Quem reapareceu hoje, na convenção tucana em Brasília foi o ex-deputado Roberto Jefferson, que só andava falando (e muito) no seu blog.
Nos últimos dias, insinuou de Dilma pode virar uma “Collor (disso ele entende) de saias” e chama Lula de golpista por sugerir a necessidade de uma constituinte específica para tratar da reforma política.
Na convenção tucana, ele voltou a mostrar que seus “instintos mais primitivos” estão em forma e detonou Serra (disso ele também entende), anunciando que Aécio é o novo Rei Tucano:
- Sou amigo fraterno de Aécio, com Serra não tenho relações. Como dizia meu avô, o homem que não tem lado não tem fundo. Não sou de ficar em cima do muro. A hora é de o Serra mergulhar e lamber a suas feridas pela sua derrota (à presidência da República) – disse Roberto Jefferson, acrescentando ainda creditar que o PSDB vai liderar a oposição. – O país precisa de uma oposição forte. Na hora que tinha que fazer oposição o Serra não fez. Na campanha passada o Serra desqualificou o PSDB quando não respeitou a herança deixada por Fernando Henrique. Não venceu a eleição e desarticulou a oposição.
A convenção tucana é delicada como um ópera. Aliás, disso também Jefferson entende e seus instintos mais primitivos devem ter feito ele ter sentido vontade de cantar o quarto ato da obra de Verdi, La Traviata.
Nele, Violetta ( a “traviata”, que quer dizer algo como “mulher corrompida”, e ela é a Marguerite de “A Dama das Camélias”, de Dumas), faz planos para voltar a viver com Afredo, depois de recuperar-se. Mas está mesmo muito doente, sente que vai morrer e entrega a ele um retrato seu, para que este o dê para a próxima mulher por quem se apaixonar. E, claro, morre.
Desce o pano…
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