O melancólico desempenho de José Serra nos debates da Globo e da Record é a comprovação do provérbio romano: “Não vá o sapateiro além dos sapatos”.
Em toda a campanha, Serra demonstrou que não conseguiu adicionar um único voto ao que o “Poste Anti-PT” teria.
Serra não representa nada – além da elite branca (e separatista, em São Paulo) que votaria em qualquer Poste.
Serra não tem visão – não tem uma proposta para o Brasil.
Como diz o sábio Fernando Lyra: São Paulo não pensa o Brasil.
Serra é paulista e o Brasil cansou do paulistismo.
Serra não tem biografia.
Essa história de que “fiz isso”, “fiz aquilo” não esconde uma realidade inescapável: em 50 anos de carreira, ele não apresentou uma única idéia que preste.
O que pensa esse rapaz, se perguntou o filósofo Paulo Arantes, numa sabatina na Folha (**).
Serra não tem carisma.
Serra não é popular.
Serra fugiu do padrinho, FHC.
E não botou ninguém no lugar.
Ficou sozinho, a tomar café com o índio.
Serra é um apparatchik soviético, putiniano.
Um operador de máquina partidária e das finanças que azeitam essa máquina.
Serra é um operador do PiG (*), especialmente do PiG (*) de São Paulo.
Serra persegue jornalistas que não sejam do PiG (*).
Clique aqui para ler “por que Serra elogiou ACM – ou, a liberdade de expressão”.
Serra não tem escrúpulos – se necessário, passa com um trator por cima da mãe e telefona para o Gilmar, se isso prejudicar o adversário e melar a eleição – clique aqui para ler.
Serra vai virar o bode expiatório.
A colonista (***) Eliane Catanhêde disse que ele era o candidato “mais consistente”, quando havia ainda a possibilidade de se realizar uma convenção no PSDB e Aécio sair candidato.
Aécio não era “consistente”, portanto.
Hoje, na pág. 2 a Folha, a Catanhêde joga Serra ao mar.
O PiG vai dizer que a culpa é dele – o sapateiro que tentou ir além dos sapatos.
Nem o Fernando Henrique o consolará.
Ontem, o Farol de Alexandria iluminou uma reunião de banqueiros em São Paulo – sua platéia de preferência.
Provavelmente, em troca de um cachê de US$ 50 mil.
O Farol não falou em Serra uma única vez.
Em 2002, logo depois que Serra perdeu a eleição pela modesta diferença de 61% a 39%, a repórter Dolores Mendes, do UOLNews, perguntou ao Presidente Fernando Henrique como ele explicava a derrota que tinha acabado de sofrer.
O Farol se irritou e começou a piscar.
Os lábios adquiriram um movimento espontâneo.
E FHC respondeu rispidamente: eu não perdi; quem perdeu foi o Serra.
Dez minutos depois da entrevista, recebo – este ordinário blogueiro era o chefe do UOLNews – um telefonema do Presidente da empresa Caio T. (“T” de Tartufo) Costa.
Queria saber quem era essa tal de Dolores e mandava demití-la.
(Essa história de que só o Serra no PSDB persegue jornalistas precisa ser reavaliada.)
Lamentavelmente, não foi possível atender à sugestão do(s) Presidente(s).
Vai ser assim: FHC vai vender o Serra na baixa.
O PiG vai vender o Serra na baixa.
A elite vai vender o Serra na baixa.
E Serra vai retornar ao limite de sua competência: ser um poeta municipal.
Em toda a campanha, Serra demonstrou que não conseguiu adicionar um único voto ao que o “Poste Anti-PT” teria.
Serra não representa nada – além da elite branca (e separatista, em São Paulo) que votaria em qualquer Poste.
Serra não tem visão – não tem uma proposta para o Brasil.
Como diz o sábio Fernando Lyra: São Paulo não pensa o Brasil.
Serra é paulista e o Brasil cansou do paulistismo.
Serra não tem biografia.
Essa história de que “fiz isso”, “fiz aquilo” não esconde uma realidade inescapável: em 50 anos de carreira, ele não apresentou uma única idéia que preste.
O que pensa esse rapaz, se perguntou o filósofo Paulo Arantes, numa sabatina na Folha (**).
Serra não tem carisma.
Serra não é popular.
Serra fugiu do padrinho, FHC.
E não botou ninguém no lugar.
Ficou sozinho, a tomar café com o índio.
Serra é um apparatchik soviético, putiniano.
Um operador de máquina partidária e das finanças que azeitam essa máquina.
Serra é um operador do PiG (*), especialmente do PiG (*) de São Paulo.
Serra persegue jornalistas que não sejam do PiG (*).
Clique aqui para ler “por que Serra elogiou ACM – ou, a liberdade de expressão”.
Serra não tem escrúpulos – se necessário, passa com um trator por cima da mãe e telefona para o Gilmar, se isso prejudicar o adversário e melar a eleição – clique aqui para ler.
Serra vai virar o bode expiatório.
A colonista (***) Eliane Catanhêde disse que ele era o candidato “mais consistente”, quando havia ainda a possibilidade de se realizar uma convenção no PSDB e Aécio sair candidato.
Aécio não era “consistente”, portanto.
Hoje, na pág. 2 a Folha, a Catanhêde joga Serra ao mar.
O PiG vai dizer que a culpa é dele – o sapateiro que tentou ir além dos sapatos.
Nem o Fernando Henrique o consolará.
Ontem, o Farol de Alexandria iluminou uma reunião de banqueiros em São Paulo – sua platéia de preferência.
Provavelmente, em troca de um cachê de US$ 50 mil.
O Farol não falou em Serra uma única vez.
Em 2002, logo depois que Serra perdeu a eleição pela modesta diferença de 61% a 39%, a repórter Dolores Mendes, do UOLNews, perguntou ao Presidente Fernando Henrique como ele explicava a derrota que tinha acabado de sofrer.
O Farol se irritou e começou a piscar.
Os lábios adquiriram um movimento espontâneo.
E FHC respondeu rispidamente: eu não perdi; quem perdeu foi o Serra.
Dez minutos depois da entrevista, recebo – este ordinário blogueiro era o chefe do UOLNews – um telefonema do Presidente da empresa Caio T. (“T” de Tartufo) Costa.
Queria saber quem era essa tal de Dolores e mandava demití-la.
(Essa história de que só o Serra no PSDB persegue jornalistas precisa ser reavaliada.)
Lamentavelmente, não foi possível atender à sugestão do(s) Presidente(s).
Vai ser assim: FHC vai vender o Serra na baixa.
O PiG vai vender o Serra na baixa.
A elite vai vender o Serra na baixa.
E Serra vai retornar ao limite de sua competência: ser um poeta municipal.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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