Depois da sórdida cobertura do jn de ontem – clique aqui para ler.
Na primeira página da Folha (*).
Na primeira página do Estadão.
E na primeira página do Globo.
O PiG (**) escondeu o Aécio.
Clique aqui para ler “PF diz que Folha mentiu”.
Clique aqui para ler “Amaury trabalhou para Aécio”.
Clique aqui para ler “Folha fez o que Dilma não conseguiu: mostrou que Aécio não dá um voto ao Serra”.
O jn e o Bom (?) Dia Brasil omitiram informação essencial: a PF não achou nenhum vínculo entre a encomenda do Aécio ao Amaury e a campanha da Dilma.
Ou seja, não foi a Dilma quem mandou o Amaury escrever o livro.
Nem a Dilma pretendia usar os dados do livro do Amaury, mas, sim, o Aécio, para se proteger do Serra e do Marcelo Lunus Itagiba.
O jn e o Bom Dia Brasil dizem que a PF não vai investigar a motivação política da quebra de sigilo.
Ou seja, para a Globo, a PF prevarica.
Não, a PF não vai investigar, porque não encontrou nenhum indício de que houvesse motivação eleitoral.
Ou seja, a PF não pode investigar aquilo que o PiG (**) decide que a PF deva investigar.
Se o Diretor Geral da Policia Federal não fosse o Dr Corrêa,, entrava com um processo contra a Globo por acusação de “prevaricação”.
Mas, o Dr Corrêa, sabe como é, amigo navegante, o Dr Corrêa ainda não achou o áudio do grampo.
O vice-presidente do PSDB, o impoluto Eduardo Jorge, aquele que ligava para o Juiz Lalau do gabinete do FHC, deu substanciosa entrevista à Globo.
Disse o inatacável Eduardo Jorge: como dizer que o PSDB (o Aécio) encomendou um dossiê, se não há dossiê.
O que é isso, EJ ?
Pensa que o espectador é bobo ?
E o livro do Amaury, encomendado – segundo o Amaury – para o Aécio se proteger do Serra ?
O livro não é O dossiê ? Ou, o dossiê é o livro, EJ.
O dossiê se chama “Nos porões da privataria”, cujo prefácio, com autorização do Amaury, este ordinário blog publicou.
O PiG (**) tem dois problemas.
Primeiro, fazer o pessoal lá de Marechal entender que o Amaury fez tudo isso para beneficiar a Dilma e prejudicar o coitadinho do Serra.
(Serra é aquele que levou um rolo de fita crepe na cabeça e lamenta que não tenha sido um tijolo).
Segundo, esconder o óbvio: o Aécio não vai depositar um único, solitário voto para o Serra em Minas.
Eles se odeiam.
E se juntam como a água e o azeite.
Em tempo: a ilustração deste ordinário post é uma colaboração da amiga navegante Dolores, que enviou o seguinte e-mail:
Oi, Paulo! Tenho 24 anos e venho acompanhando o site do conversa afiada há algum tempo durante essas eleições porque sei que lá a verdade não é falseada, maquiada muito menos escondida como acontece no o “PiG (*)”.
Queria, primeiramente, agradecer pelos seus posts e segundamente compartilhar a charge que acabei de fazer e postar no facebook depois de assistir a essa palhaçada de fita crepe!!!
Em anexo está o desenho e abaixo o textinho que o acompanha!
Depois de meses de cálculos e pesquisas, eis o plano infalível que derrubou o candidato Serra no dia de hoje. Apesar de ser altamente confidencial, parece que o candidato descobriu o plano e, com ajuda da Rede Globo, tornou pública a ação maliciosamente planejada pelo inimigo.
Um enfurecido militante do Partido dos Trabalhadores, a despeito do traje branco, simbolizando a paz, que vestia, teria odiosamente lançado um rolo de fita crepe tendo como alvo a careca do candidato tucano.
“Uma ação violenta, me pareceu uma coisa pré-organizada, não foi nada espontânea, nem de longe, e é uma coisa que puxa pro ódio.”
(José Serra)
Grande abraço,
Dolores Marques
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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