Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

MÍDIA: COMO SERVIR A DEUS SEM TRAIR O DIABO?

*Passe Livre de volta às ruas nesta 4ª feira: o MPL convoca manifestações de protestos em SP contra a corrupção tucana no metrô

** quanto a lambança de 16 anos do PSDB e oligopólios encareceu o custo da passagem? Quanto atrasou a expansão da menor rede  entre as grandes metrópoles do planeta? Boa música e jornalismo progressista? 

Ouça:http://www.redebrasilatual.com.br/radio/capa/ao-vivo 


Nunca a sorte política do PSDB --seus caciques e derivados- dependeu tanto da indulgência da mídia conservadora como agora. E nunca, como agora esse centurião de todas as horas esteve tão frágil para ajudá-los. Aliviar ou não para um PSDB mergulhado até o nariz no conluio com oligopólios e corrupção no caso das licitações para compra de vagões do metrô, em São Paulo? A hesitação no ar é tão densa que dá para cortar com uma faca. Jorros de ambiguidade escorrem dos veículos impressos no café da manhã. Num dia, como na 4ª feira passada, a Folha escondeu o escândalo retirando-o da 1ª página. Na edição seguinte, porém, o jornal precipitou a publicação de um indício de envolvimento direto de José Serra com o cartel, em 2008. Jogou a informação no papel. Sem investigar a fundo, como deveria, e fez, quando o alvo eram lideranças progressistas. Não ouviu outros executivos de empresas participantes da mesma licitação, não biografou o braço direito do governador na operação denunciada pela Siemens. Não foi até Amsterdã ouvir testemunhas, refazer os passos de Serra. A pressa em veicular uma denúncia séria sem investigação anterior  -e tampouco posterior, sintetiza um certo desespero que perpassa todo o dispositivo midiático conservador nesse momento. A angústia deriva da difícil missão que os acontecimentos impõem ao jornalismo ‘isento' nos dias que correm. Como servir a Deus sem trair o Diabo? Foi o que tentou a Folha nesse caso. De um lado, mitigar a cumplicidade pública entre ela e Serra; de outro, ao comprometer o tucano, faze-lo de forma tão frívola, que levou o jornal a omitir até mesmo reportagens anteriores de sua própria lavra, que endossariam a denúncia da Siemens. Em 26 de outubro  de 2010, a  Folha revelou que seis meses antes da licitação dos lotes 3 e 8 da linha 5 (Lilás) do metrô, sua reportagem já tivera acesso aos nomes dos vencedores das obras. (LEIA MAIS AQUI)

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