Paulo,
Ontem saiu uma nota na Folha On-line que trata a nova ministra da Dilma de “companheira de prisão” e só diz que ela é reitora de universidade escondido dentro da matéria.
Aqui está o link:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1044806-dilma-escolhe-ex-companheira-de-prisao-para-secretaria-das-mulheres.shtml
Hoje, no impresso, a Folha vai mais longe e lança a manchete: Ex-colega de cela de Dilma, nova ministra defende o aborto.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1044935-nova-ministra-da-secretaria-das-mulheres-defende-direito-ao-aborto.shtml
A história da ministra passou longe de ser contada.
Só há referência à biografia no fim da matéria.
O mais engraçado é que o mais perto que há de uma defesa do aborto na entrevista da Ministra para a Folha é quando ela diz: “Minha luta pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalecem”.
Hoje, a Ministra deu uma entrevista, muito boa por sinal.
Disse que é Governo (ou seja, adota a politica do Governo, da Presidenta) e que o aborto é questão de saúde pública; não é papel do Executivo legalizar ou não e, sim, do Legislativo.
Bruno Pavan, editor do Conversa Afiada
Em tempo: telefona o Vasco para lembrar que na edição impressa, a Folha transcreve entrevista da Ministra em trecho que trata de suas preferências sexuais. Taí, a Folha deveria fazer isso com todos os homens públicos: dar a idade e a preferência sexual. A começar pelo PSDB de São Paulo. E lembra o Vasco: e por que não colocar ao lado da assinatura de cada reporter e editor da Folha, também ? Inclinacao sexual e partidária. Seria otimo: Fulano/a de tal, bi, gay, hetero tucano/a roxo/a. Não deixe de ler: “Bolsa manda Folha embora – falta-lhe credibilidade “A Folha (*) poderia trazer ao debate do aborto a grande estadista chilena, Monica Cerra, que fez aborto no Chile e condenou no Brasil.
Seria uma perspectiva original à questão: no Chile, pode; no Brasil, não !Paulo Henrique Amorim
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