Os dados divulgados agora de manhã pelo IBGE são uma decepção para a turma do Brasil da “Roda Presa”
O Brasil cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2011, em relação ao último trimestre de 2010, ligeiramente acima do que era esperado pelos analistas de economia. E subiu 4,2% em relação ao primeiro trimestre daquele ano. A taxa de crescimento nos últimos 12 meses foi de 6,2 %.
O crescimento, desta vez, ocorre com mais força no investimento – que avançou 1,2%, quando no trimestre anterior havia crescido 0,4% – do que no consumo, que cresceu 0,6%, contra uma alta anterior de 2,3%. Já os gastos do Governo aumentaram em proporção bem inferior à expansão do PIB: 0,8%.
Ou seja, não foram estes gastos que puxaram a expansão da economia.
A massa salarial real, nos últimos 12 meses, cresceu 5,9%, em valores reais.
O pessoal da “Roda Presa” vai ter de esperar até agosto, quando saem os resultados do 2º trimestre para comemorar a redução do crescimento – ou talvez até uma ligeira retração – na comparação com o trimestre anterior. É o resultado esperado das medidas tomadas para segurar o corcoveio inflacionário com que o “mercado” testou o Governo Dilma na área econômica. Mas não no acumulado do ano, porque não há qualquer sinal de que não vão se confirmar as taxas de crescimento anuais entre 4 e 5%.
Coloco aí ao lado um quadro elaborado pelo IBGE com os números já divulgados sobre a expansão econômica no mundo, considerando os dados do primeiro trimestre de 2011. Só a Alemanha, que está “bombando” em meio à uma cambaleante Europa supera a taxa brasileira. Mas, repare, no gráfico não está ainda o crescimento da China, que foi de 2,3 no trimestre. Não tenho os números da Índia, com quem dividimos o núcleo dos “Brics”, mas não devem ter sido superiores aos brasileiros, já que houve uma ligeira desaceleração da economia daquele país, basicamente causada pela decisão de proteger seu setor mineral da exportação predatória.
Tomadas as rédeas de uma inflação forçada pelo crédito – mas também pelas pressões políticas – o Brasil tem tudo para ter um segundo semestre de crescimento significativo.
E que não é exagerado, se a gente pensar que o Brasil cresce mais porque, na verdade, está “tirando o atraso” de duas décadas em que aquele pessoal, o da “Roda Presa” estagnou a economia brasileira e nos fez patinar no desenvolvimento.
O Brasil cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2011, em relação ao último trimestre de 2010, ligeiramente acima do que era esperado pelos analistas de economia. E subiu 4,2% em relação ao primeiro trimestre daquele ano. A taxa de crescimento nos últimos 12 meses foi de 6,2 %.
O crescimento, desta vez, ocorre com mais força no investimento – que avançou 1,2%, quando no trimestre anterior havia crescido 0,4% – do que no consumo, que cresceu 0,6%, contra uma alta anterior de 2,3%. Já os gastos do Governo aumentaram em proporção bem inferior à expansão do PIB: 0,8%.
Ou seja, não foram estes gastos que puxaram a expansão da economia.
A massa salarial real, nos últimos 12 meses, cresceu 5,9%, em valores reais.
O pessoal da “Roda Presa” vai ter de esperar até agosto, quando saem os resultados do 2º trimestre para comemorar a redução do crescimento – ou talvez até uma ligeira retração – na comparação com o trimestre anterior. É o resultado esperado das medidas tomadas para segurar o corcoveio inflacionário com que o “mercado” testou o Governo Dilma na área econômica. Mas não no acumulado do ano, porque não há qualquer sinal de que não vão se confirmar as taxas de crescimento anuais entre 4 e 5%.
Coloco aí ao lado um quadro elaborado pelo IBGE com os números já divulgados sobre a expansão econômica no mundo, considerando os dados do primeiro trimestre de 2011. Só a Alemanha, que está “bombando” em meio à uma cambaleante Europa supera a taxa brasileira. Mas, repare, no gráfico não está ainda o crescimento da China, que foi de 2,3 no trimestre. Não tenho os números da Índia, com quem dividimos o núcleo dos “Brics”, mas não devem ter sido superiores aos brasileiros, já que houve uma ligeira desaceleração da economia daquele país, basicamente causada pela decisão de proteger seu setor mineral da exportação predatória.
Tomadas as rédeas de uma inflação forçada pelo crédito – mas também pelas pressões políticas – o Brasil tem tudo para ter um segundo semestre de crescimento significativo.
E que não é exagerado, se a gente pensar que o Brasil cresce mais porque, na verdade, está “tirando o atraso” de duas décadas em que aquele pessoal, o da “Roda Presa” estagnou a economia brasileira e nos fez patinar no desenvolvimento.
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