O rei do Bahrein, Hamad Bin Isa Al Khalifa, acaba de decretar estado de emergência por três meses. O regime delegou plenos poderes ao comando militar para reprimir manifestantes que exigem a abertura democrática e fim da monarquia ditatorial. O decreto-lei marcial - lido na televisão estatal do Bahrein - veio se somar à ocupação do país pelas tropas da Arabia Saudita para combater manifestações que a monarquia já não consegue mais conter. Os choques prosseguem. Um sargento saudita das tropas de ocupação, Ahmed al-Raddadi, teria sido morto a tiros hoje na capital do Bahrein, Manama. A lei marcial militariza completamente o país que serve de estacionamento para a 5º Frota norte-americana e funciona como sentinela avançada do petróleo saudita --uma das principais fontes de abastecimento do Ocidente. Horas antes do anúncio da lei marcial, a capital ficou deserta. Escolas e estabelecimentos comerciais foram fechados; as rodovias, bloqueadas. Desde Bush, os EUA consideram Bahrein seu principal aliado fora da OTAN.
O rei do Bahrein, Hamad Bin Isa Al Khalifa, acaba de decretar estado de emergência por três meses. O regime delegou plenos poderes ao comando militar para reprimir manifestantes que exigem a abertura democrática e fim da monarquia ditatorial. O decreto-lei marcial - lido na televisão estatal do Bahrein - veio se somar à ocupação do país pelas tropas da Arabia Saudita para combater manifestações que a monarquia já não consegue mais conter. Os choques prosseguem. Um sargento saudita das tropas de ocupação, Ahmed al-Raddadi, teria sido morto a tiros hoje na capital do Bahrein, Manama. A lei marcial militariza completamente o país que serve de estacionamento para a 5º Frota norte-americana e funciona como sentinela avançada do petróleo saudita --uma das principais fontes de abastecimento do Ocidente. Horas antes do anúncio da lei marcial, a capital ficou deserta. Escolas e estabelecimentos comerciais foram fechados; as rodovias, bloqueadas. Desde Bush, os EUA consideram Bahrein seu principal aliado fora da OTAN.
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