No final de maio, a Alemanha vendeu títulos da dívida a juro zero. Foram ofertados 4,5 bilhões de euros em papéis de dois anos rendendo irrisórios 0,07% ao ano ao investidor . A procura por segurança nas burras germânicas, todavia, foi quase o dobro da oferta. Da mesma forma, nos EUA, o Tesouro consegue financiar o déficit público mastodôntico de US$ 1,5 trilhão/ano pagando taxas de 1,4% a.a (a inflação é da ordem de 2%). Há, portanto, cifras e circuitos que dão conforto a rigidez ortodoxa de frau Merkel responsável pela ruína de muitas nações. No sábado, a gerencia do euro aprovou um socorro 'generoso' à combalida Espanha. O volume do regalo, sintomaticamente, é idêntico ao total de capitais evadidos do país desde janeiro. Tudo se passa como se os mesmos US$ 150 bilhões que voaram para serem remunerados a taxas negativas nos centros hegemônicos do euro, saíssem de lá agora para fornecer oxigênio aos bancos espanhóis, a um custo de 4% ao ano, pagos pelo Estado; quer dizer, por toda sociedade, enforcada duas vezes com o seu próprio dinheiro. (LEIA MAIS AQUI )
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