O jornal Folha de São Paulo divulga nesta 4ª feira o resultado de sua ida a campo para medir o impacto da adesão de Paulo Maluf à candidatura Fernando Haddad. O tema interessa e o assunto é polêmico. Nada mais justo do que avaliar a sensibilidade da opinião pública à aproximação entre candidaturas que aspiram à prefeitura de São Paulo e o personagem carimbado da direita brasileira, com forte ascendência,ainda, no eleitorado conservador da capital. O plural candidaturas não é gratuito. A mesma Folha, em reportagem desta terça-feira, assinada por Mônica Bergamo, obteve de Paulo Maluf a seguinte revelação: "O Serra esteve em casa duas vezes -uma delas, há três semanas, com o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que é meu amigo. Conversamos sobre tudo. Mas não deu certo [o acordo com o PSDB]". É nesse ponto que a consulta torce o rabo e estica o bico. Terá o instituto da família Frias dotado a sua enquete da suficiente abertura de enunciados, de modo a permitir ao eleitor uma equidista ponderação diante da revoada ecumênica de candidatos em busca dos 90 segundos do PP, manejados élo ex-prefeito biônico de São Paulo? Tudo indica que o fracassado assédio tucano à casa de Maluf não foi ponderado nas questões.Eis as perguntas selecionadas pelo DataFolha: "Na semana passada, o ex-prefeito Paulo Maluf declarou apoio a Fernando Haddad. Na sua opinião, o apoio do ex-prefeito Paulo Maluf à candidatura de Fernando Haddad traz: 1) mais benefícios do que prejuízos; 2) mais prejuízos do que benefícios; ou 3) não traz benefícios nem prejuízos".A pesquisa questiona ainda se o PT agiu bem ou mal em buscar o apoio de Maluf e se Erundina se comportou bem ou mal ao desistir da chapa petista. (LEIA TAMBÉM AQUI: 'FOTOS, SÍMBOLOS E CARICATURAS')
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