que não tem interesse em discutir as eleições presidenciais de 2014 neste momento.

Já lançada à reeleição no início do ano pelo seu sucessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma negou nesta terça-feira que esteja em campanha. “Eu não estou em campanha. Sabe por que eu não estou em campanha? Porque eu tenho a obrigação, durante 24 horas por dia, de dirigir o Brasil”, afirmou em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.

“É impossível, impossível, qualquer desvio dessa rota. Talvez a única pessoa que não tem interesse nenhum em discutir o processo eleitoral na metade do seu governo seja eu”, afirmou a presidente.

Questionada se o desempenho da economia pode atrapalhar sua reeleição, Dilma disse que “tem gente que torce” para isso. “Tem muita gente torcendo para o Brasil dar errado. É só você olhar”, declarou.

Um jornalista perguntou à presidente se o provável candidato tucano à presidência em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), é um pessimista. Dilma respondeu: ”Não sei, não perguntei para ele, meu querido, aí é sua função”.

Esta semana, o tucanuardo – não confundir com o Eduardo Campriles,que expediu antológica Carta aos brasileiros – vai à tevê dizer que dá para fazer mais.
Só quem não pode dizer isso é Deus, não é isso, amigo navegante ?
É o único que não pode dizer que dá pra ficar melhor.
Mas, sabe como é.
O guru/marqueteiro do Eduardo, o Lagareira, é do “lado de lá”.
Quem também já disse que pode fazer mais foi o Cerra, em 2010.
Ele fez mais, de fato: um cano que ia de Sergipe ao Ceará.
Por falar em “fazer mais”, o Nunca Dantes entrou para o serviço do New York Times, a mesma agência de produção de artigos e conteúdo que mandou o FHC embora.
O Ataulfo Merval de Paiva (*) deve estar inconsolável.
Ele não pode mais confiar nem no New York Times …



Em tempo: o amigo  navegante há de se lembrar que um correspondente piguento do New York Times no Brasil acusou o Lula de ser um tomador de cachaça e, por isso, não poder governar direito. O mundo gira e a Lusitana roda.


Paulo Henrique Amorim


(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.