Nem bem se anunciou a (possível) nomeação do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) para o Ministério das Cidades, o Estadão já parte para cima do ministeriável.
“Aguinaldo Ribeiro favoreceu no Orçamento de 2012 o curral eleitoral da irmã, a deputada Daniella Ribeiro“, diz o jornal, dizendo que ele apresentou emendas que seriam destinadas a favorecer eleitoralmente a irmã.
Bem, o “curral eleitoral” é nada menos quea cidade de Campina Grande, de “apenas” 600 mil habitantes, só ligeiramente menor que a capital do Estado da Paraíba, João Pessoa. Campina é, inclusive, centro de uma região metropolitana de 23 municípios e a maior do interior do Nordeste.
E o que foi este terrível fisiologismo nepotista?
R$ 450 mil para equipar melhordois hospitais filantrópicos que realizam atendimento público na cidade. O Pedro I, fundado em 1932 pela maçonaria e o Escola, criado em 1965 por uma associação mantida pelo Governo da Holanda, que depois passou a ser administrado por brasileiros e é hoje onde são atendidos os acometidos por câncer na região, porque oferece quimio e radioterapia.
E mais R$ 330 mil para uma Universidade Federal ali localizada. Note, um órgão federal e uma universidade pública.
Ora, pode até se discutir se devem existir emendas parlamentares ao Orçamento, o que é considerado errado, com razão, por muitos. Mas o fato é que elas existem e quase todos os deputados as utilizam, individual ou coletivamente, através das emendas de bancada.
Se o Estadão quer ser coerente, deveria dizer que o líder do PSDB, deputado Bruno Araújo, aprovou uma emenda no valor de R$ 400 mil para beneficiar seu “curral eleitoral” da cidade de Brejo da Madre de Deus, em Pernambuco, para passar a patrol em dez quilômetros de estradas vicinais no pequeno município, de apenas 45 mil habitantes, onde o prefeito (e médico) Edson Souza deixa o Hospital Municipal José Carlos de Santana caindo aos pedaços, sem colchões ou lençóis e imundo, como você pode ver aqui.
Não conheço o deputado Aguinaldo, mas acho que ele fica bem, pelo menos nessa comparação de emendas parlamentares.
“Aguinaldo Ribeiro favoreceu no Orçamento de 2012 o curral eleitoral da irmã, a deputada Daniella Ribeiro“, diz o jornal, dizendo que ele apresentou emendas que seriam destinadas a favorecer eleitoralmente a irmã.
Bem, o “curral eleitoral” é nada menos quea cidade de Campina Grande, de “apenas” 600 mil habitantes, só ligeiramente menor que a capital do Estado da Paraíba, João Pessoa. Campina é, inclusive, centro de uma região metropolitana de 23 municípios e a maior do interior do Nordeste.
E o que foi este terrível fisiologismo nepotista?
R$ 450 mil para equipar melhordois hospitais filantrópicos que realizam atendimento público na cidade. O Pedro I, fundado em 1932 pela maçonaria e o Escola, criado em 1965 por uma associação mantida pelo Governo da Holanda, que depois passou a ser administrado por brasileiros e é hoje onde são atendidos os acometidos por câncer na região, porque oferece quimio e radioterapia.
E mais R$ 330 mil para uma Universidade Federal ali localizada. Note, um órgão federal e uma universidade pública.
Ora, pode até se discutir se devem existir emendas parlamentares ao Orçamento, o que é considerado errado, com razão, por muitos. Mas o fato é que elas existem e quase todos os deputados as utilizam, individual ou coletivamente, através das emendas de bancada.
Se o Estadão quer ser coerente, deveria dizer que o líder do PSDB, deputado Bruno Araújo, aprovou uma emenda no valor de R$ 400 mil para beneficiar seu “curral eleitoral” da cidade de Brejo da Madre de Deus, em Pernambuco, para passar a patrol em dez quilômetros de estradas vicinais no pequeno município, de apenas 45 mil habitantes, onde o prefeito (e médico) Edson Souza deixa o Hospital Municipal José Carlos de Santana caindo aos pedaços, sem colchões ou lençóis e imundo, como você pode ver aqui.
Não conheço o deputado Aguinaldo, mas acho que ele fica bem, pelo menos nessa comparação de emendas parlamentares.
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