Até ontem a tucanada dizia que precisava investigar a empreiteira Delta em todos os estados, desde já. A velha imprensa também dizia o mesmo.
O objetivo era constranger o PMDB, ao estabelecer como alvo um governador do partido, Sérgio Cabral, de forma a salvar um governador tucano, Marconi Perillo (PSDB-GO).
A manobra começou a desandar quando se deram conta de que Cabral não está no mesmo nível de Perillo, e sim de José Serra (PSDB-SP). Investigar a Delta nacional, o que poderá ocorrer com os desdobramentos da CPI, pegará o diretor da empreiteira em São Paulo, Heraldo Puccini Neto, atualmente foragido, com mandado de prisão. Este diretor assinou contratos milionários da Delta com Paulo Preto, na gestão de José Serra.
Quando o jornal "Folha de São Paulo" se deu conta disso, resolveu direcionar a pauta para outro lado, caçando fantasmas no gabinete do senador Vital do Rego (PB), também do PMDB, partido que a velha imprensa acha mais fácil de chantagear com notícias desfavoráveis, para impedir investigações sobre a revista Veja.
Funcionários fantasmas são deploráveis e devem ser repudiados, seja no Senado, seja em outros órgãos, por isso, bem feito que o senador Vital do Rego responda por essas nomeações. Aliás, vários vícios praticados no Senado são deploráveis, a ponto de se tornar defensável um regime unicameral. Mas causa estranheza a Folha jogar esse assunto em pauta misturando com CPI do Cachoeira, sabendo que, desde a crise dos atos secretos, a relação de servidores de cada senador é divulgada na Internet (aqui), e a Folha já poderia ter feito uma matéria destas há muito tempo, não só com este senador, como com outros, assim como o site Congresso em Foco fez com a farra das passagens aéreas.
Folha adota método Veja-Cachoeira de fazer "jornalismo"
A Paraíba tem dois outros senadores tucanos, que devem ter servido de fonte para a Folha. Se vasculhar o gabinete destes dois senadores, como fizeram com Vital do Rego, não deve causar surpresa se encontrar um ou outro fantasma.
Quando a Folha ataca seletivamente um grupo político para beneficiar outro, repete o esquema Veja-Cachoeira, cujo modus operandi era derrubar quem era obstáculo aos objetivos da organização criminosa, na expectativa de conseguir emplacar nomes que não ferissem os interesses da turma.
O objetivo era constranger o PMDB, ao estabelecer como alvo um governador do partido, Sérgio Cabral, de forma a salvar um governador tucano, Marconi Perillo (PSDB-GO).
A manobra começou a desandar quando se deram conta de que Cabral não está no mesmo nível de Perillo, e sim de José Serra (PSDB-SP). Investigar a Delta nacional, o que poderá ocorrer com os desdobramentos da CPI, pegará o diretor da empreiteira em São Paulo, Heraldo Puccini Neto, atualmente foragido, com mandado de prisão. Este diretor assinou contratos milionários da Delta com Paulo Preto, na gestão de José Serra.
Quando o jornal "Folha de São Paulo" se deu conta disso, resolveu direcionar a pauta para outro lado, caçando fantasmas no gabinete do senador Vital do Rego (PB), também do PMDB, partido que a velha imprensa acha mais fácil de chantagear com notícias desfavoráveis, para impedir investigações sobre a revista Veja.
Funcionários fantasmas são deploráveis e devem ser repudiados, seja no Senado, seja em outros órgãos, por isso, bem feito que o senador Vital do Rego responda por essas nomeações. Aliás, vários vícios praticados no Senado são deploráveis, a ponto de se tornar defensável um regime unicameral. Mas causa estranheza a Folha jogar esse assunto em pauta misturando com CPI do Cachoeira, sabendo que, desde a crise dos atos secretos, a relação de servidores de cada senador é divulgada na Internet (aqui), e a Folha já poderia ter feito uma matéria destas há muito tempo, não só com este senador, como com outros, assim como o site Congresso em Foco fez com a farra das passagens aéreas.
Folha adota método Veja-Cachoeira de fazer "jornalismo"
A Paraíba tem dois outros senadores tucanos, que devem ter servido de fonte para a Folha. Se vasculhar o gabinete destes dois senadores, como fizeram com Vital do Rego, não deve causar surpresa se encontrar um ou outro fantasma.
Quando a Folha ataca seletivamente um grupo político para beneficiar outro, repete o esquema Veja-Cachoeira, cujo modus operandi era derrubar quem era obstáculo aos objetivos da organização criminosa, na expectativa de conseguir emplacar nomes que não ferissem os interesses da turma.
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