Se alguém tem dúvida do que pretende essa onda de explorações contra o Governo Dilma, alimentada pela direita, de uma lida nas declarações do presidente dos tucanos, Sérgio Guerra, publicadas há pouco no site do PSDB:
Esse governo, em menos de 30 dias, se desautorizou. O reconhecimento geral do país hoje é que a presidente não governa”, afirmou . O presidente relembrou ainda que o PSDB antecipou na campanha presidencial os efeitos da eleição de Dilma. “Ela não tinha liderança atestada para governar o Brasil”, disse.
Reparem como o discurso já bota as “manguinhas de fora”: “a presidente não governa”, diz Guerra. E o país precisa de governo, não é?
Ele recomenda um discurso “único” para a tucanada, que ainda não resolveu o que fazer com os restos mortais políticos de José Serra.
“É a grande chance de fazer pelo Brasil o que precisa ser feito: um governo honesto, sério, equilibrado, com partido sério e honesto”.
Partido sério e honesto, para quem não percebeu, é o PSDB, o partido que vendeu o que podia e o que não podia nos oito anos de poder, que engavetou todas as investigações, durante os quais se comprou votos até daquele deputado do massacre da serra elétrica para garantir a releleição, do governo do… bom, deixa pra lá.
Agora são eles que vão nos ditar “padrões éticos”?
Será que somos tão imaturos politicamente que vamos embarcar nessa? Que as investigações sigam seu curso e, havendo ilícitos, que sejam objeto de responsabilização política e legal.
Mas o discurso da crise e da desestabilização já está escorrendo pelas babujentas bocas de uma direita inconformada com os novos rumos do Brasil que ela não conseguiu reduzir a uma colônia dócil e sem alma.
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