Na edição desta Semana Santa – logo, de audiência baixíssima – a revista Época (das Organizações (?) Globo) publica, na pág. 44 – sem chamada na capa – reportagem de Wálter Nunes e Guilherme Evelin:
“O consultor, o motorista e Níger”, é o titulo (inútil).
“Época obteve os e-mails de Roberto Amaral, consultor do Opportunity, de Daniel Dantas, enviados ao secretário particular de José Serra.”
Ali se revela como o lobbista de Dantas mandava e-mails ao secretário e motorista do Padim Pade Cerra e resolvia o que tinha que resolver.
O secretário de Cerra impede que Andrea Calabi fique no Conselho do Banco do Brasil – como queria o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
O secretário de Cerra consegue mudar a diretoria da Previ – como queria o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
O secretário – vá ser poderoso assim na China ! - tira da Previ os que pudessem atrapalhar o passador de bola a administrar a Brasil Telecom.
Provavelmente, o passador de bola não confia tanto assim no lobbista e no secretário de Cerra.
Tanto que foi direto ao assunto: jantou com o Farol de Alexandria no Palácio do Alvorada, a pedido de Nizan Guanaes, e lá completou a operação: mudou a diretoria da Previ; nomeou um sócio e advogado para presidir a instituição que deveria vigiá-lo, a CVM; e detonou o delegado Deuler Rocha, da Polícia Federal, que teve a má idéia de investigá-lo.
Quem mandou Deuler para a Ilha do Diabo foi o notável parlamentar Marcelo Lunus Itagiba, que presidiu a CPI dos Amigos de Dantas.
Cerra nega tudo na Época.
Embora os e-mails para o lobbista se refiram a um candidato presidencial em 2002.
O Cristovam Buarque é que não era.
Nem a Heloísa Helena.
A Época já tinha revelado como o lobbista de Dantas trabalhava com o presidente Fernando Henrique: através de ajudantes de ordem no Palácio.
FHC negou tudo.
Cerra não tinha secretário nem FHC, ajudante de ordem.
Só faltam dizer que a carteira de habilitação estava vencida.
(A propósito, o apelido “Níger” não tem a ver com o Paulo Preto, ou Afrodescente, outro herói das campanhas do Cerra. É como o Serjão – outro herói tucano, o “trator” – se referia ao Cerra: amargo como a cerveja Níger. Legal …)
“O consultor, o motorista e Níger”, é o titulo (inútil).
“Época obteve os e-mails de Roberto Amaral, consultor do Opportunity, de Daniel Dantas, enviados ao secretário particular de José Serra.”
Ali se revela como o lobbista de Dantas mandava e-mails ao secretário e motorista do Padim Pade Cerra e resolvia o que tinha que resolver.
O secretário de Cerra impede que Andrea Calabi fique no Conselho do Banco do Brasil – como queria o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
O secretário de Cerra consegue mudar a diretoria da Previ – como queria o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
O secretário – vá ser poderoso assim na China ! - tira da Previ os que pudessem atrapalhar o passador de bola a administrar a Brasil Telecom.
Provavelmente, o passador de bola não confia tanto assim no lobbista e no secretário de Cerra.
Tanto que foi direto ao assunto: jantou com o Farol de Alexandria no Palácio do Alvorada, a pedido de Nizan Guanaes, e lá completou a operação: mudou a diretoria da Previ; nomeou um sócio e advogado para presidir a instituição que deveria vigiá-lo, a CVM; e detonou o delegado Deuler Rocha, da Polícia Federal, que teve a má idéia de investigá-lo.
Quem mandou Deuler para a Ilha do Diabo foi o notável parlamentar Marcelo Lunus Itagiba, que presidiu a CPI dos Amigos de Dantas.
Cerra nega tudo na Época.
Embora os e-mails para o lobbista se refiram a um candidato presidencial em 2002.
O Cristovam Buarque é que não era.
Nem a Heloísa Helena.
A Época já tinha revelado como o lobbista de Dantas trabalhava com o presidente Fernando Henrique: através de ajudantes de ordem no Palácio.
FHC negou tudo.
Cerra não tinha secretário nem FHC, ajudante de ordem.
Só faltam dizer que a carteira de habilitação estava vencida.
(A propósito, o apelido “Níger” não tem a ver com o Paulo Preto, ou Afrodescente, outro herói das campanhas do Cerra. É como o Serjão – outro herói tucano, o “trator” – se referia ao Cerra: amargo como a cerveja Níger. Legal …)
Só a Época e mais ninguém tem – por enquanto – acesso aos documentos do lobbista de Dantas, Roberto Amaral, apreendidos pelo delegado Ricardo Saadi, que substituiu o ínclito delegado Protógenes Queiroz na presidência da Operação Satiagraha.
A Época já tentou manipular os documentos do relatório do delegado Zamprogna, da PF, dirigido ao Ministério Público.
A Carta Capital foi lá, desmascarou a Época: mostrou que o Dantas estava atolado no relatório Zamprogna.
Agora, a Época faz uma leitura muito seletiva dos documentos de Roberto Amaral.
Este ansioso blog já revelou o que tem lá dentro dos documentos em posse da Época “Dantas, Cerra, FHC e Gilmar – está tudo lá”.
Este ansioso blogueiro também já informou que o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, secomprometeu publicamente a requisitar à PF a integra do relatório do delegado Saadi.
Ai, amigo navegante, Dantas, Cerra, FHC e Gilmar serão submetidos ao escrutínio público – atividade muito salutar numa democracia.
Abrir a janela e deixar o sol entrar !
Antes, é claro, o Dr Macabu pode vir a sepultar a Operação Satiagraha, mesmo depois das revelações da Época que incriminam Dantas.
O Dr Macabu, se fizer isso, entrará para a História da Magistratura Universal.
Ao lado de momentos gloriosos do Judiciário brasileiro: os dois HC Canguru ao Dantas; o HC ao Dr Abdelmassih; a desconstrução da Castelo de Areia pelo STJ.
O Cerra deve ter ficado muito feliz com a inebriante madrugada de Aécio Neves, no Leblon, do Rio.
(Já imaginou, amigo navegante, se fosse o Lula que estivesse naquela Land Rover ? )
A Época estragou a Semana Santa dele.
A Época tentou explodir a bomba atômica no Atol de Mururoa, para ninguém perceber.
Não adiantou.
Os fragmentos nucleares atingiram, em cheio, o colo de Luiz Paulo Alves Arcanjo, motorista e secretário particular de Cerra, o homem que fazia (o que Dantas queria) e acontecia no Governo Cerra-FHc.
A Época traz mais batom na cueca do que em toda a extensão da praia do Leblon, de madrugada.
Paulo Henrique Amorim
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